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Administração De Pequenas E Médias Empresas

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Por:   •  28/10/2014  •  1.425 Palavras (6 Páginas)  •  252 Visualizações

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RESUMO

Este artigo trata-se de um ensaio teórico que tem como objetivo descrever a experiência da

construção curricular do Curso Superior de Tecnologia em Administração de Pequenas e

Médias Empresas na modalidade a distância da Universidade Norte do Paraná. Apresentou-se

a estrutura e funcionamento do curso, o papel dos principais facilitadores de aprendizagem, a

descrição dos módulos que compõem a grade curricular do curso, bem como a proposta de

avaliação interdisciplinar adotada. Os procedimentos metodológicos incluíram pesquisa

bibliográfica e levantamento de dados secundários junto à instituição. Espera-se que o

presente relato da experiência da construção curricular do curso contribua para disseminar

informação significativa sobre as possibilidades de educação em gestão de Pequenas e Médias

Empresas em nosso País, especialmente aqueles oferecidos na modalidade a distância.

1 INTRODUÇÃO

A educação a distância (EaD), processo de ensino-aprendizagem onde professores e alunos

estão separados espacial e/ou temporalmente, mas podem estar conectados e interligados por

tecnologias de comunicação (MORAN, 2005), vem passando por um processo de amplo

crescimento, assumindo um importante papel social, especialmente no Brasil.

Por tratar-se de um país em desenvolvimento, com alto índice de pessoas que não possuem

acesso à educação e cuja população apresenta baixos níveis de formação superior, o Brasil

apresenta alto potencial e grande demanda por esta modalidade de ensino. Preti (1996) afirma

que esta modalidade de educação é eficaz para atender não somente à população que, embora

não o seja legalmente, na prática é excluída do ensino presencial, como também a todos os

cidadãos que em algum momento de sua vida ativa necessitam de formações distintas ou

pretendem ter acesso a uma educação continuada e permanente.

Moran (2005) ressalta que embora a educação à distância possa ser realizada nos mesmos

níveis que o ensino regular, como o ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação,

pode-se afirmar que o uso da mesma é mais adequado para a educação de adultos,

principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e

de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.

O surgimento do Ensino a Distância no Brasil, segundo Maia e Mattar (2007), deu-se em

1891, quando a primeira seção de classificados do Jornal do Brasil registrava um anúncio que

oferecia um curso de profissionalização por correspondência para datilógrafo. A implantação

das Escolas Internacionais (representantes de organizações norte-americanas) em 1904 é

considerada um marco histórico na EaD brasileira. Estas escolas eram constituídas por

organizações privadas que ofereciam, através de anúncios, cursos pagos por correspondência

de espanhol.

Em 1941, o Instituto Universal Brasileiro (IUB) começou suas atividades, trabalhando com

métodos parecidos com o Instituto Monitor, iniciação profissional em áreas técnicas, sem

exigência de escolaridade anterior, e por correspondência. Em 1947 uma parceira entre o

Senac e o Sesc, com a colaboração de emissoras de rádio associadas, criou a Universidade do

Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas,

gravados em discos de vinil, eram repassados às emissoras que programavam as emissões das

aulas nos rádio-postos, três vezes por semana. Nos dias alternados, os alunos estudavam pelas

apostilas e corrigiam exercícios, com o auxílio dos monitores. Essa experiência durou até

1961 (MAIA; MATTAR, 2007).

Na década de 70, a Fundação Roberto Marinho, iniciou o programa de educação supletiva à

distância para 1º e 2º grau no modelo de teleducação (telecurso), sistema que utilizava livros,

vídeos e transmissão por TV, além de disponibilizar salas pelo país para que os alunos

pudessem assistir às transmissões, aos vídeos e ao material de apoio disponibilizado. Segundo

Maia e Mattar (2007), calcula-se que mais de 4 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo

Telecurso.

Maia e Mattar (2007) afirmam que devido a estes fatores, em 2002, o Ministério da Educação

criou uma Comissão Assessora de Especialista em Educação à Distância, esclarecendo às

instituições as principais diretrizes para o desenvolvimento da Ead no Brasil, com o uso

intensivo de ambientes virtuais e com mediação entre os agentes, realizada por interações em

mídia digital.

Algumas das principais alterações na prática da educação a distância podem ser atribuídas ao

desenvolvimento tecnológico, e à mudança na própria concepção da educação. Segundo

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