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BNDES

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Por:   •  6/6/2013  •  Resenha  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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O projeto que deveria "revolucionar" a coletiva seletiva de lixo no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 será completamente implantando só após a Olimpíada de 2016. Anunciado em 2010 pela prefeitura e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a iniciativa que visa a organizar a reciclagem de resíduos na capital fluminense pensando para o Mundial de 2014 atrasou. Por isso, estará funcionando a pleno vapor só no final de 2016.

Os novos prazos foram divulgados na última quarta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, pelo presidente da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), Vinícius Roriz. Roriz assumiu a empresa de lixo do Rio no início de 2013.

O atraso de mais de dois anos é difícil de explicar. Em no fim de 2010, o prefeito Eduardo Paes já havia firmado um acordo com o BNDES para melhorias na reciclagem da capital fluminense para a Copa. À época, Paes assinou um contrato com o banco estatal. Conseguiu R$ 22 milhões para investir em 25 cooperativas do Rio, capacitar 1.500 catadores de recicláveis e construir seis centros de triagem de lixo.

O BNDES se comprometeu a repassar o dinheiro a fundo perdido à prefeitura, ou seja, esse valor nunca retornaria ao banco. A instituição exigiu da administração municipal, contudo, que ela também investisse R$ 28 milhões na coleta seletiva.

O trato foi feito. Tudo o que estava previsto nele, entretanto, não andou. Hoje, nenhuma das seis centrais de triagem de lixo prometidas está funcionando. Sem elas, o plano de organizar o trabalho de 25 cooperativas e capacitar 1.500 catadores de material reciclável ficou comprometido. Agora, a ideia é tentar colocar tudo funcionando só ao final de 2016.

"Com certeza, teremos três centrais de triagem funcionando até a Copa do Mundo", disse o presidente da Comlurb na última quarta-feira. "As três restantes estarão funcionando até 2016."

Problemas

Vinícius Roriz não usa a palavra "atraso" quando fala do programa de coleta seletiva do Rio. Ele disse que, apesar de o BNDES relacionar a ajuda ao município com a Copa do Mundo, nem o banco nem a Fifa exigem que o programa reciclagem esteja funcionando conforme o idealizado antes da cidade receber o Mundial de 2014.

É verdade, assim como também é verdade que absolutamente todas as obras que constam no plano oficial brasileiro de preparação para a Copa, à exceção dos estádios, não precisam estar prontas para a Copa.

Isso porque, no dia 27 de março deste ano, o Senado aprovou uma resolução de autoria de Romero Jucá (PMDB-RR) que permite que todas as obras e projetos destinados à Copa do Mundo de 2014 que não ficarem prontos a tempo do torneio possam ser concluídos depois do evento mantendo as mesmas condições de financiamento facilitado e regras de licitação flexíveis que foram criadas exclusivamente para viabilizar a execução dentro do prazo.

Voltando ao Rio e ao lixo, segundo Roriz, os objetivos acordados com o BNDES estão sendo cumpridos. O presidente da Comlurb justifica a redefinição de prazos afirmando que foram encontradas dificuldades extras e inesperadas durante a implantação do sistema de coleta seletiva no Rio. "É difícil organizar as cooperativas e arrumar terrenos

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