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Análise Organizacional Filme Patch Adams

Por:   •  7/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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De início, Patch Adams é apresentado como interno de uma clínica, após uma tentativa de suicídio. Em sua estadia nessa clínica, ele percebe que quase nada é feito para restaurar os pacientes, o que o deixa intrigado. Um dia, o protagonista consegue ajudar o seu companheiro de quarto a enfrentar um de seus medos. Ao auxiliá-lo, ele percebe que se sente bem ajudando as pessoas e resolve deixar o hospício para tornar-se um médico.

Ao conseguir ingressar no curso de Medicina, Patch percebe que a mesma frieza relacional existente no sanatório é encontrada na faculdade, e que os pacientes são tratados como “coisas” e não como seres humanos. Toda e qualquer relação entre médico/paciente é vista com desdém. Percebendo isso, ele decide tornar-se um médico humanista. Seu intuito principal vai ser o de melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes, através de boas risadas. Contudo, no filme também é possível ver as enfermeiras falando que Adams não será simpático quando se formar, que é comum os médicos se sentirem superiores a todos os outros, atitude esta que os distancia dos pacientes, o que os impede de resolver simples problemas, como lidar com pacientes que se recusam a comer.

É possível verificar no filme, a distorção de valores, pois diversos pacientes deixam de ser atendidos ou são impossibilitadas de visitar parentes por questões econômicas ou burocráticas. Fica claro que a medicina, para alguns, perdeu totalmente sua essência. É claro também que o reitor da universidade procura diversas razões para expulsar Patch da faculdade, sem levar em conta a sua intenção de ajudar as pessoas ou suas excelentes notas, sendo este o primeiro da turma. O filme deixa evidente que as razões são puramente pessoais, pois o reitor possui um conflito de personalidade com Adams, ou seja, suas personalidades são completamente incompatíveis, tendo ele escrito na ficha do mesmo que este era feliz demais.

O hospital a qual Adams criou fazia com que os pacientes tivessem um tratamento mais humanizado, como por exemplo, o tratamento com conversa, atenção e aumentando a auto estima de cada paciente que ali se encontrava na posição de tratamento. O hospital do reitor mostra totalmente o comportamento hipopessoal com os pacientes, sendo um contato totalmente superficial e distante, já no hospital de Adams o comportamento primordial era o estilo pessoal a qual as pessoas sentem-se bem tanto dado como recebendo o afeto (mostra a importância de como gestos simples podem mudar o dia de cada pessoa, seja com um simples oi, um sorriso, etc).

Sendo assim, é muito claro que no hospital do reitor, não alcançou todos os pilares das etapas das fases de amadurecimento, pois o mesmo encontra-se na fase de CONFUSÃO, pois os médicos e estudantes que atuam no hospital passam horas trabalhando juntos como ilustres desconhecido, bem como, tem o CONTROLE como um dos pilares as quais interferem no seu desenvolvimento, pois nele encontra-se a necessidade de estabelecer e manter um sentimento mútuo pela competência e responsabilidade dos outros

Já no hospital de Adams claramente está na fase de COOPERAÇÃO pois todos que estão ali conquistaram o amadurecimento afetivo e trabalham verdadeiramente como um time na busca do mesmo ideal, bem como, também estão na fase de ABERTURA pois há claramente o desejo de todos os que estão ali envolvidos em um sentir-se aberto ao relacionamento e convívio com o outro sem maiores problemas.

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