Administração Estratégica

UNIDADE II.1

1. Algumas empresas divulgam amplamente ao público suas declarações de Missão corporativa incluindo-as em relatórios anuais, em impressos da empresa e em publicidade corporativa. O que esta prática diz, se é que diz, sobre a capacidade de essas declarações de missão serem fontes de vantagens competitivas sustentável para a empresa? Por quê?

R: A missão traduz a razão de ser da empresa, o que ela faz, por que ela faz e como ela faz. Deve refletir de maneira clara o objetivo geral da empresa e não só os benefícios que proporcionará a seus clientes, mas também deve estar preocupada com o beneficio da coletividade.

As declarações de missão e a visão servirão de orientação para a organização que através de planejamento ao longo da sua trajetória e que deverão se renovar a cada novo momento, servirão de sustentação no mercado que tem se tornado cada vez mais competitivo.

Essas declarações de missão guiarão a organização para implementação das ações estratégicas, direcionando seus objetivos eficazmente.

2. Existe pouca evidência empírica de que ter uma declaração de missão formal escrita melhora o desempenho de uma empresa. No entanto, muitas empresas gastam um tempo considerável desenvolvendo declarações de missão. Por quê?

R: Porque ao elaborar sua declaração de missão a organização responde a questionamentos que fazem parte do processo de administração estratégica, onde são analisadas as oportunidades, as ameaças, as fraquezas, as forças da organização, entre outros.

3. Tanto a análise externa como a interna são importantes no processo de administração estratégica. A ordem em que essas análises são feitas é importante? Em caso afirmativo, qual deve vir primeiro – a análise externa ou a interna? Se a ordem não é importante, por que não?

R: A análise externa e interna são fatores importantíssimos para a implantação da empresa e para seu posicionamento no mercado. A ordem em que são feitas essas análises também são importantes.

1ª etapa – Análise Externa:

Nesta fase verificam-se as ameaças e as oportunidades que estão no ambiente da empresa e a melhor maneira de evitar o usufruir dessas situações. Nessa análise deverá ser considerada uma série de fatores, tais como: mercado nacional e regional, evolução tecnológica, fornecedores, aspectos econômicos e financeiros, aspectos socioeconômicos e culturais, entidade de classe, órgãos governamentais, mercado de mão de obra, concorrentes, entre outros.

Existem fatores através dos quais a empresa tem condições não só de identificar, mas também de avaliar ou medir, de forma mais efetiva e adequada, o grau de influência recebido ou proporcionado. E um o conjunto de fatores através dos quais a empresa identificou, mas não tem condições, no momento, de avaliar ou medir o grau de influência. Pode ser, por exemplo, o caso de algumas variáveis culturais, demográficas ou sociais.

2ª etapa – Análise Interna:

A análise interna visa identificar os principais pontos fortes e fracos da empresa para nortear o processo de planejamento, pois é a partir dessa análise que se saberá quais os recursos com que se pode contar e também quais são os pontos vulneráveis no momento de se estabelecerem as estratégias da empresa.

4. É possível que mais de uma empresa tenha vantagem competitiva ao mesmo tempo em um único setor? Uma empresa pode ter simultaneamente vantagem e desvantagem competitiva?

R: Sim. A vantagem competitiva é na verdade a habilidade de criar maior valor econômico que os concorrentes. Para isso, deverá haver alguma diferença entre a oferta de uma empresa e a de seus concorrentes. Se todas as empresas adotassem a mesma forma de estratégia, nenhuma teria vantagem competitiva sobre a outra e consequentemente não haveria concorrência entre elas. Temos como exemplo, as empresas P&G e UNILEVER com os produtos ARIEL e OMO, que são concorrentes na área