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Avaliação da aprendizagem: relações professor-aluno na sala de aula

Por:   •  12/3/2018  •  Resenha  •  544 Palavras (3 Páginas)  •  781 Visualizações

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Joice Eduarda de Andrade Pacheco

RESUMO

FREITAS, L. C.; SORDI, M. R. L.; MALAVASI, M. M. S.; FREITAS, H. C. L. Avaliação da aprendizagem: relações professor-aluno na sala de aula. In: FREITAS, L. C.; SORDI, M. R. L.; MALAVASI, M. M. S.; FREITAS, H. C. L. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2014. p. 13-32.

A priori, os autores discorrem acerca da avaliação da aprendizagem em seu caráter processual e emancipatório, destacando os conceitos essenciais a sua caracterização, tais como: as categorias do processo pedagógico, a organização do trabalho pedagógico, bem como ainda, a função formativa da escola. Em seguida, discorrem sobre os tipos de avaliação e suas interinfluências, porém, considerando as suas especificidades. Nesse viés, os autores apontam a avaliação global da escola e a avaliação do ensino/aprendizagem no ambiente escolar, considerando como de suma importância o conhecimento das relações e influências de ambas no processo de ensino e aprendizagem no contexto escolar.

        Posteriormente, os autores apontam para a necessidade de desconstruir a ideia de que o lugar da avaliação é ao fim do processo de ensino e aprendizagem, não a enxergando como um processo contínuo, mas apenas de verificação da aprendizagem ao fim do processo de ensino. No entanto, conforme é apresentado pelos autores, deve-se considerar a importância de uma avaliação contínua e processual, essencial no processo de ensino e aprendizagem.

Nessa perspectiva, haja vista que o trabalho pedagógico possui uma natureza dinâmica, isto é, possui objetivos/avaliação e conteúdos/métodos que se interligam, não cabe pensar na avaliação como a parte final do processo pedagógico, mas como essencial em todo o processo, servindo não apenas para nortear o educando, mas também o docente.

De acordo com o texto, para pensar a avaliação é preciso, de antemão, ter em mente que ela não se limita aos objetivos escolares, tais como ao currículo e disciplinas, mas está intrinsecamente ligada a objetivos escolares mais amplos. Isto significa dizer que as práticas de avaliação possuem uma intrínseca ligação com projetos de sociedade, atendendo a ideologias sociais vigentes. Em uma perspectiva crítica, considera-se que as práticas de avaliação, muitas vezes, atendem a interesses neoliberais, sobretudo quando usadas para excluir, mensurar, e não para nortear o processo de ensino e aprendizagem, o que dá margem a ideologias meritocráticas  e de competitividade.

        Nessa ideologia neoliberal, não cabe a escola formar seres sociais, pensantes e críticos, mas apenas mão de obra para o mercado de trabalho, e aí entra o papel da avaliação, responsável – nesta perspectiva neoliberal – por mensurar, excluir, como dito anteriormente. Nessa perspectiva, de acordo com o texto, os principais recursos avaliativos são: prova escrita e oral, atividades de fixação do conteúdo sobre supervisão do professor; tais ferramentas avaliativas têm caráter mensurativo, nas quais é atribuída uma nota ao aluno, não considerando o processo de aprendizagem.

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