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BMW Vermelha

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Por:   •  6/5/2014  •  1.619 Palavras (7 Páginas)  •  399 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A sociedade capitalista é caracterizada no seu principio mais importante o lucro, e a revolução industrial consolidou a sociedade burguesa liberal capitalista, que tinha como princípios a igualdade entre os homens, livre iniciativa e na empresa privada. O homem teria liberdade para fazer contratos de acordos, investir, comprar, vender buscando seus interesses. Como o sistema incentivava a concorrência entre as empresas, elas procuravam novas tecnologias, para produzir mais e reduzir os custos, só assim teria condições de manter seus produtos no mercado.

A sociedade capitalista é a mais desigual se comparada a outros tipos. Uma minoria de pessoas se apropria de quase toda a riqueza produzida, expressa na renda, nas propriedades e também nos bens simbólicos expressos no acesso a educação e aos bens culturais como museus, livros, teatro, etc. a desigualdade pode ser observada na miséria de uns e riqueza de outros.

A estrutura social da sociedade capitalista está dividida em classes. A apropriação econômica é o principal definidor da estratificação social. Outras distinções oriundas de diferenciações de religião, de ocupação, de hereditariedade, entre outras, são secundárias se comparadas à distinção econômica.

A hierarquia na sociedade capitalista está determinada pela posição que o indivíduo ou grupo ocupa na produção e no mercado, ou ainda considerando a capacidade de consumo. Se ocupar posição importante no mercado, automaticamente ocuparei posição importante na sociedade.

O sistema capitalista não só foi válido por um tempo considerável como foi, de longe, mais poderoso e dinâmico do que qualquer outro sistema. Mas existe um limite para isso e esse sistema está se tornando cada vez mais destrutivo. E esse é o grande problema que os movimentos políticos e sociais terão de enfrentar, a separação da política das dimensões sociais e econômicas. Isso é parte do capitalismo, agrupar essas três dimensões. Se, no passado, o agrupamento dessas dimensões funcionou e possibilitou transformações econômicas violentas, além de transformações políticas, hoje já não surte efeito. E é por isso que quando as demandas desses movimentos sociais chegam aos parlamentos nada ocorre no círculo de decisões políticas já existe uma inércia e as limitações herdadas do passado.

O grande dinamismo por trás do sistema capitalista ocorreu no momento em que o valor de troca substituiu o valor de uso. O uso primário de um produto capitalista é a venda, uma vez que você tenha vendido o seu produto, ele cumpriu com o seu objetivo. Não importa para onde ele vá, não importa se ele será utilizado uma, duas ou dez vezes. Isso é totalmente irrelevante.

O sistema capitalista, que possui essa dinâmica, atingiu o limite de suas contradições. O principal ponto do capitalismo é ignorar a necessidade real das pessoas. Prova disso é que ainda hoje as pessoas sofrem enormemente. Elementos da necessidade humana não podem ser considerados porque a natureza do nosso sistema é um crescimento sem limites e sem fim. E nesse sentido o céu é o limite. Não é bem assim. Dizer isso é enganar-se a si mesmo. Existe um limite para os seres-humanos e a maneira como nos relacionamos com a natureza. Nossa existência depende da manutenção de uma relação aceitável com a natureza.

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DESENVOLVIMENTO

Vive-se numa sociedade capitalista marcada pelas desigualdades sociais, pela exclusão, pela competitividade, pela acumulação da riqueza nas mãos de uma minoria e pela banalização da violência e da pobreza humana.

A condição essencial para a existência e para a dominação da classe burguesa é a acumulação da riqueza em mãos privadas, a formação e a multiplicação do capital; a condição do capital é o trabalho assalariado. O trabalho assalariado assenta-se exclusivamente sobre a concorrência dos operários entre si.

O capitalismo é um modo de produção que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção. Na sociedade capitalista, as padarias, fábricas, confecções, gráficas, papelarias, etc., pertencem a empresários e não ao Estado. Nela, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente, denominado lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela “contratação livre do trabalho”.

Outros elementos, que caracterizam o capitalismo contemporâneo, são o acúmulo permanente de capital; a geração de riquezas; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência; a inovação tecnológica ininterrupta; e, nas fases mais avançadas de evolução deste modo de produção, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de produtividade.

A desigualdade social, que está diretamente ligada à forma diferente da distribuição de renda, em que a maior parte fica nas mãos de poucos, intensifica as expressões da Questão Social na vida dos indivíduos. No Brasil, a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Mas, para se entender o que significam as expressões da Questão Social na vida dos sujeitos é preciso reconhecer o que esta é realmente.

A desigualdade social estabelecida entre trabalhadores e capitalistas, a qual conseqüentemente viola direitos, constitui, portanto, a Questão Social. Entretanto, neste terreno contraditório, entre a lógica do capital e a lógica do trabalho, ela não somente é representada pelas desigualdades, mas, também, pelo processo de resistência e luta dos trabalhadores, da população excluída e subalternizada pelos seus direitos econômicos, sociais, políticos e culturais.

O preconceito que é germinado na sociedade capitalista encontra, então, na família, as condições necessárias para se reproduzir e fortalecer nesse contexto todo.

Ser diferente é difícil, pois há uma tendência “quase natural” a discriminar e excluir o que foge do padrão da “dita normalidade”.

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