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Antônio Joaquim Severino. – 24. ed. rev. e atual. – São Paulo : Cortez, 2016

Por:   •  25/11/2018  •  Resenha  •  2.041 Palavras (9 Páginas)  •  1.373 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA - TERESINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO: FARMÁCIA BACHARELADO

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA

ALUNO: JESYVAN FERREIRA FERRO

FICHAMENTO:

SEVERINO, Antônio Joaquim, 1941 – Metodologia do trabalho científico / Antônio Joaquim Severino. – 24. ed. rev. e atual. – São Paulo : Cortez, 2016


              “O ensino superior tal qual se consolidou historicamente, na tradição ocidental, visa atingir três objetivos, que são obviamente articulados entre si. O primeiro objetivo é o da formação de profissionais das diferentes áreas aplicadas, mediante o ensino/aprendizagem de habilidades e competências técnicas; o.segundo objetivo é o da formação do cientista mediante a disponibilização dos métodos e conteúdos de conhecimento das diversas especialidades do conhecimento; o terceiro objetivo é aquele referente à formação do cidadão, pelo estímulo de uma tomada de consciência, por parte do estudante, do sentido de sua existência histórica, pessoal e social.”

        / O autor do texto traz o enfoque para o objetivo do Ensino superior, ou seja, o que ele deseja fazer com o estudante, o que ele fala é que a Universidade visa é que as pessoas saiam de lá preparadas para o mundo lá fora, com preparação técnica para exercer determinada profissão, com preparação científica para que possa participar do construção do próprio conhecimento, e a preparação como cidadão para serem pessoas mais preparadas humanamente para serem verdadeiros cidadão críticos para que tragam contribuições à sociedade. /

 ”É assim que a própria extensão universitária deve ser entendida
como o processo que articula o ensino e a pesquisa, enquanto interagem
conjuntamente, criando um vínculo fecundante entre a Universidade e
a sociedade, no sentido de levar a esta a contribuição do conhecimento
para sua transformação.”

/ Nessa parte do texto é retratada o quão é importante a atividade de extensão, pois ao contrário do ensino e da pesquisa ela vai além dos muros da Universidade, promovendo uma integração entre o ensino a pesquisa e a sociedade, usando o conhecimento em prol do bem da dela, na qual estão inseridos os universitários, fazendo com que eles enxerguem o mundo fora dos muros de uma forma diferente da que ele idealizou. /

  “O conhecimento deve se dar mediante a construção dos abjetos a se conhecer e não mais pela representação desses objetos. Ou seja, na Universidade, o conhecimento deve ser construído pela experiência ativa do estudante e não mais ser assimilado passivamente, como ocorre o mais das vezes nos ambientes
didático-pedagógicos do ensino-básico.”

/ No ensino fundamental e médio o conhecimento é simplesmente assimilado, ou seja, é repassado o conhecimento dos professores para os alunos e eles têm o dever de aprender passivamente. Mas ao chegar no ensino superior isso tudo muda, aquela velha didática se torna ineficiente, agora os alunos devem construir o seu próprio conhecimento e se desatar das velhas práticas de aprender passivamente, o aluno se torna elemento ativo para fazer o seu próprio conhecimento. /

 “Sendo o conhecimento construção do objeto que se conhece, a atividade de pesquisa torna-se elemento fundamental e imprescindível no processo.de ensino/aprendizagem. O professor precisa da prática da pesquisa para ensinar eficazmente: o aluno precisa dela para aprender eficaz e significativamente, a comunidade precisa da pesquisa para poder dispor de produtos do conhecimento; e a Universidade precisa da pesquisa para ser mediadora da educação. ”

/ O conhecimento está totalmente ligado à atividade pesquisa pois é a partir dela que ele é descoberto e construído. Tanto o aluno quanto professor e sociedade necessitam da pesquisa para que tenham posse completa do conhecimento, pois o professor necessita dele para ensinar aos seus alunos, eles por sua vez precisam da pesquisa para aprender a parte teórica e a prática. E a Universidade necessita para que possa repassar esse conhecimento para a sociedade e para os novos alunos, em síntese, o conhecimento está entrelaçado com a pesquisa. /


        “A Universidade não é Instituto de Pesquisa, no sentido estrito, mas
nem por isso pode desenvolver ensino sem adotar uma exigente postura investigativa na execução do processo ensino/aprendizagem.”

        / Por si só a Universidade não está destinada somente ao propósito único da pesquisa, mas também do ensino e da extensão. Por isso para que haja o repasse correto do conhecimento a Universidade não pode deixar de adotar a pesquisa como forma investigativa para comprovar a teoria e consolidar a completude do conhecimento. /


        “A formação universitária, com efeito, é o locus mais apropriado
especificamente destinado para esta tomada de consciência. Só a pedagogia universitária, em razão de suas características especiais, pode interpelar o jovem quanto ao necessário compromisso político: Esta interpelação se dá pelo saber, eis que cabe agora ao saber equacionar o poder.”

        / Já que um dos objetivos do ensino superior é formar verdadeiros cidadãos políticos é justo que ela tenha essa função de dar o conhecimento aos alunos, o que os torna pessoas com poder, já que, conhecer é ter poder, só cabe aos universitários usar essa capacidade para o bem, ou seja, usar em prol do bem da sociedade como um cidadão humanista. /

“Com efeito a pesquisa é fundamental uma vez que é através dela que podemos gerar o conhecimento, a ser necessariamente entendido como construção dos objetos de que precisa apropriar humanamente.”

/ É através da pesquisa que chegamos ao conhecimento que necessariamente está ligado ao processo de construção do objeto a ser apropriado pela sociedade e utilizada para um bem comum. /

“Mas os produtos do conhecimento, instrumentos mediadores do
existir humano, são bens simbólicos que precisam ser usufruídos por todos
os integrantes da comunidade, à qual se vinculam as instituições produtoras
e disseminadoras do conhecimento.”

/ O conhecimento deve ser um bem comum, universal e disponível para quem precisar usufruir dele. /

“Por outro lado, a extensão tem que ser intrínseca ao exercício pedagógico do trabalho universitário. Não se trata de uma concessão de um diletantismo, mas de uma exigência do processo formativo. Toda instituição de ensino superior tem que ser extensionista, pois só assim ela estará dando conta da formação integral do jovem universitário, investindo pedagogicamente na construção de sua nova consciência social. ”

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