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FISIOLOGIA CLARETIANO SEGUNDA ATIVIDADE PORTIFOLIO

Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.199 Palavras (9 Páginas)  •  560 Visualizações

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BRUNO GUSTAVO BERNARDES  RA: 1128770

Educação Física Bacharelado

Atividade de Fisiologia 7° semana

Tutor a Distancia: CESAR AUGUSTO BUENO ZANELLA

Centro Universitário Claretiano

BATATAIS

2014

  1. O que é placa motora e unidade motora?

Unidade motora se refere a um neurônio motor alfa que tem por característica gerar substancias químicas para o interior de uma célula muscular. Essas substancias só são liberadas devido a um impulso nervoso.

Placa motora é o local em que um estimulo elétrico se transforma em movimento (mecânico), existem alguns mediadores químicos que favorecem para isso acontecer um deles é a acetilcolina.

  1. Explique como ocorre a fase de acoplamento excitação-contração, e a fase de relaxamento da contração muscular.

O processo de acoplamento excitação-contração é resultado de vários estímulos que terminam na fibra muscular.

Entre as terminações axonicas e a membrana muscular, existe um espaço denominado de fenda sináptica. Nesse espaço é liberada uma substancia chamada de acetilcolina que adentra a membrana muscular abrindo caminho para íons de sódio que tem por objetivo carregar de forma positiva a membrana muscular, criando um potencial na placa terminal. Esse potencial é conduzido até a superfície da fibra muscular e parte desse potencial vai profundamente ao interior da fibra, mas precisamente em direção aos tubos T, induzindo o reticulo sarcoplasmático a liberar íons de cálcio.

Esses íons vão permitir que uma forca seja gerada entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que os filamentos de actina deslizem sobre os filamentos de miosina, assim gerando a contração.

O relaxamento nada mais é do que a parada de impulsos nervosos do moto neurônio. Devido a isso os íons cálcio não tem a necessidade de serem liberados pelo reticulo sarcoplasmático, o mesmo retorna ao sarcoplasma por meio da bomba de Cálcio. O musculo gasta certa de 1/3 de sua energia para realizar esse transporte, e o restante para o estimulo muscular.

  1. Cite quais as características dos seguintes tipos de fibras musculares esqueléticas humanas: tipo I, tipo IIA e tipo IIB.

Fibras do tipo I: São fibras de contração lenta, possui vários vasos capilares e também é conhecida por fibra do tipo vermelha.

Fibras do tipo IIA: São fibras de contração rápida, de maior diâmetro, seu metabolismo energético é o anaeróbico. A velocidade de contração e condução na membrana é superior à fibra do tipo I, por isso o nível de ação da ATPase miofribilar é alto.

Fibras do tipo IIB: Também são fibras de contração rápida, porem, com alto acumulo de acido lático, seu rendimento energético é baixo, por isso facilmente fadigáveis.

  1. Quais os tipos de contração muscular que existem? Explique cada um desses tipos.

Contração isométrica se refere à ação de força gerada pelo musculo sem que haja encurtamento do mesmo.

A contração dinâmica ou isotônica é o oposto a isométrica, nesse caso para que haja uma tensão sobre a musculatura é necessário o encurtamento ou o alongamento do mesmo, que também podem ser chamados de excêntrico e concêntrico. Na fase excêntrica o musculo se alonga, e na fase concêntrica o musculo se encurta.

  1. Para que servem e quando são ativados os fusos musculares e o órgão tendinoso de Golgi?

Os fusos musculares funcionam como um detector de comprimento e é encontrado na maioria dos músculos locomoteres humanos. Os órgãos tendinosos de Golgi tem a função de monitorar continuamente a tensão produzida pela contração muscular.

  1. Explique o mecanismo de Frank-Starling.

O Mecanismo de Frank-Starling, é um conceito da cardiologia, para se referir à capacidade do coração de se adaptar a variações do volume sanguíneo modificando sua contratilidade. Assim, quando entra mais sangue (maior pré-carga) aumenta a força de contração e a quantidade de sangue bombeada para a aorta e quanto entra menos sangue (menor pré-carga) sai menos sangue.

  1. O que é volume diastólico final, volume sistólico final, débito cardíaco e fração de ejeção? Quais as alterações que ocorrem nestes índices durante o exercício de longa duração?

Entende-se como fração de ejeção o percentual do volume diastólico final que foi ejetado, e a pré-carga como o enchimento medido pelo volume diastólico final e que tem um reflexo direto no volume de ejeção seguinte.                                        O volume sistólico é o volume diastólico final subtraído do volume sistólico total, quanto maior o volume diastólico final, maior será a ejeção.                           Débito Cardíaco é o volume de sangue ejetado por minuto.                                             Fração de ejeção é a fração do volume de sangue recebido durante a diástole que é ejetada durante a sístole.

  1. Como ocorre o controle nervoso do coração? Explique como são as atividades simpática e parassimpática no coração.

Sistema nervoso autônomo simpático: Ele pode acelerar os batimentos cardíacos; dilatar as passagens dos brônquios; diminuir a motilidade do intestino grosso; constringir vasos sanguíneos; aumentar o peristaltismo do esôfago; causar a dilatação da pupila, piloereção e transpiração; além de aumentar a pressão sanguínea. As mensagens aferentes podem transmitir sensações como calor, frio ou dor. O sistema nervoso simpático é o responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse, como a reação de lutar ou fugir. Essas ações são: a aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo e processam-se de forma automática, independentemente da nossa vontade.
O sistema nervoso parassimpático: Atua na conservação das energias do corpo e nas respostas necessárias a períodos de repouso e relaxamento, mantendo o equilíbrio homeostático necessário a manutenção da vida. Nesse caso, o parassimpático desfaz as ações do simpático, desacelerando o coração, fazendo a pupila voltar ao seu grau de dilatação normal, permite a vasoconstrição (estreitamento de vasos sanguíneos).

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