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As Grandes Marcas

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Por:   •  30/9/2014  •  2.257 Palavras (10 Páginas)  •  331 Visualizações

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SUMÁRIO

A marca OMO foi registrada na Inglaterra em 1908 pela Lever Brothers (empresa que daria origem a Unilever em 1930). O produto era um pó alvejante que, em 1909, daria lugar a um sabão em pó para limpeza de tecidos brancos. O sofisticado e novo conceito de detergente em pó, artigo elaborado com matérias-primas sintéticas capaz de atingir resultados de limpeza muito mais eficientes do que o tradicional, conquistou as donas de casa inglesas. Rapidamente o produto alcançou uma alta aceitação entre as mulheres européias, que aderiram à vantajosa praticidade do detergente em pó. No decorrer dos anos a marca foi introduzida em muitos países, especialmente na Ásia e América Latina, lançando inúmeras variações e desenvolvendo tecnologias e fórmulas eficazes na lavagem de roupas. Omo é líder de mercado no Brasil desde o seu lançamento, em 1957. São vários os fatores que contribuíram para esta história de sucesso dos quais destacam-se: profundo conhecimento das necessidades da consumidora brasileira e alto grau de inovação. Desde quando foi lançado no Brasil, Omo tem a missão de ser mais do que um detergente em pó. No passado, transformou o hábito de lavar roupas, ajudando as mulheres a ter mais eficiência nesta tarefa. Em quase seis décadas Omo acompanha as mudanças no perfil do consumidor, sempre atendendo às demandas contemporâneas. Presente no cotidiano das famílias brasileiras, a marca está atenta às transformações da sociedade e dá sua contribuição investindo em projetos que estimulam o desenvolvimento infantil.

1- INTRODUÇÃO

A Marca OMO é líder de mercado desde o seu lançamento, em 1957. São vários os fatores que contribuíram para esta história de sucesso dos quais destacam-se: profundo conhecimento das necessidades da consumidora brasileira e alto grau de inovação. Seu histórico é Consagrado como o melhor detergente em pó do mercado nacional, Omo construiu uma trajetória de sucesso embasada no pioneirismo e na performance superior a todos os outros produtos existentes no mercado. A marca OMO vem alcançando um grande aperfeiçoamento tecnológico. A sua posição de liderança é absoluta, sendo responsável por aproximadamente 50% das vendas de detergentes em pó do país. Todas as inovações de detergentes em pó no mercado brasileiro, foram introduzidas por Omo e chegaram a provocar diversas mudanças estruturais no mercado. OMO foi o primeiro detergente em pó no mercado brasileiro, isto é, feito a partir de matérias primas sintéticas, em substituição aos sabões que utilizavam óleos e gorduras de origem animal e vegetal. Desde então, vem inovando continuamente o seu mix, enriquecendo constantemente sua performance de lavagem e sua imagem de produto premium e top performance perante a consumidora brasileira.

2- DESENVOLVIMENTO

2.1- HISTÓRIA

A marca OMO foi registrada na Inglaterra em 1908 pela Lever Brothers (empresa que daria origem a Unilever em 1930). O produto era um pó alvejante que, em 1909, daria lugar a um sabão em pó para limpeza de tecidos brancos. Seu nome é a abreviatura de Old Mother Owl (velha mãe coruja), representação do zelo materno e da sabedoria. Na primeira embalagem, havia a ilustração de uma coruja estilizada e a frase “Safe Whitener and Cleaner”. As letras “o” representavam graficamente seus olhos, enquanto o “m” formava o nariz e o bico da ave. Em 1954, a Unilever lançaria OMO na versão detergente em pó. O sofisticado e novo conceito de detergente em pó, artigo elaborado com matérias-primas sintéticas capaz de atingir resultados de limpeza muito mais eficientes do que o tradicional, conquistou as donas de casa inglesas. Rapidamente o produto alcançou uma alta aceitação entre as mulheres européias, que aderiram à vantajosa praticidade do detergente em pó. No decorrer dos anos a marca foi introduzida em muitos países, especialmente na Ásia e América Latina, lançando inúmeras variações e desenvolvendo tecnologias e fórmulas eficazes na lavagem de roupas. Em 1957, a marca Omo, de origem inglesa chega ao mercado brasileiro – a princípio apenas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo o primeiro sabão em pó do mercado nacional. Por não fazer sentido na língua portuguesa, a coruja nunca foi utilizada no país. “Onde Omo cai a sujeira sai”, com esse slogan os brasileiros foram apresentados ao sabão em pó OMO.

2.2- INVESTIMENTOS EM PROPAGANDAS/MARKETING

A empresa não mediu esforços para conquistar as exigentes consumidoras brasileiras, por tradição, muito envolvidas com a limpeza das roupas da família. A estratégia para o lançamento de OMO no país foi cercada de mistério nas chamadas de rádio, a principal mídia da época, que inteligentemente aguçavam a curiosidade dos ouvintes com um sonoro Oooomooo, sem revelar do que se tratava. Os jornais também estamparam em suas páginas a intrigante pergunta: “Mas como? Omo?”. Por não fazer sentido na língua portuguesa, a coruja nunca foi utilizada no país. “Onde Omo cai a sujeira sai”, com esse slogan os brasileiros foram apresentados ao sabão em pó OMO. A maior novidade por aqui era a cor azul do pó, que levou em conta o hábito brasileiro de utilizar anil para realçar o branco das roupas. O sofisticado conceito de detergente em pó precisava ser explicado para as mulheres brasileiras, pouco familiarizadas com as técnicas mais modernas de lavagem.

A modificação de hábitos tão arraigados exigiu um trabalho intenso das equipes de vendas, propaganda e marketing. Na época, a presença da máquina de lavar ainda era restrita a um número muito reduzido de domicílios urbanos. A maioria das mulheres acreditava mais na força bruta do que na tecnologia para cumprir suas rigorosas metas de limpeza. Desde o início, para chamar a atenção nas prateleiras dos supermercados, sua embalagem já era grande, de papelão, com letras enormes e cores fortes, imitando pequenos cartazes. Durante a primeira metade da década de 60, demonstradoras percorreram todo o interior do Brasil em caminhões, distribuindo amostras de OMO e ensinando as donas de casa a usar o produto, em um verdadeiro corpo-a-corpo para superar os sabões em barra, alvejantes e anil. Ficava por conta dos vendedores persuadirem os comerciantes locais a abastecer seus estoques com aquele inusitado artigo para lavar roupas. Uma ação eficiente e criativa foi o chamado “Cine Vesperal”, que consistia em

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