ATPS SOCIOLOGIA

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Serviço Social: Psicologia Social

Amanda Barros Cruz RA-420791

Eleuza Segatti de Oliveira RA-413430

Marcos Francisco da Silva RA-440938

Maria do Carmo Martins RA-416770

Milcemar Rezende Coelho RA-8136739086

Sulimar das G. G. Teodolino RA-429670

Valdirene Pereira Borges RA-423237

Aparecida de Goiânia

2014

Amanda Barros Cruz

Eleuza Segatte de Oliveira

Marcos Francisco da Silva

Maria do Carmo Martins

Milcemar Rezende Coelho

Sulimar das G. G. Teodolino

Valdirene Pereira Borges

Psicologia Social

Professor Tutor à Distância: Helenrose A.da S.Pedroso Coelho

Tutor Presencial: Helita

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para a obtenção de conhecimento e atribuição de nota da disciplina Psicologia social.

Aparecida de Goiânia

2014

INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado com base nos textos da ATPS vem nos mostrar e orientar a construção de uma fundamentação teórica - pratica sobre os conceitos de humilhação, invisibilidade social, continua forte na vida de trabalhadores e que eles enfrentam isso em seu dia-a-dia.

Entretanto fica claro também que a classe trabalhadora, ou a classe menos favorecida e quem passa pelo desprazer de conviver com pessoas que acredita que seu trabalho não é tão digno com as que possuem, porém são trabalhadores que precisam de condições não só físicas, mas também material e mental para sobreviver em uma sociedade praticamente doente, onde os que não têm ficam a mercê de Deus.

A desigualdade social existe desde que o mundo é mundo, e com o passar do tempo vem crescendo e a busca de compreender essas diferenças e que se faz necessário uma investigação profunda do tema proposto para que se haja um dialogo de varias vertentes para que se tenha uma perspectiva de melhoras nesta sociedade.

De acordo com o texto de Gonçalves filho Humilhação social corresponde a um caso particularmente doloroso de angústia: um afeto mórbido derivado da exposição do homem pobre a mensagens de inferioridade social. Mensagens que lhe são assiduamente dirigidas pelos outros e pela cidade, mensagens verbais e também mensagens mudas: são palavras ou são circunstâncias públicas que lhe parecem como o perpétuo lembrete de que não estão em casa.

Exemplo: você está andando na rua e de surpresa cai num bueiro, todos os outros na rua ficam rindo de você sem ajudar, é quando alguém te expõe ao ridículo, e observamos que várias pessoas vivenciam continuamente essas “humilhações” podendo atingir todas as classes sociais, mas em especial a classe pobre.

A invisibilidade afeta cada vez mais pessoas de baixa renda, com pouco grau de escolaridade, isso se dá devido ao fato de se tratar de profissionais que, de certa forma, são considerados de “pouca significância”. Ledo engano os trabalhadores que sofrem tal tipo de preconceito prestam, em sua maioria, serviços importantes para a sociedade. Nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos, os imigrantes têm papel importante; sem eles e sem sua mão de obra barata, a economia fica prejudicada, afinal são eles os responsáveis pelos serviços de base, porém, não tem valorização alguma.

Lutar contra a invisibilidade é um desafio, ainda mais quando grande parcela da população não está pronta para lidar com as “pessoas invisíveis”, é comum ouvirmos relatos como da bilheteira Kênia Zeferino, de 20 anos, que trabalha no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, que diz ter sido discriminada quando um advogado alegou que “bateria” nela caso não fosse atendido como desejava. Ele, por ser advogado, pensou que poderia tratar Kênia como quisesse apenas por ela ser uma bilheteira.

Por pensar ser mais importante que ela, ele tratou-a com desprezo e agressão, o que ele não percebe é que assim como Kênia, existem outros tantos profissionais, em empregos modestos, que são tão importantes para a sociedade como ele, que é advogado. Esse tipo de humilhação sofrido pela bilheteira Kênia é comum entre as pessoas que se tornaram invisíveis na sociedade, e é algo que acontece com frequência a diversas pessoas, mas que nós sequer enxergamos.

É uma consequência provocada pela cegueira pública episódios de humilhação como esse, pode levar as vítimas a processos depressivos.

No livro Homens Invisíveis: relatos de uma humilhação social o psicólogo Fernando Braga da Costa ressalta que o objetivo da espécie humana é aparecer e ser notado. Ser valorizado, de alguma forma, é parte integrante da passagem ela vida. É importante para o ser humano ser alguém, ter valor e ser notado por esse valor. É importante ter algum papel social relevante perante a sociedade. E, quando uma pessoa não é notada e não tem valor algum adquirido, ela se torna invisível e as consequências disso, na vida do indivíduo, são extremamente complicadas, indo da depressão ao suicídio

A Humilhação social provoca sentimentos de desprezo e humilhação em indivíduos que com ela convivem. De acordo com Gachet ser invisível pode levar as pessoas a processos depressivos. “‘Aparecer’ é ser importante para a espécie humana, ser valorizado de alguma forma é parte integrante