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BRINQUEDOTECA

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Por:   •  20/5/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.307 Palavras (10 Páginas)  •  542 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A primeira iniciativa de brinquedoteca surgiu em 1934, em Los Angeles, nos Estados Unidos, quando o dono de uma loja de brinquedos percebeu que estava sendo roubado por crianças e reclamou com o diretor de uma escola municipal sobre a situação. O diretor chegou à conclusão de que as crianças estavam praticando furtos de brinquedos por que não tinham com o que brincar. Então, com recursos da comunidade local iniciou um serviço de empréstimo de brinquedos. O serviço deu certo, existe até hoje e é chamado de Los Angeles Toy Loan. (CUNHA, 1998).

No Brasil as brinquedotecas apareceram na década de 80, e nasceu do desejo daqueles que preocupados com a criança e seu desenvolvimento viam no brinquedo um excelente companheiro e auxiliar no trabalho para com elas.

Este artigo vem mostrar a importância de se criar cantinhos na educação infantil e nos anos iniciais, pois a sala deve ter um ambiente prazeroso para desenvolver todas as habilidades.

A brincadeira é uma atividade voluntária e consciente, é uma forma de atividade social infantil onde a característica é a imaginação e os diversos significados da vida, favorece uma ocasião educativa única para a criança. Sendo assim, é através da brincadeira que a criança representa o discurso externo e o interioriza construindo o seu próprio pensamento, desenvolvendo assim suas potencialidades.

Neste sentido a brinquedoteca assume uma grande responsabilidade, pois é um espaço onde a criança passa a vivenciar situações do seu cotidiano e a criar e desenvolver sua própria personalidade, valores, ética e atitudes diante de outras crianças.

2 DESENVOLVIMENTO

A definição do brinquedo para cada criança é de se identificar e ao mesmo tempo se desenvolver tanto emocional e motor onde para alguns tem prazer em brincar com determinado brinquedo aumentado o interesse pela brincadeira ou mesmo realizar certos tipos de brincadeiras já outras nem tanto pelo fato de não aceitar perder que acompanhado do desprazer de brincar em competições.

Porém se ignoramos a necessidades das crianças e os incentivos que são eficazes para colocá-la em ação, nunca seremos capazes de entender seu avanço de um estágio do desenvolvimento para outro, porque todo avanço esta conectado com uma mudança acentuada nas motivações, tendências e incentivos.

A maturação das necessidades é um tópico predominante nessa discussão, pois é impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo. Se não entendermos o caráter especial dessas necessidades, não podemos entender a singularidade do brinquedo como uma forma de atividade.

As brincadeiras funcionais podem ser movimentos muito simples, como estender e encolher os braços ou as pernas, agitar os dedos, tocar objetos, imprimir-lhes em balanço, produzir ruídos ou sons.

É fácil reconhecer nelas uma atividade em busca de efeitos que dissemos ter uma importância fundamental para preparar a utilização calculada, cada vez mais apropriada e diversificada de nossos gestos. Com as brincadeiras faz de conta, cujo exemplo típico é brincar de boneca, montar de cavalo um cabo de vassoura como se fosse um cavalo, brincar de escolinha, brincar de enfermeira, de fazer comidinha etc.

Mas o período que se segue a sua maturação e que precede a dos centros aos qual sua atividade deverá se sujeitar é um período de livre exercício.

Efetivamente, cada uma das etapas que o desenvolvimento da criança percorre esta marcada pela explosão de atividade que parecem por certo tempo quase totalmente toma conta dela e cujos efeitos possíveis ela não se cansa de perseguir.

A progressão funcional marcada pela sucessão das brincadeiras durante o crescimento da criança e regressão no adulto, mas regressão consentida e de certa forma excepcional. Pois não há apenas desintegração global de sua atividade em relação ao real. É muitas vezes entre obrigações diárias que o jogo libera as atividades.

Disso resultaria que todas aquelas “brincadeiras” das crianças, que são a primeira exploração das funções, mas recentemente surgidas, não poderiam ser chamada de brincadeiras porque ainda não existe nenhuma que poderia integrá-las a forma superior de ação.

Concordamos com Vigotski, ao falar do brinquedo, a criança projeta-se nas atividades adultas de sua cultura e ensaia seus futuros papeis e valores. Assim o brinquedo antecipa o desenvolvimento; com ele a criança começa a adquirir a motivação, as habilidades e as atitudes necessárias a sua participação social, a qual só pode ser completamente atingida com a assistência de seus companheiros da mesma idade e mais velhas.

A brincadeira é uma atividade voluntária e consciente, é uma forma de atividade social infantil onde a característica é a imaginação os e diversos significados da vida, favorece uma ocasião educativa única para a criança. Sendo assim, é através da brincadeira que a criança representa o discurso externo e o interioriza construindo o seu próprio pensamento, desenvolvendo assim suas potencialidades.

Neste sentido a brinquedoteca assume uma grande responsabilidade, pois é um espaço onde a criança passa a vivenciar situações do seu cotidiano e a criar e desenvolver sua própria personalidade, valores, ética e atitudes diante outras criança.

No ambiente da Brinquedoteca, o brincar supri algumas necessidades da criança, tais como: expressar, participar, transformar, desenvolver, aprender e atuar com subjetividade no cotidiano escolar, na sociedade e na sua cultura. Diante deste propósito, torna-se primordial refletir sobre a importância da Brinquedoteca no ambiente escolar como espaço mediador de aprendizagens, considerando-a no âmbito educacional, como local voltado para brincadeiras lúdicas, sob a função não diretiva e desprovida das intervenções do professor.

O lúdico deve ser visto como algo favorável e imprescindível à necessidade do ser humano e facilita muito o professor conhecer, observar, saber suas potencialidades, limitações e desenvolverá seu senso critico, terá atitude de pesquisador sobre os seus alunos.

Os cantinhos são interessantes, muito simples de se criar e principalmente enriquecedor para estímulos e descobertas. Sala bem decorada e com cantinho preparado pra elas mostra o quanto eles são importante e a preocupação do bem estar, além de ser bonito e aconchegante.

Cunha (2001, p. 15 e 16) afirma

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