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As Diferentes Concepções Sobre Surdez

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Por:   •  21/8/2014  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  1.431 Visualizações

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As diferentes concepções aplicadas a surdez

No trabalho com a diversidade e de fundamental importância que os professores tenha conhecimento das inúmeras deficiências assim como as suas características e a visão histórica das deficiências pela a sociedade. No que diz respeito ao aluno surdo e de extrema importância o conhecimento sobre as definições de surdez.

Segundo o Ministério da educação (2006), a surdez consiste na perda maior ou menor da percepção normal dos sons. Sob o aspecto da interferência na aquisição da linguagem e da fala, o déficit auditivo pode ser definido como perda média em decibéis, na zona conversacional ( frequência de 500 – 1000 – 2000 hertz) para o melhor ouvido.

Na tradição da clínica médica, a surdez é vista como uma “deficiência” em relação à comunidade “ouvinte”, colocando os sujeitos surdos em desvantagem, se comparados à maioria da população (Skliar, 1998). E é a partir daí que surge a busca pela “normalização”, isto é, tentativa de tornar o indivíduo surdo um “ouvinte”, de alguma forma ou pelo menos minimizar essa “deficiência” com exercícios constantes da audição, da leitura labial, da fala, do uso de próteses, cirurgias etc. E acaba enfatizando a surdez como uma doença que deve ser tratada a qualquer custo, como se o indivíduo surdo tivesse obrigação de adquirir de qualquer forma a linguagem oral por se tratar da via de comunicação da comunidade ouvinte.

A concepção clínica-terapêutica conduzem a uma correlação direta entre as deficiências auditivas e alguns problemas emocionais, linguísticos, sociais e intelectuais como sendo característico da surdez.

No entanto esse modelo de oralismo fracassou após alguns anos de discussão e práticas educacionais nos permitem ressaltar enormes consequências, o que de certa forma pode ter contribui para a marginalização do indivíduo surdo e influenciou na formação da sua identidade.

Por outro lado uma nova visão começa a ser construída, na qual surdez e entendida como uma diferença cultural e não uma doença, trata-se da visão sócio-antropológica.

Nesta visão então o individuo surdo e tido como uma pessoa que possui uma dificuldade ou uma perda auditiva que o impede de adquirir, a fala, a língua oral-auditiva que é usada pela comunidade ouvinte, e portanto o indivíduo tem o direito de construir sua própria identidade com base direta nessa característica própria que possui, e a qual o levara a fazer parte de uma comunidade própria, da língua de sinais, experiências visuais, que tornam o indivíduo surdo único.

Deus (2011) relata que,

A surdez não afeta a capacidade intelectual do indivíduo, nem sua habilidade para aprender, mas uma criança surda perde a estimulação linguística das crianças normais. Pode ainda ter problemas emocionais e psicológicos, alterações de aprendizado, alterações de fala, problemas no trabalho, insatisfação e solidão.

E mesmo que o indivíduo surdo apresente problemas sociais, de comunicação e Linguísticos, os mesmos não precisam estar unicamente relacionados ao déficit auditivo que o indivíduo apresento, pois o mesmo influencia na sua capacidade de aprendizagem.

Segundo Alpendre (2008), no modelo patológico, a ineficiência da aquisição e desenvolvimento

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