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Abordagem Humanista Da Administração

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Por:   •  29/10/2014  •  2.984 Palavras (12 Páginas)  •  503 Visualizações

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Abordagem Humanista da Administração

 Teoria das Relações Humanas (Humanizando a Empresa)

A origem da teoria das relações humanas surgiu quando fabrica quis conduzir uma

experimentos relacionando produtividade e condições físicas de trabalho. Nessa

fábrica havia um grande departamento onde moças montavam relés de telefone. A

tese era que aumentando a luminosidade, a produtividade também aumentaria. Na

época, valorizava o bem-estar dos operários, mantendo salários satisfatórios e boas

condições de trabalho. A empresa não estava interessada em aumentar a produção,

mas em conhecer melhor seus empregados. Assim surgiu a Experiência de Hawthorne

que se dividiu em quatro fases:

1° Fase (O estudo da iluminação)

Para analisar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários, foram

escolhidos dois grupos que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um

grupo de observação trabalhava sobre intensidade de luz variável, enquanto o grupo

de controle tinha intensidade constante. Curiosamente, no grupo experimental e no

grupo de controle, registrou-se um aumento na produtividade. Os pesquisadores não

conseguiram provar a existência de qualquer relação simples entre a intensidade de

iluminação e o ritmo de produção. Reduziu-se a iluminação na sala experimental.

Esperava-se uma queda na produção, mas o resultado foi o oposto, a produção na

verdade aumentou. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator

fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas.

Reconhecendo o fator psicológico influenciava no resultado da pesquisa, os

pesquisadores pretenderam elimina-lo da experiência, por considera-lo inoportuno,

razão pela qual a experiência prolongou-se até 1932, quando foi suspensa em razão

da crise econômica de 1929. A conclusão é que o aumento da produtividade não

estava relacionado com a intensidade da luz, mas sim com a atenção que estava

sendo dada às pessoas.

2° Fase (Sala de Montagem de relés)

Foi criado um grupo de observação: cinco moças montavam os relés, enquanto uma

sexta fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do

departamento (onde estava o grupo de controle) por uma divisão de madeira. O

equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, apenas incluindo

um plano inclinado com um contador de peças que marcava a produção em uma fita

perfurada. A produção foi o índice de comparação entre o grupo experimental (sujeito

a mudanças nas condições de trabalho) e o grupo controle (trabalho em condições

constantes). O grupo experimental tinha um supervisor, como no grupo de controle,

além de um observador que permanecia na sala. Elas foram convidadas para

participar na pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos: determinar o efeito de

certas mudanças nas condições de trabalho (período de descanso, lanches, redução

no horário de trabalho etc.). Eram informadas dos resultados e as modificações eram

antes submetidas a sua aprovação. A pesquisa foi dividida em 12 períodos.

1° período: Durou duas semanas. Foi estabelecida a capacidade produtiva em

condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais por moça) que passou a

ser comparada com os demais períodos.

2° período: Durou cinco semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de

provas, mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o

ritmo de produção. Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho.

3° período: Modificou-se o sistema de pagamento. No grupo de controle havia o

pagamento por tarefas em grupo. Os grupos eram numerosos (mais de cem

moças), as variações de produção de cada moça eram diluídas na produção e não

refletiam no salário individual. Separou-se o pagamento do grupo experimental e,

como ele era pequeno, os esforços individuais repercutiam diretamente no salário.

Esse período durou oito semanas. Verificou-se aumento de produção.

4° período: Início da introdução de mudanças no trabalho: um intervalo de cinco

minutos de descanso no período da manhã e outro igual no período da tarde.

Verificou-se novo aumento na produção.

5° período: Os intervalos de descanso foram aumentados para dez minutos cada,

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