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ANALISE DE MERCADO

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Por:   •  22/5/2014  •  1.947 Palavras (8 Páginas)  •  287 Visualizações

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Análise de Mercado

Tida como a mais antiga, a cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais consumida pelo homem, seja este jovem, adulto e até mesmo adolescente. No decorrer dos anos a cerveja mostrou-se possuir no mercado, consumidores fiéis e cada vez mais essa escala de consumidores vem crescendo A cerveja é a bebida mais consumida pelos brasileiros quando se comparam bebidas pelo número de doses consumidas.

ANO PRODUÇAO (MILHOES DE HL) CONSUMO (L/HAB/ANO)

1990 54,5 36,1

1991 58 38,7

1992 47,7 31,3

1993 50,9 32,9

1994 65 41,5

1995 80 50,3

1996 80 49,7

1997 81 49,9

1998 81 49,2

1999 78 46,9

2000 82 48,5

2001 84,5 49

2002 84,1 48,2

2003 82,2 46,5

2004 85 46,8

MARCA PRIMEIRA PREFERÊNCIA SEGUNDA PREFERÊNCIA

Frequência Percentual Frequência Percentual

Antártica 69 45,7 36 23,8

Brahma 5 3,3 15 9

Kaiser 26 17,2 13 8,6

Nova Schin 9 6 27 17,9

Skol 23 15,2 34 22,5

Outra 19 12,6 26 17,2

Total 151 100 151 100

Os brasileiros mais jovens, entre 18 e 24 anos, bebem geralmente em quantidades maiores do que aqueles com 60 anos ou mais. No grupo dos adultos que bebem, 60% dos homens e 33% das mulheres consumiram 5 doses ou mais. Por isso, a população jovem e as pessoas de baixo poder aquisitivo compõe em sua maioria o mercado brasileiro de cervejas.

Esse mercado é amplamente afetado pela sazonalidade com vendas mais significativas durante o verão e feriados regionais. No caso brasileiro, os volumes tornam-se mais robustos no quarto trimestre do ano, por causa da estação do ano e das festividades do período.

O consumo anual de cerveja no Brasil tem sido, em média, em torno de 8,3 bilhões de litros, nos últimos quatro anos. As indústrias cervejeiras empregam mais de 150 mil pessoas, entre postos diretos e indiretos, e investiram, nos últimos cinco anos, mais de R$ 3 bilhões, com 10 novas plantas industriais entrando em operação, além de ampliações e modernizações em fábricas já existentes.

Na verdade, o que motiva as grandes companhias brasileiras a ingressar nesse ramo de mercado é a possibilidade de atingir melhores margens de lucro e conquistar maior fidelidade às marcas vendidas. Contudo, ainda representam uma pequena porcentagem do mercado, embora evidenciem a existência de novas oportunidades para aumento no consumo per capita.

Os canais de comercialização de cervejas podem ser classificados em consumo local (bares, restaurantes, lanchonetes e casas noturnas), tradicional (pontos-de-venda tais como padarias, mercearias e armazéns), supermercados, hipermercados e auto-serviço (estabelecimentos que contam com pelos menos uma caixa registradora e no qual o consumidor pode servir-se sem a presença do vendedor).

Segundo dados da ACNielsen, em 2004, os canais de comercialização tradicional e consumo local, também chamados de “pontos frios”, responderam por 70% do volume de vendas do setor, 74% em valor, e estão espalhados por aproximadamente 1 milhão de pontos-de-venda no Brasil. Já o terceiro grupo engloba em torno de 30% do volume total, 26% em valor, e está dividido em 70 mil diferentes pontos. Mesmo com a venda em supermercados não sendo rentável aos produtores, estes utilizam esse canal de venda como uma forma de contribuir para a exposição das marcas de seus produtos.

De acordo com a Datamark, as embalagens de vidro retornáveis de 600 ml respondem por aproximadamente 68,5% do volume comercializado; e as embalagens de vidro descartáveis tipo long neck representaram 3%. Cerca de 4% são vendidas sob a forma de chope. A utilização de latas ainda é reduzida, em torno de 25%,

apesar do crescimento verificado nos últimos anos.

Esse aumento tem ocorrido em função da decisão dos supermercados de reduzir

as vendas em garrafas retornáveis. Todavia, o processo de substituição de embalagens retornáveis por descartáveis, no caso específico de garrafas PET e long neck, pode ter seu ritmo desacelerado, em função do projeto de lei apoiado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), no qual se estabelece que 80% da produção de cerveja sejam engarrafadas em embalagens retornáveis. Com isso, estima-se que haveria uma diminuição na geraçãode lixo urbano, além de uma possível redução em até 25% no preço final pago pelo consumidor, pois o custo associado a essas embalagens é mais baixo.

O interior do estado de São Paulo ou interior paulista é uma designação informal para se referir a região que abrange todo o estado de São Paulo, exceto a Região Metropolitana de São Paulo e a costa litorânea paulista.

O interior tem destaque por possuir um conjunto cultural muito rico, inclusive com vários sotaques próprios e diferentes daquele da região metropolitana da capital e do litoral paulista.

Essa área é fortemente industrializada e caracteriza-se por sua economia forte e bastante diversificada, sendo uma das regiões mais ricas da América Latina. Cerca de 1/4 do PIB do interior se concentra na Região Metropolitana de Campinas. O interior paulista destaca-se por apresentar uma boa infraestrutura, tornando-se um polo de atração de investimentos.

A primeira década do século XXI termina registrando o enorme sucesso comercial do ramo da indústria das cervejas no Brasil, apesar da crise econômica mundial (talvez, um pouco por esta influenciada). "Nunca neste país se vendeu (e se bebeu, naturalmente) tanta cerveja como agora". Pode-se estimar que a produção de cerveja no Brasil dobrou nos últimos dez anos, acompanhando a curva

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