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A TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO

Por:   •  29/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.363 Palavras (10 Páginas)  •  1.386 Visualizações

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FACULDADE DE TEOLOGIA HOKEMÃH

FATEH

 

           TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO

Essa é uma pequena contribuição desta também estudante da Palavra de Deus para o estudo da matéria em questão, mas é forçoso lembrar que  uma apostila não deve ser usada como única fonte de consulta. Ela não esgota o assunto, como, de resto, nenhum autor, e serve apenas como roteiro para seus estudos! A palavra de ordem para o estudante da Bíblia é pesquisar, pesquisar, pesquisar, tudo isso envolvido em “temor ao Senhor”, “oração” e “respeito ao texto bíblico”.

I. TEOLOGIA BÍBLICA DA REVELAÇÃO

Introdução: Revelar significa tirar o véu ou remover a coberta que envolve um objeto e expô-lo. (Aurélio: Fazer conhecer; declarar, divulgar. Denotar, patentear, mostrar; fazer conhecer sobrenaturalmente).

                A revelação de Deus no AT é manifestada através de uma obra de homens inspirados e orientados por Deus na transmissão da mensagem divina, mas não como agentes passivos, situação em que Deus teria ditado, palavra por palavra, as Escrituras.

1. Aos hebreus

                A revelação divina apresenta-se como algo natural, em que desde sempre mantêm comunhão com Deus, sem precisar de argumentos para provar sua comunicação com Deus.

                Também não se preocupam em provar como Deus pode ser conhecido. Assim como não questionam sua própria existência, também não questionam a existência e realidade de Deus.

Os profetas, portadores diretos da mensagem divina, demonstram constantemente uma interferência do Espírito de Deus que se apodera deles e lhes dá entendimento e poder, diferentemente do êxtase grego, em que a psiquê deixava o seu corpo e vagava longe dele. Não há no AT a idéia de um profeta extasiado recebendo a revelação de Deus.

A concepção de transcendentalismo que se interpreta na comunicação divina não pertence ao contexto dos profetas. Há uma consciência geral de que Deus é transcendente e espiritual. Não se tenta provar uma semelhança necessária entre o Criador e a criatura.

O profeta no AT vive seu contexto social, envolvido nos problemas sociais do seu povo. Assim, apesar de se interessar pelos problemas comuns do povo, também expressa o significado de Deus para o seu cotidiano, em que apalavra de Deus representa para ele o passado, o presente e o futuro, interpretando e aplicando apalavra revelada do Senhor às condições política e religiosa de seus contemporâneos.

Assim vista, a mensagem da justiça divina, interpretada pelos profetas bíblicos, tem valor eterno e aplicação universal na solução dos problemas da injustiça das gerações sucessivas  da humanidade.

2. A revelação de Deus nas Obras da Criação

O AT não faz distinção entre revelação geral ou natural, e a revelação direta aos escritores da Bíblia. (1 Sm 7.10).

A manifestação divina é reconhecida tanto na natureza quanto na palavra dos profetas. Apesar de não haver a palavra natureza, as obras de Deus são reconhecidas no mundo físico pelos escritores bíblicos. Assim, por serem obras de Deus, a Teologia do AT condena veementemente a veneração dos elementos criados, prática comum entre os povos que circundavam o povo de Israel. (2 Rs 17.16).

A natureza é também o veículo divino para revelar sua própria grandeza (Am 5.8; Jó 38; Is 40.12 e 26; Pv 8.22 e segs.;  Sl 104).

A história dos hebreus revela que, para os judeus, não existe possibilidade de o homem sozinho, sem revelação divina, descobrir, nas obras da natureza, evidências sérias da existência de Deus. (Jr 30.21).

3. Deus se revela diretamente aos escritores bíblicos.

Para o judeu do AT, a fé e a razão estão presentes nas experiências humanas, mas o conceito da revelação, no sentido restrito, é único da Bíblia. Assim, é Deus quem se revela ao homem, e não este, em seu esforço intelectual, que consegue chegar-se ao Ente Santo.

Conhecimento racional X revelação divina:

A revelação incompleta de Deus como realidade do povo: A mensagem de cada escritor era limitada pela capacidade do autor e pelas circunstâncias religiosas do povo da época.

Consciência da revelação progressiva de Deus.

Caráter pessoal revelado no nome. No AT (Êx 3.11-15 – Nome; Êx 33.11-Amigo; Êx 33.19 – Bondade, 1 Rs 1.29, Sl 9.9 – Comunhão).

4. Distinção entre Revelação e Inspiração.

Revelação: obra exclusiva de Deus. É a comunicação do conhecimento de Sua Pessoa, de seus propósitos e da sua vontade. O homem natural é incapaz de descobrir, por seu intelecto, as verdades divinas.

Inspiração: habilitação concedida por Deus aos escritores que produziram os livros da Bíblia. Significa a atuação do Espírito de Deus no espírito de homens idôneos escolhidos especialmente para esse fim.

Diferença entre revelação e a êxtase grega:

- Para os gregos, o espírito deixava o corpo e vagava...

- Não há nas Escrituras um profeta extasiado e fora de si (no caso, não pode ser considerado o relato de Paulo em 2 Coríntios 12.3-4, pois já tinha sofrido muita modificação o conceito de vida após a morte em seu tempo).

= AUTORIDADE DAS ESCRITURAS HEBRAICAS (Cabtree, p. 53).

1. É a autoridade da verdade moral e religiosa, que transcende a esfera científica.

2. Certas partes não têm autoridade universal, mas serviram para orientar o povo do concerto em relação às outras nações, no período formativo de treinamento para receberem a revelação divina, livres das inferências das superstições e idolatrias dos povos vizinhos.

- Não fazem parte das verdades eternas e imutáveis das Escrituras. Essas partes tiveram autoridade limitada e temporária.

Exemplos:         I. Temporárias: Lv. 16:8; 12:1-6 (ver Lv. 17:7; 20:27).

II. Imutáveis: Os dez mandamentos,

Alguns conceitos importantes:

TEOGONIA: doutrina do nascimento das divindades

Revelação para Israel – os Israelitas

O conhecimento de Deus nas Escrituras antecede a Lei de Moisés (Gn 35.7)

- Conhecimento de Deus = conduta ética. Um entendimento intelectual, um relacionamento pessoal e emocional. Obediência à Sua Aliança e Mandamentos Ver Jó (Jó 42 - conhecia só de ouvir. Ver ainda Jeremias 22.15-16)

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