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A REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.186 Palavras (13 Páginas)  •  221 Visualizações

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CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO

ALINE RANGEL MORÃO

MÁRMORE E GRANITO

SERRA

2014

ALINE RANGEL MORÃO

MÁRMORE E GRANITO

Trabalho do curso em Segurança do trabalho apresentado ao CEDTEC sob orientação do Professor Sergio Pereira Stulzer da disciplina de Processos Industriais com requisito para orientação de nota nos trabalhos específicos.

SERRA

2014

ALINE RANGEL MORÃO

MÁRMORE E GRANITO

Trabalho do curso em Segurança do trabalho apresentado ao CEDTEC sob orientação do Professor Sergio Pereira Stulzer da disciplina de Processos Industriais com requisito para orientação de nota nos trabalhos específicos.

BANCA EXAMINADORA

Prof.° Sergio Pereira Sturzer

SERRA

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................5

HISTÓRICO..................................................................................................6

FLUXOGRAMA BÁSICO..............................................................................7

FASES DE TRATAMENTO..........................................................................8

RISCOS OCUPACIONAIS..........................................................................11

IMPACTOS AMBIENTAIS..........................................................................14

REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS.................................................15

NORMAS APLICÁVEIS..............................................................................15

REFERÊNCIAS...........................................................................................18

INTRODUÇÃO

Este trabalho relata um processo industrial em geral das empresas de mármores e granitos, as rochas são recursos naturais de grande importância e valor para a construção civil. Elas possuem diversos tipos de aplicações, tanto de forma estrutural e de revestimento, quanto de forma ornamental, o que é mais comum. Quando usadas para fins decorativos, as rochas são submetidas a um intenso processo de polimento, garantindo uma superfície extremamente lisa e brilhosa. O Brasil, tais rochas ornamentais têm ampla utilização, seja em revestimento externo de prédios, bancadas, pias, pisos, etc. E esta utilização está em notável crescimento, devido a versatilidade deste tipo de rocha, podendo inclusive serem encontradas na natureza em cores variadas. Desta forma, engenheiros e arquitetos fazem uso cada vez maior de rochas decorativas em seus projetos. As rochas apresentadas, mármore (rochas metamórficas) e granito (rochas plutônica), são utilizados como ornamentais, mais do que qualquer outro tipo de rocha. Também relata a respeito do impactos que as empresas trazem a natureza e as doenças ocupacionais adquiridas pelos funcionários que nela trabalham.

1. HISTÓRICO

Registros históricos mostram que as rochas como o mármore e o granito começam a ser exploradas e utilizadas de forma ornamental e estrutural há cerca de 2500 anos a. C. Como povo pioneiro desta extração e utilização surgem os Egípcios, que fizeram uso destas pedras naturais como materiais para construção de seus famosos monumentos, como as Pirâmides do Egito e túmulos faraônicos. Por volta do século VI a.C, os Gregos realizaram obras de grande magnitude em mármore, como o Parthenon, o Templo de Zeus e como o Templo de Artemis com 127 colunas inteiramente de mármore. Durante a época do Império Romano, o uso de rochas para construções urbanas foi explosivamente ampliado, havendo muitas obras de arquiteturas e construções civis, tais como: Maison Carree, um santuário; Pont du Gard, uma ponte para transporte de água; Anfiteatro; Pantheon; Colosseum; etc. A pavimentação decorativa das calçadas feitas de rochas brancas e pretas, denominada mosaico, apareceu naquela época. Já na Idade Média, com melhores condições de transformação, o mármore e granito passaram a ser usados largamente nos interiores de casas, igrejas, pisos e cozinhas. Na era moderna da Europa, o mármore passou a ser utilizado como matéria prima para confecções de móveis luxuosos. Nesta época, houve o aparecimento de indústrias modernas, que logo se espalhou por toda a Europa. Mas foi apenas no século XIX que esses produtos luxuosos foram exportados para o Brasil. No século XX, ocorreu uma grande evolução na tecnologia de corte, polimento, reformas e aplicações das rochas. O corte utilizando diamante permitiu que as rochas tomassem formas inovadoras, como chapas polidas de espessura e tamanhos definidos que foram utilizados para revestimento de paredes, pilares, pavimentos, colunas, peitoris, etc.

Atualmente, as rochas ornamentais fazem um papel indispensável para a beleza de construção urbana, constituindo recurso natural importante na mineração, aplicação à construção civil e na economia. No Brasil existem inúmeras jazidas de rochas ornamentais de excelente qualidade e imensa reserva. Entretanto, só a partir do século XXI que começou a introdução dos equipamentos com tecnologia necessária para extração e produção destas rochas. Assim o Brasil passou a ser um dos grandes exportadores de mármore e granito do mundo.

2. FLUXOGRAMA BÁSICO

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2. FASES DE TRATAMENTO

2.1.Divide-se em três fases:
- Extração: Consiste em extrair a pedra;
- Desdobramento: É a fase onde é cortada em blocos e chapas;
- Beneficiamento: Consiste no polimento das chapas.

2.2. EQUIPAMENTOS. Os equipamentos básicos são:
- Máquina Polimento;
- Máquina de fio dimantado;
- Máquina manual de corte;
- Bitolador;
- Cortadoras de grande espessura;
- Perfuratrizes;
- Jet-flame;
- Pás carregadeiras;
- Tratores de grande porte;
- Caminhões, etc...

2.3. MÃO DE OBRA. É variável de acordo com a estrutura a ser adotada pelo empreendedor.

2.4. OS INSUMOS. Em serrarias de mármores e granitos os insumos utilizados são: Granalha, Lâmina, Cal, Borra de carbureto, Água, Energia.
- Mistura Abrasiva. Basicamente, a mistura abrasiva é composta por água, cal ou carbureto (borra) e granalha. A água tem por função dar fluidez à mistura, permitindo a condução e alimentação do elemento abrasivo e a retirada dos resíduos do processo; o cal ou carbureto serve como elemento desaerador, que impede a oxidação da granalha e também como espessante e homogeneizador da mistura; a granalha é o elemento abrasivo, agente principal do corte.
- Granalha. São fragmentos metálicos de ferro fundido ou de aço. É fabricada nos formatos esféricos e angular, com diferentes dimensões (granulometria). As granalhas são especificadas de acordo com a sua forma e dimensão granulométrica.
Indicações para seleção de granalha.
- Tipo.
Angular: Possui maior poder de abrasão (corte)
Esférica: Possibilita melhor rolamento da lâmina sobre o bloco.

- Granulometria.
Maior: Maior durabilidade – pior acabamento superficial da chapa.
Menor: Menor durabilidade – melhor acabamento.

- Material.
Ferro Fundido: Menor durabilidade, menor resistência ao esmagamento; recomendada para uso em material “mais mole”.
Aço: Maior durabilidade, maior resistência ao esmagamento; recomendada para uso em material “mais duro”.

2.4. TIPOS DE PROCESSOS.
- Flameados: neste processo, o Mármore e o Granito é queimado utilizando-se oxigênio, fogo e água. O resultado é um material áspero, porém com um acabamento muito especial.
- Levigado: neste processo, o Mármore e o Granito não tem o polimento concluído, ou seja, apenas se usa os grão iniciais do polimento. O resultado é um material não áspero, porém sem o brilho do polimento.
- Jateado: neste processo, o Mármore e o Granito recebem um forte jato de areia e granalha, resultando num material anti derrapante.
Apicoados: neste processo, o Mármore e o Granito é picotado por pícolas, resultando num material áspero, porém com um acabamento muito peculiar e menos áspero que o flameado.

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