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Acesso E Consumo De Internet Banda Larga Das Famílias Brasileiras

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Por:   •  11/10/2013  •  2.447 Palavras (10 Páginas)  •  294 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO O Sistemático aumento na oferta de crédito nos últimos anos, aliado ao crescimento real da renda, principalmente nas classes de menor poder aquisitivo, torna essa avaliação essencial para se obter a realidade da evolução do nível de endividamento e solvência das famílias.

A proposta deste trabalho é traçar um cenário dos principais indicadores mensais de taxa de endividamento, número de famílias com dívidas. A porcentagem de famílias brasileiras endividadas subiu para 57,3% em junho, ante 55,9% no mês anterior, quebrando um movimento de queda iniciado no mês de junho de 2011.Sendo que o motivo que as tem levado a se endividarem tanto são as facilidades de crediário oferecidos. Define endividamento como a existência de um compromisso futuro de um pagamento, que não precisa estar necessariamente atrasado.

2.DESENVOLVIMENTO

O endividamento das famílias brasileiras com o setor bancário voltou a crescer em julho. Atingiu o maior índice desde 2005.

Dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira (27) revelam que quase metade da renda familiar anual, 45,1%, é usada para pagar dívidas.

De acordo com economistas, as razões são o baixo crescimento da economia brasileira, a baixa expansão da renda e o aumento da inflação, que subtrai poder de compra dos trabalhadores e eleva a busca por novos empréstimos, incluindo o imobiliário.

Em oito anos, o endividamento das famílias mais que dobrou – saltando de 18,39% para os atuais 45,1%. Pelo menos 62,5% das famílias brasileiras estão endividadas, mas não deixam de pagar suas contas, segundo estudo divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP).O índice de endividamento cresceu 6% entre 2010 e 2011. Só nas capitais, o aumento foi de quase 12%. O rendimento das famílias endividadas, no entanto, também cresceu (11,7%), o que permite o aumento da dívida sem ampliar a parcela de renda comprometida. O preço do crédito também teve elevação, de pouco mais de dois pontos percentuais. No total, R$ 183,5 bilhões foram gastos com juros nas capitais brasileiras. A cidade com maior número de endividados é São Paulo (1.667.227), seguida do Rio de Janeiro (1.320.466) e Belo Horizonte (532.254).Com expansão vertiginosa, o crédito no Brasil foi elevado à condição de estrela pelos meios de comunicação. Em fevereiro deste ano, o volume de empréstimos e financiamentos concedidos pelo sistema financeiro foi de R$ 957,6 bilhões, com crescimento de 1,1% em relação a janeiro deste ano e de 27,9% ante fevereiro de 2007. A relação entre o crédito e o Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 34,9%, ante 30,9% em fevereiro do ano passado. Os empréstimos para pessoas físicas alcançaram R$ 250,7 bilhões, com crescimento de 25% em 12 meses e de 1,7% na comparação com janeiro deste ano. E a inadimplência manteve-se estável, em 7,1%. Todos os dados são do Banco Central (BC).

Embora tenha informações completas sobre o que ocorre com o crédito no Brasil, o site do BC não informa o que aconteceu com quem pegou o dinheiro emprestado. Será que o tomador de empréstimo continua empregado? Teve aumento de salário? Quanto de sua renda está comprometido com o pagamento de empréstimos? São respostas difíceis de encontrar, porque ainda não existe no Brasil uma pesquisa que revele o grau do endividamento das famílias e das empresas e que sirva como base para os gestores de políticas públicas tomarem decisões.

BANCOS Uma força-tarefa formada pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, pelo BC e pelo Ministério da Justiça (MJ) está realizando um estudo sobre a regulamentação do segmento de crédito no Brasil. O trabalho inclui a realização de uma pesquisa para identificar o perfil dos consumidores que utilizam cartões de crédito. Segundo uma fonte envolvida nessa tarefa, ela ainda está em fase preliminar e deverá ser concluída em junho.

Outro argumento a favor da realização desse tipo de pesquisa é que as que temos atualmente são feitas com informações secundárias e superficiais. o crédito no Brasil chegará perto de 40% do PIB até o final do ano. "Com exceção do crédito hipotecário, que representa apenas 1,5% do PIB, o que é muito baixo se comparado ao que acontece em outros países, no crédito ao consumidor o Brasil não está defasado com relação aos demais países.

A empresa de consultoria Tendências elaborou um indicador, o Índice Tendências de Endividamento a taxa de expansão do crédito em comparação ao aumento da capacidade de endividamento das pessoas físicas. E a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), segundo seu economista-chefe, Nicola Tingas, chegou a planejar uma pesquisa sobre o endividamento das pessoas físicas, mas o projeto ainda não foi adiante. Por enquanto, ninguém bateu na porta do consumidor de crédito para saber como ele vai pagar as prestações agora que, por hipótese, ficou desempregado. Endividamento de famílias nunca pareceu um problema importante de regulação financeira. Era nas relações com empresas ou entre instituições financeiras que estavam os focos tradicionais de instabilidade. Agora, o mundo está descobrindo que informações mais adequadas e detalhadas sobre o endividamento de famílias podem ser cruciais para a formulação de regulação prudencial. Com a economia do mundo cada vez mais globalizada, a inadimplência de um, multiplicada pela inadimplência de outros milhões, pode provocar um verdadeiro terremoto na economia brasileira, No Brasil, a maior parte do aumento do crédito vem do crescimento do emprego com carteira assinada. Este trabalhador tem muito pouco poder de barganha, ao contrário do camelô ou do autônomo, que não dependem de uma renda estável como o salário para viver. Em caso de desaceleração da economia, o aumento do desemprego também provoca o não pagamento das dívidas. O sistema financeiro sofre o primeiro impacto, mas como ele é muito capilarizado no sistema produtivo, este também acaba sendo atingido. O passivo dos indivíduos é o ativo dos bancos. O desemprego do consumidor endividado pode potencializar a desaceleração da economia, mas esclarece que ninguém espera um quadro desses para o Brasil nos próximos anos.Ele também ressalta que surgiram modalidades mais seguras, como o crédito consignado, cujo risco é muito baixo. Por enquanto a expansão do crédito tem acontecido de maneira sadia, acompanhando o crescimento da economia. Acredito que essa situação continue nos próximos anos. A previsão dos bancos, para a carteira total de crédito, é de 21,82%

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