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Alfabetização em Alfabetização em Vista Histórica

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Por:   •  19/11/2014  •  Seminário  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  168 Visualizações

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Ano/época Marco historico Escolarização Alfabetização

Década de 40 seculo XX Década de 40 século XX O que marca o século 40 é o fato de menos de 50% das crianças brasileiras conseguir romper as barreiras da primeira série. Foi à época da democratização da educação, as escolas passou a receberem um numero expressivo de alunos. Centralizada, autoritarista, visando uma nacionalização e modernização, dando ênfase nos currículos a disciplina de Educação física para a formação do ensino patriótico. Na década de 40 se optou pelo denominado método misto que traz característica tanto da metodologia sintética de alfabetização quanto da metodologia analítica. Políticos, fazendeiros, seringalistas, exploradores de minerios e diamante, comerciantes em geral e outros membros de prestigio na sociedade exerciam suas atividades produtivas sem que tivessem sequer, o curso ginasial (que equivalia a grosso modo aos 4 ultimos anos do atual ensino fundamental).

Haviam poucas escolas e raras ofereciam as seires mais avançadas de ensino primario. Poucos entretanto, após esta fase matriculavam-se no curso primário, disponível nas cidades de maior porte e nas sedes dos municipios mais destacados economicamente. O curso ginasial, existia apenas nas capitais do estado e territorios federais e nas cidades maiores.

Tratava-se de um universo predominantemente não letrado, onde a educação formal não se afigurava como uma necessidade básica para todos os cidadãos e onde as escolas não sobressaíam no espaço físico nem na vida social. O domínio da leitura e da escrita funcionava como um símbolo de erudição, um traço que caracterizava algumas familias de maior renda ou prestígio político. Embora a educação fosse considerada como um valor intelectual relevante para a formação das pessoas, esse valor tornava-se, realmente essencial, quando alguém pretendia dedicar-se a uma profissão específica que exigia uma formação em nível superior. A educação escolar não era considerada como elemento fundamental da inclusão plena de alguém na sociedade ou de sua exclusão da mesma.

A causa disto era que a economia extrativista sobrevivia sem exigir do homem/mulher da Região uma educação mais sólida e estruturada; ao invéz disso, cobrava-lhe uma intensa articulação e um vasto conhecimento da natureza amazonica. Outra causa era a falta de informação escrita no cotidiano das pessoas, que as obrigasse a ler com frequencia; e de outro as atividades produtivas naqueles anos não exigiam este esforço, como ja foi dito acima. Assim era comum, na época alguém ter aprendido a ler e escrever durante a infancia ou adolescencia e ter retornado à condição de analfabeto quando adulto; terceiro, a reduzida escolaridade da população em geral, não tinham, como hoje, uma relação direta com a condição de pobreza do indivíduo, nem com sua inserção ou marginalização na sociedade; Por ultimo, apesar de haver um número significativo de escolas privadas ligadas a instituições religiosas e assistenciais, atuando gratuitamente nos moldes da escola pública, em termos de qualidade de ensino, não havia, como hoje, uma clara dicotomia entre ensino público e privado, caracteristicas que hoje, em todo Brasil, é altamente responsável pela reprodução das desigualdades sociais e culturais.

A função da escola estava centrada na leitura e na escrita. Ela existia e gozava de prestígio social porque era indispensável para ensinar a ler, escrever e contar, onde os professores desempenhavam suas tarefas voltados para este elemento norteador onde os recursos pedagógicos eram escassos.

A escola primária tinha caracteristicas boas e ruins

Década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional.

Ao mesmo tempo, os movimentos internacionais e organizações como a UNESCO, exerceram influência positiva, reconhecendo os trabalhos que vinham sendo realizados no Brasil e estimulando a criação de programas nacionais de educação de adultos analfabetos.

Em 1946, com a instalação do Estado Nacional Desenvolvimentista, houve um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo agrícola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mão-de-obra qualificada e alfabetizada.

Em 1947, o MEC promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). A campanha possuía duas estratégias: os planos de ação extensiva(alfabetização de grande parte da população) e os planos de açãoem profundidade (capacitação profissional e atuação junto à comunidade). O objetivo não era apenas alfabetizar, mas aprofundar o trabalho educativo. Essa campanha denominada CEAA – atuou no meio rural e no meio urbano, possuindo objetivos diversos, mas diretrizes comuns.

Até os anos 80 do seculo XX Até os anos 80 do século XX Foi à época em que foi organizada a educação por ciclos, sendo assim a primeira série correspondia à série de alfabetização neste caso só o aluno considerado alfabetizado que era promovido à segunda série. Surge o estudo do Educador Paulo Freire, onde o professor passa a ser inserido no processo histórico da produção do saber com isso surge novas alternativas de alfabetização com o letramento. O ensino todo era baseado no uso das cartilhas escolares e em métodos tradicionais/ conservadores de alfabetização, ou seja, era usado o método

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