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ATPS Artes

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Por:   •  25/5/2014  •  2.268 Palavras (10 Páginas)  •  724 Visualizações

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Introdução

Esta Atividade Prática tem por finalidade entender o papel da arte, da ludicidade e da recreação no desenvolvimento das potencialidades criativas da criança, além de buscar uma reflexão sobre processos que levem à educação pela arte, pelo lúdico e pela recreação que nos auxiliem, como educador, a escolher e buscar materiais e atividades que levem a criança a aprender por meio do lúdico.

Desde o início da história da humanidade a arte esteve presente em praticamente todas as formações culturais. O homem, pré-histórico, que desenhou em numa caverna aprendeu, de algum modo, esse ofício. Da mesma maneira, ele ensinou a alguém o que aprendeu. Assim, o ensino-aprendizagem da arte faz parte em cada ambiente cultural, de acordo com normas e valores estabelecidos. No entanto, a área que trata da educação escolar em artes tem um percurso relativamente recente e coincide com as transformações que ocorreram na educação do o século XX em várias partes do mundo.

"(…) O trabalho artístico é importante para que as crianças aprendam a explorar o mundo a sua volta. Existem inúmeros materiais que utilizamos como recurso de expressão, que nos auxiliam a criar coisas e a colocar um pouco daquilo que somos no mundo” (GOMES, 1997).

Sendo assim devemos estar atentos em relação à situação em que se encontra o ensino de Artes em todos os níveis de ensino, buscando contribuir com o desenvolvimento das crianças, de forma que elas possam ler e representar suas relações singulares com o mundo.

1. Memórias escolares (Ensino de Artes, criatividade e recreação)

Podemos afirmar sem medo de errar que assim como as práticas docentes e as metodologias de ensino mudaram consideravelmente ao longo dos anos, o ensino de Artes nas escolas tem sido, também, alvo de mudanças.

A visão acerca da importância das Artes na infância tem tentado romper as formas cristalizadas, enxergando as inovações tecnológicas, porém, não substituindo a criação artística resgatando seu próprio processo criativo.

“No meu tempo, o ensino de Artes contava com uma metodologia um tanto quanto estagnada, os professores ministravam as aulas como podiam, nem todos os alunos tinham os materiais necessários para a realização das atividades propostas pela professora, que sempre nos solicitava confecções de desenhos e pinturas livres, ou até mesmo nos entregava desenhos xerocados, especialmente em datas comemorativas.” (Sabrina Beraldo).

“Nossa professora nos contava histórias e com nos solicitava que as ilustrássemos, também nos dava desenhos prontos para que os colorir e conforme os anos se passaram, começamos a estudar mais aprofundadamente sobre a história da arte e as mais diversas culturas.” Diz Fabrícia Bortolotto.

Gisele se lembra dos desenhos livres, pinturas, ilustrações de histórias e produções comemorativas.

“Lembro-me que o ensino de artes era feito em um caderno separado das outras disciplinas e que a maioria das nossas produções eram realizada nesse caderno,bem como desenhos, textos e produções artísticas.” Diz Ozenita Carmo.

O modelo educativo vivenciado pelos membros do grupo favorecia o desenvolvimento da expressividade e da criatividade dos alunos?

Pudemos concluir com base nos relatos autobiográficos, que o objetivo das atividades artísticas nos anos iniciais de escolarização se empenhava em favorecer nosso desenvolvimento expressivo, porém as aulas acabavam por se tornarem repetitivas.

Sendo assim, nós, como professores, precisamos propor a utilização de recursos artísticos na sala de aula que proporcionem o pensamento crítico, a formação sensível e o desenvolvimento da criatividade, sempre buscando inovações e novos caminhos para chegar até esse aluno dotado de capacidades, mas que muitas vezes não são exploradas ou até mesmo reprimidas. O professor precisa estar atento a esse aluno, buscando sempre respeitá-lo e incentivá-lo, pois ele precisa interagir com o meio onde possa construir o seu conhecimento e fazer novas descobertas.

Uma criança sensível torna-se atenta e aberta às experiências, ao mundo, sem medo de arrisca-se... Ela passa a viver intensamente, maravilha-se com tudo que está ao seu redor. Um dos meios de trabalhar isso com a criança são através de teatros, músicas, danças, criar e recriar objetos através do artesanato, incentivando a reciclagem.

2. O papel da Arte na Educação

Após a realização das leituras bibliografias sugeridas, também outras fontes de pesquisas e socializando as ideias, podemos concluir que a arte é uma linguagem que possibilita o entendimento do mundo sem a linguagem verbal, por isso precisa propor oportunidades de novas descobertas e a abertura de portas fechadas.

A arte faz com que as pessoas entendam conceitos sem passar pelo caminho da fala, subjetividade. Essa capacidade de leitura do mundo influencia o processo de formação de identidade, na medida em que permite ao indivíduo se reconhecer na cultura ou se definir em oposição a ela. Quando há uma decodificação, abre-se um panorama, que oferece os contrastes, as diferenças e as semelhanças, onde você pode espelhar o seu conhecimento.

Ao mesmo tempo em que cria essa noção de pertencimento e de valorização da herança cultural, a arte também proporciona o contato com outras culturas, trabalhando questões como diversidade racial e cultural, preconceitos, etnocentrismo e o próprio conceito de arte.

A educação em arte possibilita o pensamento artístico, caracterizando um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: onde o aluno amplia a sensibilidade, a reflexão a percepção, e a imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, realizar trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre eles. Também envolve conhecer, apreciar e refletir sobre as formas que a natureza tem e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.

O papel da arte nas escolas então, se resume em manter a cultura de nosso país, e da região em que vivemos, assim como preservar a identidade cultural de nossos alunos, despertando o interesse no estudo da arte, despertando o gosto pelo teatro, musica, dança etc.

Contudo, é importante ressaltar que essa valorização da produção criadora da criança, nem sempre foi assim, pois isso não ocorria na escola tradicional. Porém aos poucos a necessidade e a capacidade da expressão

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