Artigo sobre rodizio de treinadores

Mais uma rodada do campeonato brasileiro se avizinha, junto com ela surgem as dúvidas nas escalações, críticas aos treinadores e seus rodízios. A imprensa, na sua grande maioria, faz suas análises em relação a este método(contra ou a favor, de acordo com o resultado conquistado na ultima partida), que no futebol brasileiro é novo.

Se formos levar em consideração os atletas europeus, (que partir da)na quinta rodada de suas ligas já estavam sendo poupados, (deduzimos)podemos saber que é um procedimento que deve, obrigatoriamente, ser implantado no futebol brasileiro definitivamente.

O grande problema é que no Brasil os treinadores precisam enfrentar o problema cultural, onde eles não tem sequencia no trabalho, o que prejudica ainda mais a consolidação desta idéia. Ora, em um país onde um time joga em média 60 jogos em um pouco mais de 10 meses com um calendário confuso e sem planejamento, não há possibilidade de ter o tão desejado "11 titulares" que é cobrado pela imprensa e torcedores.

Para que este conceito seja implantado com sucesso, deverão ser quebrados alguns paradigmas onde o torcedor será um elemento chave e deverá ser mais paciente com a comissão técnica, além disso, a grande massa deve ser mais consciente e não ir tão na onda da grande mídia, que na primeira derrota ou primeiro time mal escalado, já cria manchetes que comprometem a trajetória do treinador no clube. Os próprios jogadores deverão ser mais profissionais e entenderem que não poderão jogar todas as partidas, aceitarem que devem ser poupados em algumas circunstancias. Os cartolas deverão ser mais profissionais e planejarem (melhor)mais o grupo de jogadores, para prover esta possibilidade ao comandante.

Ou seja, a questão do rodízio de atletas é apenas mais uma de tantas pautas a serem vistas com bons olhos visando a evolução do futebol brasileiro como um todo e assim como tudo neste esporte, depende também da colaboração dos seus torcedores.

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