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A descoberta do pré-sal: novos desafios

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Por:   •  25/3/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.900 Palavras (8 Páginas)  •  350 Visualizações

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TRABALHO DE SOCIOLOGIA:

PRÉ-SAL E O DESENVOLVIMENTO QUE PODE PROPORCIONAR AO RIO DE JANEIRO

Aluno: Matheus Coutinho

Professor: Cristiano Leão

Turma: 3º ADM

ÍNDICE

1. Introdução

2. Desenvolvimento

2.1. A descoberta do pré-sal: novos desafios

2.2. A distribuição dos royalties do pré-sal

2.3. O leilão do pré-sal

3. Conclusão

4. Referências bibliográficas

INTRODUÇÃO

O tema do trabalho é o pré-sal e o desenvolvimento que poderia proporcionar à cidade do Rio de Janeiro Neste trabalho, o pré-sal terá definição – tratando-se de petróleo –, como será o processo de extração do petróleo sob o oceano e várias outras informações sobre o assunto recolhidas por meio de pesquisas na internet. O objetivo é informar sobre o assunto e, de certo modo, falar sobre o desenvolvimento que poderia proporcionar para a cidade e para o país inteiro.

O petróleo é utilizado há muito tempo, tendo várias novas utilidades com o passar dos anos. Já foi utilizado, no Antigo Egito, para iluminação noturna, na impermeabilização de casas e até mesmo no embalsamento das múmias.

Com o processo de industrialização, novos métodos foram descobertos para se extrair o petróleo – já que, com o passar dos anos, ele não mais jorrava naturalmente do da terra – e também novos métodos para sua utilização como para a produção de borracha, por exemplo, e também plásticos, mas principalmente usado como combustível para automóveis atualmente, e o Brasil é um dos países mais desenvolvidos para a atividade de extração do petróleo e, principalmente, do pré-sal.

A descoberta do pré-sal: novos desafios

O pré-sal é o petróleo descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo.

No Brasil, a primeira descoberta de bacia de pré-sal foi anunciada em 2006, e, em 2010, houve extração de 170 mil barris. A estimativa hoje é de que haja mais 80 bilhões de barris, além dos 30 bilhões já confirmados, que estão dispostos em várias bacias ao longo do país, mas tal estimativa em uma época de economias em crise e com recursos se tornando limitado, possuir uma grande reserva de petróleo torna-se perigoso. Só os Estados Unidos da América já consome cerca de 7 bilhões de barris ao ano, 21% do consumo diário mundial que é de 90 milhões de barris/dia. Então, para evitar confrontos, é preciso formular uma nova legislação, que permita ao nosso país ter controle desses recursos, e não acabar em guerra.

Para extrair o óleo e o gás natural da camada pré-sal, será necessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2.000 metros, uma camada de 1.000 metros de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000 metros de sal. É um processo complexo e que demanda tempo, dinheiro e tecnologia. Ou seja, apesar da grande descoberta que pode proporcionar várias, muitas oportunidades aos brasileiros, desafios surgiram para que seja possível a extração de petróleo. Alguns deles são:

• A profundidade em que ele se encontra, por exemplo, já é uma dificuldade, pois chega a superar 7 mil metros. Ele encontra-se abaixo de 2 quilômetros da água, mais 2 quilômetros de rocha e, a outra parte, mais dois quilômetros abaixo de sal.

• O próprio sal pode ser um problema, pois requer tecnologias para que seja possível extrair através do mesmo. E é um problema que leva ao próximo.

• O custo. Com a profundidade em que se encontra e o sal também como obstáculo, as indústrias brasileiras terão de investir em tecnologia para possibilitar a extração do óleo e o gás natural da camada de pré-sal.

Sem contar que alguns ambientalistas e pensadores se opõem à essa forma de adquirir recursos, quanto ao investimento na exploração do Petróleo. Eles acreditam que isto pode tornar o Brasil um vilão do aquecimento global. Contrariando, então, o pensamento desse grupo, o governo brasileiro decidiu apostar nesse meio que produz consequentemente poluição por meio dos seus derivados. Por exemplo, o enxofre e outros gases que poluem a atmosfera, também os vazamentos e acidentes que espalham grande quantidade de petróleo no oceano, matando muitas espécies animais e vegetais.

Fatores, estes, que devem ser levados em conta ao se tomar esta decisão importante, pois os benefícios conseguidos por meio deste óleo tão precioso podem, em um futuro próximo, levar o país a um futuro contrário às expectativas.

E então, ficam nessa disputa de ideais. Por outro lado, mesmo com tais dificuldades, para muitos, vale a pena enfrentar as dificuldades. O petróleo reservado nas camadas de pré-sal tem sua qualidade conservada pela camada de sal, sendo ainda petróleo de baixa densidade e acidez, baixos teores de enxofre – fator importante, já que facilita no refinamento, além de produzir mais derivados finos e poluir menos quando refinado. Essas são características de petróleo de alta qualidade e maior valor no mercado.

A divisão dos royalties do pré-sal

O termo “royalties” se refere a uma indenização ao proprietário, mas não se aplica a qualquer atividade econômica, apenas àquelas que se baseiam na extração de recursos limitados da natureza. É a extração desse tipo de recurso natural e não os seus possíveis impactos no ambiente e na economia que geram direito a royalties.

Com a descoberta do pré-sal, a distribuição dos royalties no Brasil teve de ser totalmente reformado, já que, com isso, o quadro muda totalmente. As atuais reservas de petróleo do Brasil somam cerca de 14 bilhões de barris, mas o pré-sal pode elevar essa cifra para pelo menos 70 bilhões.

No Brasil, o valor arrecadado pelos royalties do petróleo foi dividido

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