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AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

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Por:   •  24/3/2014  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  681 Visualizações

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AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

1. Introdução

2. Maslow e a Hierarquia das necessidades

3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg

1. Introdução

Sabemos que considerar as atitudes e valores dos empregados,

suas necessidades e desejos pode afetar a sua motivação, seu desempenho

e seu nível de produtividade. Mas o que as pessoas querem e desejam que

interfere no seu comportamento?

Ao afirmar que o maior desejo do empregado é o aumento de

salário, sendo o dinheiro o maior motivador, Taylor iniciou o debate sobre

a motivação. Seus adversários acharam essa idéia simplista demais. É

claro que as pessoas fazem coisas para obter mais dinheiro, não se atinge

um ponto onde o dinheiro não é bem vindo, porém todos nós chegamos a

um ponto no qual acreditamos haver algo mais além de dinheiro.

A teoria do equilíbrio organizacional, desenvolvida por Barnard e

posteriormente complementada por Simon, é essencialmente uma teoria

de motivação. Ela analisa o estabelecimento de algumas condições pelas

quais a organização induz seus membros a continuar com sua participação

e garantir a sobrevivência da mesma.

Essa teoria está fundamentada no principio de contribuição versus

incentivo, ou seja, o indivíduo contribui para a manutenção e sobrevivência

da organização em troca de um incentivo que poderá ser pagamento,

participação, reconhecimento ou outro tipo de aliciente. Para estimar o

equilíbrio entre o incentivo e a contribuição é necessário avaliar o grau de

satisfação do indivíduo, ou seu moral, que decorre do grau em que suas

necessidades são satisfeitas.

Outros estudos específicos sobre motivação foram iniciados por

teóricos de Relações Humanas, como Kurt Lewin, em 1935, e aprofundados

posteriormente por autores comportamentalistas como Abraham H. Maslow

e Frederick Herzberg.

A motivação, para esses autores, é conceituada como:

as forças internas, conscientes ou inconscientes, que levam o

indivíduo a determinado comportamento. Essas forças são denominadas

necessidades ou motivos.

É a partir desses conceitos, propostos por Lewin, que Maslow

desenvolveu sua teoria da motivação.

2. Maslow e a Hierarquia das necessidades

O psicólogo americano Abraham H. Maslow concluiu que um

indivíduo procura satisfazer suas necessidades dentro de uma seqüência

lógica, uma espécie de hierarquia, em que as necessidades de nível mais

baixo dominam o comportamento do indivíduo até estarem suficiente

satisfeitas, quando então entra em ação outra necessidade de nível mais

elevado.

A incapacidade do indivíduo de satisfazer uma dessas necessidades

aumenta sua motivação para satisfazê-la, ou seja, a pessoa aumentará

seu esforço para satisfazer uma necessidade insatisfeita. Caso todo o

esforço não a leve a atingir a satisfação, ela ficará frustrada. Por outro

lado, quando a necessidade é satisfeita, cessa seu efeito sobre o organismo

e aumenta a motivação por outra necessidade de nível superior.

A hierarquia de necessidades de Maslow sugere que as cinco

necessidades básicas do ser humano estão organizadas em níveis de

importância que as dividem em dois tipos:

. primarias - instintivas e vinculadas existência física da pessoa,

comum aos animais, como as necessidades fisiológicas e de segurança; e

. secundárias - típicas do ser humano e decorrentes de seu

processo de aprendizagem e socialização, como as necessidades sociais,

de estima e de auto-realização.

As necessidades são:

. fisiológicas – relacionadas aos impulsos básicos de sobrevivência

como alimentação, bebida, repouso, sexo, abrigo, etc.; Quando há

insatisfação em todas as necessidades, são as fisiológicas que exercem

maior pressão sobre o indivíduo.

. de segurança – relacionadas à necessidade de se sentir seguro

e livre de ameaças, perigos, doenças, desemprego, etc. Quando insatisfeitas

essas necessidades o indivíduo entre num estado de emergência para

satisfazê-las.

. sociais – necessidade de pertencer a um grupo social, de amor,

de associação, de participação, de afeição e amizade; Quando não estão

satisfeitas, levam à solidão e à hostilidade para com os outros.

. de estima – relacionadas ao status e à maneira pela qual o

indivíduo se vê, sua autoconfiança, independência e autonomia. Quando

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