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Aspecto Sociais ,policos Historicos E Sociais

Trabalho Universitário: Aspecto Sociais ,policos Historicos E Sociais. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/10/2014  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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A escola não é neutra. As classes sociais mais abastadas sabem que para manter o status vigente, deve atuar na educação daqueles que são explorados. A educação no sistema capitalista serve a esse propósito nefasto. Nada foge a isso. É só nos recordarmos da educação vigente no período da Ditadura Militar no Brasil, onde a educação visava a formação “moral e cívica”. Hoje se fala muito em competências e habilidades no âmbito educacional. Essa idéia foi tirada do mundo do trabalho, onde a reflexão sobre a mudança para uma sociedade mais justa foi deixada de lado, a fim de transformar o aluno em uma “peça” no mercado de trabalho.

A desigualdade econômica é tão grande que as cinco pessoas mais ricas do mundo têm mais do que as 50 nações mais pobres. A educação tem o dever de denunciar essa realidade e além de tudo buscar alternativas para que a humanidade possa enfim se emancipar.

Todavia a única saída para que pensemos de forma diferente, para agirmos e provocarmos uma mudança também se dará na própria escola. Para que a escola possa mudar a sociedade e o mundo, ela terá que mudar a si própria. E nós enquanto profissionais, devemos promover essa mudança de mentalidade ou aceitar que devemos explorar e ser explorados.

Filme: “Entre os muros da escola”

(Entre les Murs, França- 2007)

O premiado filme “Entre os muros da escola”, nos conta uma história que, apesar de se passar em um ambiente escolar de um subúrbio em Paris, revela as dificuldades do processo de ensino-aprendizagem atuais. Qualquer professor da rede pública de ensino consegue se familiarizar com o filme, seja pela indagação dos alunos frente à importância da matéria lecionada, seja pela pluralidade de culturas dos alunos, seja pela dificuldade de se exercer a autoridade em sala de aula.

O professor de francês, que é o protagonista da história, tenta buscar através do diálogo a solução para o problema disciplinar da sala de aula. O professor tenta mediar frente à realidade conflitante a fim de expandir os conhecimentos e gerar neles algum senso ético e político.

Analisando o filme sobre o prisma da Sociologia da Educação, vemos que os alunos ao questionarem o conteúdo aprendido e não enxergando o professor como autoridade em sala de aula em virtude método do diálogo implantado pelo professor, estão mergulhados na cultura que convencionou a chamar de pós-moderna. Esse período na qual vivemos hoje é caracterizado pela ausência de um norteamento, um significado para aprender, para viver. Os alunos não enxergam um significado em aprender tais conteúdos e os professores também não vêem a atique é o pano de fundo da história, vários alunos são oriundos de famílias de ex-colônias francesas vidade pedagógica como algo que vá transformar de fato a realidade discrepante em que vive os alunos.

Um dos fatos que marcam o filme é pluralidade cultural presente na sala de aula. Considerando a França atual, na África, alguns são apenas de famílias pouco abastadas mesmo. Pelo mesmo motivo temos uma diversidade religiosa além da cultural e étnica que se chocam várias vezes. Esse pluralismo cultural tem paralelos com as escolas públicas brasileiras, em que o professor muitas vezes falha ao tentar mediar

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