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AS ORGANIZAÇOES VISTAS COMO

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Por:   •  3/11/2013  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  288 Visualizações

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As organizações vistas como organismos

Essa é uma metáfora entre as organizações e os organismos vivos, onde se percebe claramente suas semelhanças. É possível afirmar que as organizações vivem em um ambiente contingencial onde tudo depende de algo, tudo existe em função de algo. Exatamente como na natureza onde pequenos atos podem destruir um ecossistema inteiro, na organização não é diferente, nossos atos dentro da empresa, ou em qualquer outro ambiente, certamente terão reflexos positivos ou negativos.

Como na natureza, é possível identificar diferentes tipos de organização, em diferentes tipos de ambientes, onde temos organizações mais flexíveis, ou seja, que se adaptam melhor a diferentes tipos de ambiente. Quantas empresas já não ouviram falar que são um sucesso em determinada região do planeta, mas quando abre uma filial em outro país obtém fracasso, seja pelo clima ou pela cultura do país. Entretanto, ouvimos também sobre empresas que em varias partes do mundo são um grande sucesso.

Tudo isso devido à adaptação em diferentes ambientes, exatamente igual a certos seres vivos que são capazes de viver em diferentes tipos de ambiente.

Da mesma forma que organismos vivos, as organizações precisam se organizar em subsistemas inter-relacionados, num estado de interação e inter-dependência. Assim, um organismo vivo, uma organização, um grupo social são sistemas completamente abertos, pois não tem como sobreviver sem as trocas com o meio em que estão inseridos. Muitos dos conceitos usados comumente nos organismos vivos foram adaptados para a organização como a diferenciação e integração.

A metáfora da empresa vista como um organismo que se relaciona com o ambiente e que deseja acima de tudo sobreviver, ampliou enormemente os estudos das organizações.

Além disso, a inclusão de variáveis antes esquecidas, possibilita uma avaliação mais completa e uma determinação mais clara das ações, estratégias, estrutura, formas de gestão e grau de formalização necessário.

Integração das necessidades dos indivíduos e das organizações

As organizações são constituídas pelas pessoas. E as organizações constituem para as pessoas um meio pelo qual podem alcançar muitos e variados objetivos pessoais.

Apoiando-se na idéia de que indivíduos e grupos, da mesma forma que os organismos biológicos, atuam mais eficazmente somente quando as suas necessidades são satisfeitas. Com a idéia de que, fazendo os empregados se sentirem mais úteis e importantes, dando a eles cargos significativos, bem como autonomia, responsabilidade e reconhecimento tanto quanto possível, isto seria um meio de envolvê-los mais no seu trabalho. O enriquecimento do trabalho, combinado com um estilo de liderança mais participativo, democrático e centrado no empregado, surge como uma alternativa à orientação excessivamente estreita, desumana e autoritária gerada pela administração científica e pela teoria clássica de administração.

.... A convivência entre pessoas e organizações poderá ser extremamente eficaz, útil, satisfatória e sinergística, dependendo da maneira como as organizações pretendem relacionar-se e interagir com as pessoas que delas fazem parte.

A integração entre o indivíduo e a organização não é uma problemática nova. A fim de atingir certos objetivos, as pessoas se agrupam em organizações para transpor as suas limitações individuais e obter sinergia de esforços por meio do esforço conjunto. Ao crescer, as organizações necessitam de maior número de pessoas para a execução das suas atividades e, certamente, de mais pessoas capazes de supervisionar e gerenciar outras.

À medida que tais decisões afetam não apenas a capacidade funcional dos empregados, mas também suas vidas pessoais, elas estão entre as mais difíceis de serem tomadas, ainda que essenciais. Além disso, essas decisões não são tomadas dentro de um espaço fechado, já que os aspectos políticos, culturais e econômicos da sociedade também têm sua influência sobre elas.

Neste sentido é fundamental observar os objetivos dos indivíduos e das organizações.

... É necessário que elas sejam percebidas como diretamente relacionadas ao desempenho solicitado e serem concedidas imediatamente após o desempenho.

É necessário que elas sejam percebidas como eqüitativas pela maioria dos membros do sistema, muitos dos quais não as receberão.”

Assim, afirmamos que, para uma organização se desenvolver é necessário uma inteiração psicológica entre ela e seu colaborador, o que chamamos de reciprocidade. Esta harmonia de interesses pressupõe que há pelo menos dois contratos na relação: um contrato formal e outro psicológico.

O contrato formal é escrito, assinado e tem relação com o cargo a ser ocupado, ao conteúdo do trabalho, ao horário, ou seja, às relações de trabalho de um modo geral.

O contrato psicológico relaciona-se com o que a organização e o indivíduo esperam realizar e ganhar com o novo relacionamento.

Neste sentido é possível afirmar que reciprocidade é o processo de desenvolvimento de um contrato psicológico entre a pessoa e a organização onde ele trabalha. É, portanto, um processo complementar em que o indivíduo e a organização se tornam parte um do outro.

O reconhecimento da importância do ambiente: as organizações como sistemas abertos

O enfoque nesse sistema fundamenta-se no princípio de que as organizações , como os organismos, estão "abertos" ao seu meio ambiente e devem atingir uma relação apropriada com este ambiente caso queiram sobreviver.

A estrutura de sistemas abertas é formada pela interação e intercâmbio da organização com o ambiente. De acordo com as mudanças do ambiente externo, a organização se adapta para sobreviver mudando seus produtos, técnicas e estruturas. A interação e intercâmbio da organização com o ambiente moldam a estrutura de sistemas abertos. Quando ocorre uma mudança no ambiente externo, a organização se transforma mudando seus produtos, técnicas e estruturas para se adaptar à essas mudanças e sobreviver. As organizações, podem ser vistas como um sistema dinâmico e aberto, no qual o sistema é um conjunto de elementos mutuamente dependentes que interagem entre si com determinados objetivos e realizam determinadas funções. As organizações são dependentes de fluxos de recursos do ambiente externo, assim como os sistemas abertos. Essa dependência

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