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ATPS Gestão Da Qualidade

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Por:   •  16/9/2013  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  860 Visualizações

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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE

É uma representação gráfica que permite a organização das informações possibilitando a identificação das possíveis causas de um determinado problema ou efeito. Também chamado de diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa.

Mostra-nos as causas principais de uma ação, as quais dirigem para as sub-causas, levando ao resultado final. Esta ferramenta foi desenvolvida em 1943 por Ishikawa na Universidade de Tóquio. Ele usou isto para explicar como vários fatores poderiam ser comuns entre si e estar relacionados.

Embora não identifique, ele próprio, as causas do problema, o diagrama funciona como um “veículo para produzir com o máximo de foco possível, uma lista de todas as causas conhecidas ou presumíveis, que potencialmente contribuem para o efeito observado.”

O diagrama pode não identificar causas, mas nenhuma outra ferramenta organiza tão bem a busca.

QUANDO USAR DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

• Quando necessitar identificar todas as causas possíveis de um problema.

• Obter uma melhor visualização da relação entre a causa e efeito delas decorrentes

• Classificar as causas dividindo-as em sub-causas, sobre um efeito ou resultado.

• Para saber quais as causas que estão provocando este problema.

• Identificar com clareza a relação entre os efeito, e suas prioridades

• Em uma análise dos defeitos: perdas, falhas, desajuste do produto, etc. com o objetivo de identificá-los e melhorá-los.

PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

• Sugestões de possíveis causas do problema (Brainstorming) das pessoas envolvidas noprocesso.

• Análise de Pareto, para revelar a causa mais dominante.

COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

• Definir o problema a ser analisado de forma objetiva;

• Estabeleça e enuncie claramente o problema (efeito) a ser analisado, escrevendo-o em

um retângulo à direita. Desenhe uma seta da esquerda para a direita até o retângulo;

PROBLEMA ---------- (EFEITO)

• Reunir um grupo de pessoas fazendo um Brainstorming sobre as causas possíveis;

• Classifique as causas encontradas no Brainstorming em “famílias ou categorias de

causas”. Normalmente, costuma-se denominar essas “famílias ou causas” como “causas

primárias potenciais” que devem ser escritas dentro de retângulos ligados diretamente

ao eixo horizontal do diagrama.

VANTAGENS

• É uma ferramenta estruturada, que direciona os itens a serem verificados para que se

chegue a identificação das causas;

• Apesar de existir um esqueleto a ser preenchido, não há restrição às ações dos

participantes quanto às propostas a serem apresentadas;

• Permite ter uma visão ampla de todas as variáveis que interferem no bom andamento da atividade, ajudando a identificar a não-conformidade.

DESVANTAGENS

• Limitada a solução de um problema por aplicação;

• Não apresenta quadro evolutivo ou comparativo histórico, como é o caso do histograma;

• Para cada nova situação, é necessário percorrer todos os passos do processo, utilizando o diagrama.

DIAGRAMA DA PARETO OU GRÁFICO DE PARETO

O gráfico de Pareto é um diagrama que apresenta os itens e a classe na ordem dos números de ocorrências, apresentando a soma total acumulada.

Permite-nos visualizar diversos elementos de um problema auxiliando na determinação da sua prioridade. É representado por barras dispostas em ordem decrescente, com a causa principal vista do lado esquerdo do diagrama, e as causas menores são mostradas em ordem decrescente ao lado direito. Cada barra representa uma causa exibindo a relevante causa com a contribuição de cada uma em relação à total.

É uma das ferramentas mais eficientes para encontrar problemas. Este diagrama de Pareto descreve as causas que ocorrem na natureza e comportamento humano, podendo assim ser uma poderosa ferramenta para focalizar esforços pessoais em problemas e tem maior potencial de retorno. J.M. Juran aplicou o método como forma de classificar os problemas da qualidade em “poucos vitais” e "muitos triviais”, e denominou-o de Análise de Pareto.

Demonstrou que a maior parte dos defeitos, falhas, reclamações e seus custos provêm de um número pequeno de causas. Se essas

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