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Atividade De Fisiologia

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Por:   •  1/3/2015  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  644 Visualizações

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Atividade de Fisiologia

1 – Quais são as células que compõem o tecido nervoso e quais suas funções?

As células que compõem o tecido nervoso são os neurônios e as células glia ou gliais. Os neurônios tem a função de transmitir e receber estímulos nervosos e as células glias ou gliais tem a função de sustentar e auxiliar o funcionamento dos neurônios (DUARTE; STOTZER, 2013)

2 – Como os neurônios se comunicam? Qual a importância da bainha de mielina?

O neurônio é uma célula extremamente estimulável, capaz de perceber as pequenas variações que ocorrem ao seu redor e, assim, reagem a eles promovendo uma alteração elétrica que percorre sua membrana, denominada impulso nervoso. As cone-xões entre elas são estabelecidas pelas próprias células nervosas e permitem a transmissão do estímulo recebido a outros neurônios, o que gera uma reação em cadeia.

Um neurônio possui três partes:

1) corpo celular;

2) axônio;

3) dendritos.

No corpo celular, estão localizados o núcleo e a maior parte das estruturas citoplasmáticas e estão concentrados no sistema nervoso central (SNC); nos gânglios nervosos, estão espalhados pelo corpo. O axônio, que tem a função de transmitir os impulsos nervosos para outras células, é um fino prolongamento, que sai do corpo celular e que geralmente é maior que os dendritos.

Os dendritos, filamentos finos e, na maioria das vezes, rami¬ficados, são responsáveis por conduzir os estímulos captados do ambiente ou de outras células para o corpo celular. Os dendritos e o axônio são mais conhecidos como fibras nervosas, estão distri¬buídos por todo o corpo, bem como conectam os corpos celulares de diferentes neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares. (DUARTE; STOTZER, 2013, p. 73)

A bainha de mielina tem sua importância por atuar como um isolamento elétrico e aumenta a velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio. (DUARTE; STOTZER, 2013, p. 19, 61)

3 – Explique o mecanismo de contração muscular. Qual o papel do sistema nervoso na contração muscular?

A contração muscular é resultado de uma cascata de eventos que se sucedem. Inicialmente, é gerado um estímulo que percorre o neurônio motor até suas terminações na fibra muscular.

Entre essas terminações axônicas e a membrana muscular, existe um pequeno espaço denominado de fenda sináptica. [...] Nesse espaço, as terminações axônicas liberam uma substância neurotransmissora, a acetilcolina, que age abrindo múltiplos canais na membrana muscular que permitem a entrada de grande quantidade de íons sódio para o interior da fibra muscu¬lar. Esses íons sódio tornam positiva a carga na membrana da fibra muscular despolarizando a membrana e criando um potencial na placa terminal (PPT). Esse potencial de ação é conduzido ao longo da superfície da fibra muscular e grande parte da eletricidade do potencial de ação propaga-se profundamente para dentro da fibra muscular em direção aos túbulos T, induzindo o retículo sarcoplas-mático a liberar grande quantidade de íons cálcio que estavam ali armazenados. Esses íons cálcio vão permitir que sejam geradas forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que os filamentos de actina deslizem sobre os filamentos de miosina, constituindo o processo contrátil.

[...] Quando o Ca2+ se liga à tropomiosi¬na, provoca um movimento no complexo troponina-tropomiosina que expõe os sítios de ligação da actina. Dessa forma, as pontes cruzadas de miosina podem se ligar aos sítios de ligação da actina para promover a contração muscular. Essa combinação de eventos mecânicos em uma fibra muscular é denominada de acoplamento excitação-contração.

[...] Depois que os sítios de ligação da actina foram liberados, a miosina pode se ligar à actina para mover o filamento de actina em direção ao centro do sarcômero. Esse processo deve se repetir diversas vezes durante uma contração muscular para que ocorra a contração, [...].

Durante a contração, [...], não ocorre mu¬dança de tamanho dos filamentos. O que acontece é que os fila¬mentos de actina deslizam sobre os de miosina em direção à linha M localizada no centro do sarcômero. A banda A não muda seu tamanho, mas a banda I e a zona H sofrem redução de tamanho durante a contração.

A cabeça da miosina contém um local de ligação da ATP e essas cabeças atuam como enzimas miosina ATPase, que hidroli¬sam o ATP em ADP mais fosfato inorgânico (Pi), [...], gerando energia, que é necessária para causar o movimento das cabeças da miosi¬na. Quando as pontes cruzadas se ligam à actina, elas liberam o Pi, causando uma alteração conformacional no ângulo da cabeça da miosina, provocando o deslizamento dos filamentos de atina em direção aos centros das bandas. A cabeça da miosina não se desprenderá

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