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Análises Eletrogravimétricas

Artigo: Análises Eletrogravimétricas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/4/2013  •  5.918 Palavras (24 Páginas)  •  3.574 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos falar sobre todas as análises gravimétricas - titrimetria, as análises eletrogravimétricas, potenciometria, eletrogravimétricas - voltametria, amperometria e colorimetria.

A análise gravimétrica tem por finalidade a obtenção de substâncias mais puras possíveis de uma mistura, através de vários processos de transformação da mistura, assim podendo separar os constituintes da mistura, e deixar qualquer um deles o mais puro possível, utilizando-se a massa da substancia pura para determinar quanto desta tinha na amostra.

A análise titrimétrica está baseada na operação de titulação de uma solução por outra, cujas características devem ser perfeitamente conhecidas. Apesar de serem técnicas relativamente antigas, elas representam ainda economia e confiabilidade nos laboratórios mais modestos, podendo perfeitamente serem utilizadas na identificação da grande maioria de agentes químicos em diversas situações.

Já a eletrogravimetria é uma técnica analítica baseada na determinação da massa de um composto, ou elemento, a ser analisado, depositado eletroliticamente sobre um eletrodo, que havia sido previamente pesado.

Potenciometria ou método potenciométrico de análise química são métodos que baseiam-se na medida da diferença de potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente.

Voltimétria Técnica de análise eletroquímica, onde o potencial aplicado em um eletrodo de trabalho é variado, enquanto a corrente resultante das reações de oxirredução é medida.

Amperometria técnica ou conjunto de técnicas usadas para medir a intensidade de uma corrente elétrica.

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA

Quando falamos sobre análise gravimétrica, estamos falando da determinação da quantidade proporcionada de um elemento, radical ou composto presente em uma determinada amostra, focando sempre em eliminar todas as substancias que interferem no composto. Espera-se que o componente seja convertido se transforme em uma composição definida capaz de ser pesada.

Na análise gravimétrica os cálculos são realizados com base no peso atômico e peso molecular. Estes cálculos se fundamentam em uma constância na composição das sustâncias puras e na estequiometria das reações químicas.

Este tipo de análise é bem simplificada. E como vantagem, podemos dizer que essa simplicidade consiste em pouco aparelhagem e cálculos extremamente precisos quando realizados com cuidado. Uma das desvantagens poderíamos dizer que seria realização demorada e possíveis erros acumulativos.

Uma de suas finalidades seria a obtenção de substâncias mais puras possíveis em uma mistura, através de vários processos de transformação da mistura, essa técnica pode separar os constituintes da mistura, e deixar qualquer um deles o mais puro possível, utilizando-se a massa da substancia pura para determinar quanto desta tinha na amostra.

Resumindo podemos dizer que a análise é um tipo de separação de substâncias, podendo ser usadas em varias técnicas para realização deste tipo de análise.

Volatilização

A volatilização também é um método de separação de substancia de um determinado composto. Neste procedimento se medem os componentes da amostra que são ou podem ser voláteis. Ou seja mais fácil de evaporar .

Essa técnica será direta se evaporarmos o analito, que é o foco da amostra , e o pesarmos através de uma sustância absorvente que tenha sido previamente pesada assim o ganho de peso corresponderá ao analito analisado.

O método será indireto se volatilizarmos o analito e pesarmos o resíduo posterior à volatilização assim a perda de peso sofrida corresponde ao analito que foi volatilizado.

O método por volatilização só pode ser utilizado se o analito é a única sustância volátil ou se o absorvente é seletivo para o analito.

Precipitação Química

TITRIMÉTRIA

Agora falaremos sobrea à análise titrimétrica. Este tipo de análise consiste a na intervenção de titulação de uma solução por outra, cujas características devem ser perfeitamente conhecidas.

A titrimetria é uma técnica bastante antiga, mas apesar de serem técnicas relativamente antigas, elas representam ainda economia e confiabilidade nos laboratórios mais modestos, podendo perfeitamente ser utilizadas na identificação da grande maioria de agentes químicos em diversas situações.

Está técnica estar didaticamente dividida em quatro partes, classificadas de acordo com a reação química principal envolvida na determinação.

Está divisão é a seguinte:

Titrimetria ácido-base: O pH (potencial hidrogênio (H)) representa a quantidade de íons hidrogênio (H+) presentes em uma solução. É um importante condicionador de reações químicas, sendo de extrema importância sua precisa determinação e controle.

Titrimetria de Óxido- redução: este método envolve o uso de agentes oxidantes para a titulação de agentes redutores (e vice-versa). Tendo como restrição básica a necessidade de grande diferença entre os potenciais de oxidação e redução, de modo a ter-se mais nítidos resultados, sendo estes detectados por meio de indicadores químicos ou de vários métodos eletrométricos (indicadores físicos).

Titrimetria de precipitação: O agente titulante forma um produto insolúvel com o analito. Apesar de ser efetuada com técnicas semelhantes às da Gravimetria, não está limitada pela necessidade de uma massa final mensurável, podendo lançar mão de outros parâmetros para a quantificação de resultados.

Titrimetria de Complexação: Objetiva a formação de um complexo (solúvel em água) com o analito, um íon metálico, este reagente muitas vezes é um agente quelante, as reações envolvidas podem ser controladas pelo pH.

Podemos constatar que vantagens da análise titrimétrica é a execução muito mais rápida do que na análise gravimétrica, além disso essa técnica é bem simples de ser instalada e economicamente falando e bem mais viável. Mas em se falando de desvantagem podemos dizer que a principal é que essa técnica e bem menos precisa de que a gravimetria .

ANÁLISES ELETROGRAVIMÉTRICAS

Esta é uma técnica analítica baseada na determinação da massa de um composto, ou elemento, a ser analisado, depositado eletroliticamente sobre um eletrodo, que havia sido previamente pesado. Primeiramente pesamos o eletrodo novamente e após a destituição desse eletrodo subtraímos o seu peso inicial e podemos obter então o peso do metal depositado. Para que essas destituições aconteçam usamos as chamadas células eletrolíticas, que diferem das células galvânicas.

Sabemos que a energia elétrica produzida na célula eletrolítica é usada para forçar uma reação química não espontânea. Já a energia produzida por uma célula galvânica é usada em reações químicas espontâneas.

Na figura 1 é mostrada uma célula eletrolítica que pode ser utilizada para a dosagem do Cd2+ em uma solução.

Fig. 1: Célula eletrolítica com eletrodos de prata (anôdo) e de cádmio (catodo), que pode ser utilizada para a dosagem de cádmio em soluções.

POTENCIOMETRIA

A potenciometria é uma técnica que envolve um conjunto de métodos quantitativos instrumentais, onde visa a determinação de concentrações, através da medida de diferenças de potenciais entre dois eletrodos, onde um é a referência e o outro e o indicador . O indicador forma com a solução em análise, um sistema com um potencial que será a função da concentração da própria solução. Isso tudo acontece na ausência de corrente, buscando detectar o ponto final de titulações específicas.

Este método e bastante difundido e confiável. Isso porque utiliza um equipamento simples e proporcionalmente barato. Nos laboratórios esta técnica e aplicada principalmente em volumetrias em química analítica quantitativa. Muito se usa esse método devido à redução dos custos com eletrônica

A força eletromotriz de uma pilha ou célula galvânica é constituída pela associação de dois eletrodos, e esses eletrodos vão ser sempre um de referência e outro de trabalho indicador. Podemos então dizer que a potenciometria é uma aplicação analítica direta da equação de Nernst, que mede os potenciais de eletrodos não polarizados em condições nulas de corrente elétrica.

Onde a lei de Nernst é:

E = Eo - RT/nF. ln ared /aox, Essa equação fornece uma reação simples entre o potencial relativo de um eletrodo e a concentração das espécies iônicas correspondentes em solução.

O eletrodo indicador vai ser aquele que se encontra em contato com a solução desconhecida que quer se medir. E o eletrodo de referencia e aquele que está em contato com a solução de concentração conhecida.

No pólo positivo do voltímetro e colocado geralmente o eletrodo indicador. Já o eletrodo de referência, que terá que ter sempre um potencial conhecido para que a equação tenha solução, é usualmente colocado no pólo negativo do voltímetro. Podemos então constatar que todas as medições potenciométricas podem ser resumidas então na equação abaixo:

ΔElido = Eindicador – Ereferência

Deve-se deixar bem claro que a equação de Nernst é um modelo teórico e, como todo modelo, tem suas limitações. Necessita de alguns ajustes para ser utilizada corriqueiramente. A lei de Nernst seria mais bem aplicada hodiernamente se fossem utilizados eletrodos ideais. O eletrodo indicador ideal seria aquele que, para uma pequena variação de concentração daquele analito, tivesse uma grande variação na diferença de potencial. Já o eletrodo de referência ideal seria aquele absolutamente indiferente às variações deconcentração do analito e que tivesse um potencial invariável e estável durante toda a medição.

VOLTAMETRIA

O que sabemos e que os primeiros estudos voltamétricos foram feitos por Heyrovsky e Kuceras em 1922 usando um eletrodo gotejante de mercúrio como eletrodo de trabalho e como eletrodo de referência um eletrodo de calomelano saturado.

A técnica da voltametria é eletroquímica. E o que isso significa? Bem isso que dizer que as informações nessa técnica, são informações qualitativas e quantitativas, que são obtidas a partir do registro de curvas corrente- potencial feitas durante a eletrolise dessa espécie em uma célula eletroquímicas constituída de pelo menos dois eletrodos sendo um deles um microelétrodo. O potencial é aplicado entre dois eletrodos em forma de varredura com velocidade constante em função do tempo.

A corrente e o potencial que resulta disso são registrados simultaneamente. Essa corrente vs, potencial obtida é conhecida como voltagrama.

O microelétrodo se polarizará, pois a área dos eletrodos é diferente. O microelétrodo se polarizará e assumira o potencial aplicado a ele. Nesse caso o eletrodo de referência por possuir uma área grande, não se polarizará, mantendo o seu potencial sempre constante. Esse microelétrodo é composto comumente por um material inerte, como o ouro, platina, carbono, mercúrio, a técnica é conhecida de polarografia.

Para um melhor entendimento, o polarograma mostrado na Figura 1 pode ser dividido em cinco partes:

Figura 1. Polarogramas de corrente contínua (DC - do inglês, direct current) típicos: (A) Polarograma de uma solução 0,5 x 10- 3 mol L-1 de Cd 2+ em HCl 1,0 mol L-1 . (B) Polarograma de uma solução de HCl 1,0 mol L-1.

1. Região onde o potencial é positivo (E > 0): surge uma corrente anódica devido a oxidação do mercúrio do próprio eletrodo de trabalho:

Hg →← Hg2+ + 2e- portanto, nessa região a polarografia não pode ser usada.

2. Região entre 0 V e -0,5 V (0 V < E < -0,5V): nessa parte do polarograma observa-se apenas a chamada corente residual, que é decorrente de redução/oxidação de impurezas presentes no eletrólito de suporte (HCl 1mol L-1).

3. Parte do polarograma onde E = -0,6 V: Neste potencial ocorre um aumento brusco da corrente em função da redução do cádmio junto à superfície do eletrodo gotejante de mercúrio

Cd2+ + 2e- + Hg Cd(Hg) →←

4. Região de -0,7 V < E < -1V: Nessa parte do polarograma a corrente atinge um valor limite e por isso é chamada de corrente limite e é independente do potencial aplicado. Nesse intervalo de potencial o Cd2+ é reduzido tão rapidamente quanto chega na superfície do eletrodo, através de um processo de transporte por difusão de seus íons do interior da solução até à superfície do eletrodo. Como a solução é mantida sem agitação, o transporte de massa da espécie eletroativa (Cd2+) não envolverá convecção. Como a solução também possui um eletrólito de suporte (HCl 1 mol L-1), o transporte de massa da espécie eletroativa não envolverá migração, o que produziria uma corrente de migração devido à movimentação de espécies carregadas sob efeito de um campo elétrico. Tendo HCl 1 mol L-1 como eletrólito de suporte, a corrente de migração será praticamente devido ao HCl. Assim, este transporte do Cd2+ do seio da solução junto à superfície do eletrodo será governado apenas por um processo difusional. Nessa condição, a corrente resultante é chamada de corrente de difusão. Como pode ser visto na Figura 1, essa corrente é obtida pela diferença entre a corrente residual e a corrente limite, e é representada por id .

A relação entre a corrente de difusão (que é uma corrente do tipo faradaica, isto é, uma corrente produzida por uma reação eletródica) e a concentração da espécie eletroativa em solução é dada pela equação de Ilkovic:

onde:

id = corrente de difusão (µA) n = quantidade de matéria (antigamente conhecido como “número de moles”) de elétrons por mol de substância m = velocidade da vazão de mercúrio através do capilar de vidro (mg/s) t = tempo de gota (s) C = concentração em mmol L-1

Além da difusão, como comentado acima, mais dois processos de transferência de massa entre a solução e a superfície do eletrodo podem ocorrer. A migração de partículas carregadas em um campo elétrico é uma delas. O outro é a convecção, um processo mecânico, que ocorre devido à movimentação da solução (usando-se um agitador magnético e uma barra magnética, por exemplo). O processo de migração em um campo elétrico é minimizado pela adição de um eletrólito inerte (eletrólito de suporte) à solução em uma concentração pelo menos 100 vezes maior do que a substância eletroativa (HCl 1 mol L-1, neste caso). O processo de convecção é eliminado mantendo-se a solução em repouso, sem agitação. Assim, apenas o processo de difusão será responsável pelo transporte de massa, e a corrente medida, id, pode ser efetivamente expressa como corrente de difusão.

5. Região do polarograma onde E < -1,0 V: A corrente aumenta em função do potencial devido à redução de H3O+ (simplificadamente, H+) do eletrólito de suporte:

H+ + e- ½ H→←2

Nessa região a polarografia também não pode ser usada, pois a corrente devido ao eletrólito de suporte (íons H+, neste exemplo) sobrepor-se-á à corrente de difusão produzida pela espécie eletroativa de interesse (analito). O potencial no polarograma correspondente à meia altura da onda polarográfica (no ponto onde i = id/2) , cujo valor está ao redor de -0,6 V conforme pode ser visto no exemplo da Figura 1, é chamado de potencial de meia-onda, representado por E1/2. O potencial de meia onda é característico da substância eletroativa e reflete a facilidade de redução ou oxidação da substância em um dado eletrólito. O valor de E1/2, desse modo, serve para identificar a espécie eletroativa, ou seja, para fazer a análise qualitativa de espécies presentes em uma dada amostra.

COLORIMETRIA

Bem, agora trataremos da colorimetria. Nesta técnica, utiliza-se a cor de uma substância que deve ser obtida por uma reação ou ser do próprio produto. E é com a variação da intensidade dessa cor que se verifica a concentração do produto na solução. Quando se compara com soluções de concentração conhecida podemos quantificar o produto. Dependendo da cor em nosso dia a dia podemos dizer se uma solução é mais ou menos concentrada.

Atualmente encontramos no mercado colorímetros de vários tipos, desde um simples que pode ser utilizado com a luz do dia, outros que necessitam de uma lâmpada e os mais sofisticados denominados colorímetro fotoelétrico, onde a luz de uma lâmpada passa através de filtros que selecionam o comprimento de onda da luz que atinge o produto. E quando falamos de espectrofôtometro podemos dizer que ele se diferencia colorímetro apenas pelo fato de que pode emitir e selecionar radiações na região do ultravioleta enquanto que o colorímetro utiliza apenas radiação na região do visível.

E o que poderíamos dizer que a principal vantagem da colorimetria, e que ela proporciona uma forma simples de se quantificar quantias menores de um determinado produto.

Esta técnica consiste no fato de que quando uma luz incide em um meio, uma parcela da luz incidente é refletida, outra parcela é absorvida e outra é transmitida. Se representarmos a intensidade da radiação da luz incidente por I0 , a intensidade da radiação da luz absorvida por IA , a intensidade da radiação da luz transmitida por IT e a intensidade da radiação da luz refletida por IR podemos dizer :

Ir

I0 = IA + IT + IR

I0 IT

IA

Quando utilizamos como meio o vidro, o valor do IR normalmente é 4% de I0 e por um processo de compensação nos colorímetros foteletricos, podemos simplificar esta equação para :

I0 = IA + IT

O estudo quantitativo da absorção da energia radiante por soluções coloridas ficou conhecido como lei de Lambert – Beer.

Isto se pode expressar de distintas maneiras:

Onde:

 A é a absorbância (ou absorvância)

 I0 é a intensidade da luz incidente

 I1 é a intensidade da luz uma vez tendo atravessado o meio

 l é a distância que a luz atravessa pelo corpo

 c é a concentração de sustância absorvente no meio

 α é o coeficiente de absorção ou a absorbtividade molar da substância

 λ é o comprimento de onda do feixe de luz

 k é o coeficiente de extinção

A comparação entre estes 2 termos pode ser dado por

A α 0

T 0 100 %

Negro absoluto incolor absoluto

O que observamos com o gráfico acima e que se a A = 0 o soluto não absorve tem uma transmitância máxima. E se a A tende para o infinito, a Transmitância é zero.

O que essa lei só representa a sua quando as concentrações do soluto são pequenas e quando a radiação incidente tem um comprimento de onda específico.

Nas radiações luminosas dependendo do seu comprimento de onda apresentam uma energia e os solutos. Dependendo da sua cor vão absorver as radiações luminosas.

Na prática podemos ter a seguinte tabela:

Comprimento de onda () Cor

( m )

<400 ultravioleta (não visível)

400- 450 violeta

450- 480 azul

480- 490 azul-esverdeado

490- 500 verde- azulado

500- 560 verde

560- 575 verde- amarelado

575- 590 amarelo

590- 625 alaranjado

625- 750 vermelho

> 700 infravermelho (não visível)

COLORÍMETROS

COLORÍMETRO DE IMERSÃO

Os colorímetros de imersão é considerado um dos mais antigos. Esse tipo de calorímetro verifica-se que varias soluções com concentração conhecida de um soluto são medidas e em seguida a amostra é lida. Por uma ocular dividida em 2 campos, o operador determina o momento onde as cores dos campos são idênticas, tanto para o padrão p (1) e a amostra a (2) o que equivale dizer que as absorbâncias são iguais.

Daí podemos escrever :

Aa= Ap

aa . ba. ca = ap . bp . cp

Como o soluto é o mesmo , o coeficiente de absortividade é o mesmo ( aa = ap ), podemos escrever :

ba. ca = bp . cp

de onde temos: ca = bp . cp

ba

Se conhecemos os termos da equação, podemos calcular a concentração da amostra.

O esquema deste colorímetro pode ser dado por:

COLORÍMETRO FOTOELÉTRICO E ESPECTROFOTOMETRO DE ABSORÇÃO

Quando tratamos deste tipo de colorímetro a vista humana é substituída por uma célula fotoelétrica. As células fotoelétricas permitem a leitura precisa da intensidade de luz absorvida. Concomitantemente com um conjunto de filtros podemos selecionar o comprimento de onda em que se quer trabalhar.

A principal diferença entre o colorímetro e o espectrofotômetro consiste exatamente no modo como a luz é filtrada antes de atingir a amostra. Se no colorímetro, normalmente, existem três filtros de cores azul, verde e vermelha, que são substituídos de acordo com a necessidade. No espectrofotômetro existe a possibilidade de se obter uma luz bem próxima da monocromática, podendo-se trabalhar com um comprimento de onda escolhido. O esquema básico destes equipamentos pode ser dado:

Onde :

1 - Espelho refletor

2 - Fonte de luz

3 - Filtro removível no caso do colorímetro

Sistema monocromático no caso do espectrofotômetro de absorção

4 - Fenda para passagem de luz, muitos equipamentos tem meios para que o operador ajuste a abertura da fenda.

5 - Célula de absorção, onde se coloca a mostra.

6 - Célula fotoelétrica

7 - Galvanômetro

Se quisermos trabalhar com este tipo de colorímetro devemos primeiramente escolher o filtro que dá a maior resposta ao aparelho. No espectrofôtometro visível equivale escolher o comprimento de onda que apresenta a maior resposta.

Para escolher o melhor comprimento de onda o espectrofotômetro significa fazer a varredura dos vários comprimentos de onda que o equipamento possui, a fim de identificar o valor adequado.

Esta operação permite obter um gráfico A = f() que é chamado de curva de absorbância em função do comprimento de onda.

Então preparamos uma solução do produto a ser analisado começamos a fazer leituras de absorbância para cada comprimento de onda, do menor valor para o maior, variando inicialmente de 50 em 50. Obtendo assim o comprimento de onda que fornece a maior absorção. Depois disto, realiza-se uma nova varredura bem próxima do valor máximo encontrado, mas desta vez, variando, o comprimento de onda de 5 em 5, para determinar com precisão o comprimento de onda que dá a máxima absorção.

Os dados desta varredura podem ser colocados em um gráfico, que tem o seguinte aspecto:

Depois de escolhermos o melhor comprimento de onda, a quantificação do produto, já pode ser feita e a determinação da concentração de uma solução problema é feita por meio de uma curva de calibração, onde várias concentrações conhecidas de um determinado produto, no comprimento de onda determinado, fornecem valores de absorbância. A curva de calibração pode ser feita, para ambos os equipamentos como A = f(C) , gerando o seguinte tipo de gráfico :

Podemos ver que depois do gráfico construído, obtemos uma reta, que apresenta um coeficiente angular ( a ). Para se determinar a concentração da amostra desconhecida, basta apenas fazer a leitura de Ax e no gráfico determinar o valor de x, no eixo da concentração.

CONSTRUÇÃO MATEMÁTICA DA CURVA DE CALIBRAÇÃO

(VÁLIDO PARA QUALQUER ANÁLISE QUANTITATIVA INSTRUMENTAL)

Hoje em dia, em função da ISO 9000 e 17025 é comum utilizar- se de 5 pontos para a execução desta curva de calibração. Normalmente compara-se concentração com uma leitura, como por exemplo na espectrofotometria e na espectroscopia utiliza-se a absorbância e na cromatografia unidade de área.

Uma reta pode ser definida matematicamente pela equação Y = aX + b onde a e b são respectivamente os coeficientes angular e linear da reta.

Concluímos que toda reta obtida em função de resultados químicos não é perfeita e nem exata, portanto pode não passar pela origem e o valor de b não é zero, mas tem um valor bem próximo.

Pelo Método dos Mínimos quadrados, podemos apresentar 3 equações :

nxy - xy

nx2 – (x)2

b = y - ax

onde : n = número de variáveis

A outra equação é o grau de relação entre as variáveis derivadas de um experimento. O grau de correlação é dado por r. Valor ideal de r deve ser igual a 1, quanto mais este valor se afastar de 1 maior é o desvio entre os dados da experiência.

nxy - xy

√ [nx2 – (x)2] [ny2 – (y)2]

CONCLUSÃO

Com este trabalho podemos concluir que todas as análises gravimétricas - titrimetria, as análises eletrogravimétricas, potenciometria, eletrogravimétricas - voltametria, amperometria e colorimetria, são técnicas ou métodos analíticos de determinações químicas dentro de um laboratório. Verificamos que algumas destas técnicas são bem simples e outras nem tanto.

Quanto à análise gravimétrica podemos dizer que sua função é a obtenção de substâncias mais puras possíveis de uma mistura. Observamos ainda que nas análises gravimétricas existe um analito que podemos fazer a sua determinação direta e indiretamente. Vimos também que nem sempre é fácil remover um analito devido à variação de sua massa. De forma indireta podemos determinar um analito sem que conheçamos sua massa. E quando um método gravimétrico envolve uma série de reações químicas, mesmo que o analito participe de apenas uma dela, a estequiometria desta reação indicará como massa do precipitado se relaciona com a massa do analito.

Falando sobre a análise titrimétrica podemos dizer que está surge do principio baseado na operação de titulação de uma solução por outra, cujas características devem ser perfeitamente conhecidas. Didaticamente a titrimetria está divide-se em quatro ramos, classificados de acordo com a reação química principal envolvida na determinação. São eles os ramos: titrimetria ácido-base, titrimetria de óxido-Redução, titrimetria de precipitação, e titrimetria . A pesar de ser mais rápida em comparação com a análise gravimétrica a titrimetria e menos precisa.

Eletrogravimetria é uma técnica analítica baseada na determinação da massa de um composto, ou elemento, a ser analisado, depositado eletroliticamente sobre um eletrodo, que havia sido previamente pesado.

Sobre potenciometria podemos dizer que baseiam-se na medida da diferença de potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente.

Já quanto aos fundamentos da colorimetria, podemos dizer que este se baseia na medição da intensidade da luz transmitida por uma solução. E essa medição vem da necessidade da determinação quantitativa de uma substância dissolvida em uma solução. Os instrumentos utilizados para a pratica da calorimetria são: comparadores visuais, colorímitros e espectrofotômetros. Os espectrofotômetros são instrumentos que cotem componentes que geram energia luminosa, selecionam um cumprimento de luz especifico, passa o raio de luz através da amostra e mostra a intensidade do sinal de display. Resumindo a amostra é comparada com um padrão do mesmo analisado sob condições idênticas de química e luz Também não podemos deixar de falar das curvas e calibração. As curvas de calibração surgem através da preparação de soluções padrão do analisado a ser determinado e medição da absorbância destas soluções sob condições, idênticas das amostras. As curvas de calibração são visíveis em gráficos que apresentam comprimentos de ondas fixos em função da concentração das soluções. Esses padrões são indispensáveis para a verificação e garantia da precisão em todos os passos associados com a análise.

BIBLIOGRAFIA

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Acesso em: 01 de nov 2012.

FUNDAMENTOS DA COLORIMETRIA - Quimlab. Disponível em :

http:// www.quimlab.com.br/cursos_quimlab/colorimetria.pdf

Acesso em : 01 de nov 2012

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