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ADM Trabalho Individual

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Por:   •  8/11/2013  •  2.049 Palavras (9 Páginas)  •  428 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Esse trabalho acadêmico tem por objetivo estabelecer parâmetros com pesquisas e aprofundamentos em vários aspectos da família Klein, com Samuel Klein entrou no mercado de trabalho e como enfrentou os desafios de um administrador, que elaborou toda a política de relacionamentos de familiaridade e dedicação ao cliente, com seu estilo de gestão. Com 60 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia, com mais de 56 mil colaboradores, tem mais de 500 filais e presença em 15 Estados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste (SP, RJ, MG, GO, PR, SC, MS, MT, TO, ES, BA, SE e CE), além do Distrito Federal.

As características do processo de fusão das Casas Bahia com o Grupo Pão de Açúcar apontado quais as principais mudanças e os motivos pelos quais a nova gestão de Viavarejo enfrenta.

Identificando qual é o tipo de estrutura de mercado estas empresa (Ponto Frio e Casas Bahia) atua ou esta inserida, motivos que a inserem.

Tendo conhecimento da cultura das empresas como os valores de sua missão e sua visão empresarial.

2 PRIMEIRO DESAFIO

Historia das casas Bahia

Samuel Klein, criador e gestor da maior rede de varejo do país, é protagonista de uma história cheia de luta pela sobrevivência que começou numa aldeia da Polônia. Em 1952, quando Samuel Klein chegou Brasil, instalando-se em São Caetano do Sul, na região do ABC paulista, Na bagagem, além da família, trazia o sonho de prosperar em um país onde, principalmente, se podia viver em paz.

Com US$ 6 mil no bolso, Samuel comprou uma casa e uma charrete. Com a ajuda de um conhecido que transitava bem pelo comercio do Bom Retiro, adquiriu uma carteira de 200 clientes e mercadorias- roupa de cama, mesa e banho. De porta em porta, começou a mascatear pelas ruas. Quando alguém dizia que não podia pagar, logo lhe ofertava condições: ficar com o produto e pagar em prestações, tudo no crediário.

Cinco anos depois, em 1957, comprou sua primeira loja, no centro de São Caetano do Sul, que chamou de “Casas Bahia” em homenagem aos imigrantes nordestinos que haviam se deslocado para região em busca de trabalho na indústria. Aumentou a variedade de produto e começou a negociar com móveis, colchões de algodão, entre outros itens. A clientela não demorou muito a frequentar a loja para pagar suas prestações e, lógico, adquirir novas mercadorias. Era o inicio de um império que foi conquistado cada vez mais clientes e mercados até se transformar na potência dos dias de hoje.

A maior sabedoria de Samuel foi além de enxergar as necessidades do mercado de trabalho e entender o povo das classes menos favorecidas e passando adiante seus ensinamentos e suas experiências para os membros da gestão e seus familiares.

Tem um modelo de gestão sofisticado sustentado por três pilares: enorme poder de campo, gestão financeira impecável e uma grande publicidade. È muito parecida com a teoria clássica.

Tem uma grande organização no trabalho em equipe, a maneira em que Samuel Klein diz respeito a gestão empreendedora, tinha visão mostrando que estava na hora de fazer muitas mudanças e também de correr atrás de clientes levando os seus produtos com facilidades e facilitando o pagamento em varias vezes.

Na sua empresa os funcionários sentem-se respeitados e apoiados é uma empresa onde tem como tradição atender as classes baixas valorizando e compreendendo o ser humano.

O processo de fusão das Casas Bahia com o grupo Pão de Açúcar, forma a gestão sofreu impacto em relação ao modelo anteriormente praticado pela família Klein.

Em 2009, o grupo Pão de Açúcar anunciou a aquisição do Ponto Frio. A compra colocou o Pão de Açúcar na liderança do varejo brasileiro, com cerca de R$ 26 bilhões de faturamento e mais de mil lojas e 79 mil funcionários. No mesmo ano, o Pão de Açúcar comprou as Casas Bahia, e integrou os negócios no setor de varejo de bens duráveis.

Da fusão entre Casas Bahia e Ponto Frio surgiu a Via Varejo, que é controlada majoritariamente pelo Pão de Açúcar, e tem como segundo maior sócio a família Klein, que era dona das

Tamanha importância e sucesso da Casas Bahia levaram o grupo Pão de Açúcar a anunciar sua compra. Através do acordo firmado os negócios no setor de varejo e bens de serviço duráveis da Casas Bahia passariam a ser integrados à Globex, controladora do Ponto Frio.

PÃO DE AÇÚCAR E CASAS BAHIA REVEEM CONTRATO DE FUSÃO

O motivo? A família Klein considera que a Casas Bahia foi subvalorizada na negociação. No encontro, não faltaram momentos de tensão, conta uma fonte que acompanhou as conversas.

Quando foi anunciada a fusão entre as duas operações, estava certo que os termos do acordo não eram claros. Ambas as empresas trabalhavam com a possibilidade de gargalos no contrato, produto da falta de tempo e que seriam corrigidos, como admitiu na época Abílio Diniz.

Afinal, foram apenas três meses entre o encontro, propondo uma negociação, e a assinatura do acordo no dia 4 de dezembro, que foi antecipada por pedido do Pão de Açúcar.

A empresa temia que a notícia vazasse. Por isso, o acordo foi fechado sem due dilligence, processo de auditoria que deveria ter sido feita nos números da Casas Bahia.

O contrato até contava com cláusulas de proteção para o Pão de Açúcar, caso os problemas da empresa fechada fossem maiores do que se poderia imaginar. Mas não havia nada sobre os direitos de desistência da Casas Bahia, caso o acordo não se mostrasse vantajoso.

E a primeira crise veio justamente quando as empresas tentaram aparar estas arestas. A família Klein trocou o comando da Casas Bahia por uma fatia de participação minoritária no Grupo Pão de Açúcar, o que surpreendeu o mercado.

Com a fusão, Abílio Diniz transformou o Pão de Açúcar na maior rede de varejo do país. Michael Klein garantiu a perpetuação da marca Casas Bahia. Aparentemente, só sobreviver à história não é suficiente. Faltou equilíbrio, segundo um advogado que está acompanhando as negociações. E por equilíbrio, leia-se dinheiro.

A primeira conversa foi produtiva. "Foram relacionados alguns pontos a serem reavaliados para que os lados cheguem a um bom termo", afirmou um executivo. O primeiro ponto é sobre uma nova avaliação dos ativos envolvidos na negociação, como o valor da indústria de móveis Bartira.

Desse modo, após seis meses de renegociação de valores e algumas condições contratuais, os dois grupos chegam a um novo acordo de fusão, gerando uma

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