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Atps De Fundamentos Da Língua Portuguesa

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Por:   •  3/4/2014  •  2.861 Palavras (12 Páginas)  •  632 Visualizações

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Apresentação

O principal objetivo deste trabalho é o de compreender os aspectos Teóricos - Metodológicos da Língua Portuguesa (como língua materna) e realizar uma análise crítica sobre as diferentes práticas possíveis no processo inicial de aprendizagem da leitura e escrita.

“Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e escrita; pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita.”

Magda Soares

Etapa 1

Habilidade adquirida pelo grupo: Compreensão dos mecanismos envolvidos na aquisição da língua escrita sob a ótica da linguística.

Passo 1

Pesquisa da bibliografia básica.

Passo 2

Confecção de tabela apontando as principais diferenças entre fala e escrita.

A lista abaixo exemplifica palavras onde constatamos divergências entre escrita e fala.

Escrita Fala

Sobrancelha sombrancelha

Lagarto largato

Peixe pexe

Óleo ólho

Almoço aumoçu

Passear passiá

Alface aufassi

Mortadela Mortandela

As palavras listadas acima são comumente modificadas sem interferência regional ou temporal.

Passo 3

Elaboração da lista de palavras cuja fonética é alterada no momento da fala.

Abaixo a lista estipula diferenças regionais, e não representam uma diferença entre fala e escrita, mas sim entre sotaques a fonética de diferentes falantes.

Regionais:

Poix é (RJ) Pois é (SP)

Vina (curitibanos PR) Salsicha (maioria dos falantes)

Bergamota (RS) Mexirica (maioria dos falantes)

Macaxeira (NE) Aipim (maioria dos falantes)

Passo 4

Reunião das pesquisas dos passos anteriores na construção de um texto único.

Variações linguísticas.

Existem vários estudos acerca da distinção entre fala e escrita no âmbito educacional, especialmente nos anos iniciais, nota-se para quem está em processo de aquisição da escrita a confusão causada pelo ato de escrever da mesma maneira que se fala.

Como exemplo:

• A palavra “pneu” escrita “pineu”;

• Ou “eleganti” ao invés de “elegante”.

Este prejuízo pode se tornar real se prosseguir nos ciclos seguintes, faz-se necessária a compreensão de que a escrita não é meramente a representação simbólica da fala.

É imprescindível compreender fala e escrita a partir de suas regras próprias e conexas á sua finalidade (norma culta da língua).

Existem vários fatores que influenciam a diferença entre fala e escrita:

• Há a interferência regional como os sotaques, entonação e gírias locais;

• E existe também o lado social que influencia na aquisição do vocabulário e no repertório cultural assim como a mudança temporal, palavras e gírias populares.

A cada época surge um fator que pode ser considerado influenciador de uma nova modalidade de conversação, o atual é a internet, geradora de um vocabulário específico para alguns tipos de diálogos, principalmente os informais.

O ponto relevante deste estudo é que todos os exemplos culminam em um mesmo resultado: as diferenças fonéticas; não cabendo apontar erros e acertos, apenas servindo como suporte para que se compreendam as peculiaridades da fala e da mesma forma o falante.

Etapa 2

Habilidade adquirida pelo grupo: Percepção das diferentes abordagens acerca do Letramento e da Alfabetização.

Passo 1

Pesquisa, identificação e elaboração de resumo dos principais tópicos sobre os conceitos de letramento e alfabetização.

A definição de alfabetismo sofreu expressivas mudanças nas últimas décadas. Em 1958 uma pessoa era considerada alfabetizada quando conseguia ler ou escrever uma frase simples, hoje, com o avanço tecnológico, a modernização das sociedades e o aumento da consciência social e política, essas habilidades não são somente as aceitáveis.

Segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) “uma pessoa alfabetizada é aquela capaz de ler e escrever em diferentes situações sociais e de utilizar essas habilidades para continuar aprendendo e evoluindo ao longo da vida, dentro e fora da instituição escolar”. Para essa nova maneira de idealizar a alfabetização, a mesma sugere a adesão do conceito de Alfabetismo Funcional, o qual indica que, além de possuir as habilidades de leitura e escrita, a pessoa deve saber utilizá-las, compreendendo diferentes textos em diferentes contextos e situações comunicativas.

Na visão de Magda Soares os processos de “Letramento e Alfabetização”, são intrínsecos, ela utiliza estes termos para distinguir dois momentos diferentes deste processo.

O processo de alfabetização segundo esta autora, é o momento de aquisição dos aspectos técnicos da escrita e é responsabilidade da escola:

"Chamo a escrita de técnica, pois aprender a ler e a escrever

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