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A Relação Família E Escola

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Por:   •  6/2/2015  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  555 Visualizações

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PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Pais e Educadores : quem tem tempo de educar? Porto Alegre: Mediação, 2007.

ECA. Estatuto da Criança e do Adolescente Pará. Belém: CEDCA/SETEPS, 2002.

LÓPEZ, Jaume Sarramoni. Educação na família e na escola . São Paulo: Loyola, 2002.

Para que se tenha uma educação de qualidade, é necessário que a família esteja presente nos mais diversos tipos de atividades que os educandos venham a praticar no contexto escolar. Tal relação deveria ocorrer através da reciprocidade de ambos os lados, de forma com que a sua finalidade seja exclusivamente a melhoria dos processos de aprendizagem dos alunos.

Para Castro e Regattieri (2009), a família tem um conceito amplo , pois é nela que acontecem todos os cuidados básicos, como saúde, alimentação, higiene, afeto, primeiras descobertas etc. A família é o primeiro meio de socialização de uma criança, onde se desenvolvem relações de cunho afetivo, social e cognitivo que estão interligadas com a convivência do grupo familiar.

Dessa forma, a família é a principal responsável por incorporar as mudanças sociais ocorridas com o tempo, pois com ela a criança aprende a trabalhar e resolver conflitos, a controlar as emoções, a expressar sentimentos, a lidar com o diferente e com as indiferenças da vida. E, esses aprendizados têm repercussão direta em outros ambientes, como na escola que funciona também como uma instituição fundamental para o individuo, na sua construção como ser humano e para a evolução da sociedade e da humanidade.

Para Paulo Freire (1997), a escola precisa resgatar seu verdadeiro papel , fazendo com que entendam que ser professor é muito mais amplo do que ser babá ou substituto dos pais. O ato de educar vai muito além do ensinar boas maneiras, escrever e ler. Educar é criar consciência crítica e formar um cidadão em cada um de seus alunos.

Na escola a aprendizagem ocorre de forma sistematizada , formando um local rico em troca de informações, onde deve estar sempre em sintonia com a família, pois essas duas instituições tem como foco comum assegurar a formação do individuo em um ambiente saudável e recíproco em aprendizagem.

Vigostsky (1982) fala que a aprendizagem ocorre do meio externo para o meio interno, ou seja, que o lugar onde a criança está inserida tem grande influência na sua aprendizagem, assim o ambiente familiar e a escola, que são locais onde a criança passa a maioria do seu tempo devem estar interligados para que um colabore com o trabalho do outro, em prol de uma aprendizagem de qualidade.

Dessa forma, a escola funciona com uma instituição que dá preferência as atividades que visam, de fato, a aprendizagem e o desenvolvimento do educando, onde deve-se levar em consideração os aspectos e padrões sociais de relações culturais, afetivas e históricas, para que assim , seja empregadas as experiências vivenciadas no convívio familiar, em busca de uma melhor elaboração de conhecimentos científicos trabalhados na escola.

Portanto à família deve estar presente, não somente no momento da aprendizagem do educando, mas também , ao tipo de educação que lhe é fornecido no ambiente escolar. Em decorrência disto, ambas podem e devem trabalhar em prol do processo ensino- aprendizagem do educando. O ideal é que a escola defenda o exercício da democracia tornando assim a participação da família mais eficaz. Segundo Gadotti, (1993, p. 17):

A gestão democrática da escola implica que as comunidades, os usuários da escola, sejam seus dirigentes e gestores, e não apenas seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola.

Rodrigues (2004) afirma, que ao adotar uma postura didática pedagógica democrática, é criado um ambiente onde o dialogo flui, na construção de um processo de respeito pelo conhecimento e valores que as famílias possuem, evitando qualquer tipo de preconceito e favorecendo a participação dos componentes da instituição familiar em diferentes oportunidades, estimulando o diálogo com os pais e possibilitando-lhes, também, obter um ganho enquanto sujeitos interessados em evoluir e se aperfeiçoar, como seres humanos e cidadãos compromissados com a transformação da realidade.

A construção da interação entre as escolas e as famílias significa haver um considerado grau de reciprocidade entre ambas e também de abertura para diálogo sobre os mais diversos temas. É importante perceber, em cada contexto, quais os papéis a serem desempenhados e suas responsabilidades. Dessa forma, a educação não é apenas responsabilidade da escola e sim, de ambas as partes, trabalhando a educação na escola e em casa.

Segundo Freire (1999), "a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda ’’. Então, partindo da afirmação de Freire, faz-se a reflexão de que escola e família precisam estar unidas para um melhor aprendizado dos educandos.

É importante que o pedagogo trabalhe a construção dessa relação juntamente com a gestão da escola e dos outros professores, dessa forma estarão incentivando dentro de sala de aula e do ambiente escolar que a família esteja sempre em interação com a escola e professores.

Ou seja, tanto a escola como a família são responsáveis pelo desenvolvimento do indivíduo. Neste sentido, Dessen e Polonia (2007, p. 27)dizem que:

É importante ressaltar que a família e a escola são ambientes de desenvolvimento e aprendizagem humana que podem funcionar como propulsores ou inibidores dele. Estudar as relações em cada contexto e entre eles constitui fonte importante de

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