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Base fisiológica do movimento humano

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Por:   •  20/5/2014  •  Artigo  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  652 Visualizações

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Bases Fisiológicas do Movimento Humano

Atividade de Interatividade

Tópico da Unidade escolhido: Hiperventilação

A definição fisiológica de hiperventilação é um aumento da periodicidade do ciclo respiratório normal, inconsistente com a demanda metabólica, que pode levar à redução da pressão arterial de CO2 (PCO2) e à alcalose respiratória. Esta combinação pode provocar tanto uma vasoconstrição em determinados leitos vasculares quanto uma hiperexcitabilidade neuronal que parece ser responsável por sintomas envolvendo a maioria dos sistemas corporais. A síndrome de hiperventilação descreve um conjunto de sintomas somáticos e psicológicos supostamente resultantes da hiperventilação episódica ou crônica.

Muitas manifestações psicossomáticas foram descritas no passado nas quais a hiperventilação desempenhava algum papel, mas o conceito de síndrome de hiperventilação foi usado pela primeira vez em 1938 para definir pacientes com sintomas somáticos de hipocapnia e ansiedade. O tema foi ampliado por outros autores e mais tarde chegou-se a uma definição aceita por um grande número de especialistas: uma síndrome induzida pela hiperventilação fisiologicamente inapropriada e usualmente reproduzida no todo ou em parte pela hiperventilação voluntária. Entretanto, o termo síndrome de hiperventilação tem sido usado em contextos tão diversos e é um conceito tão marcado por controvérsias que deixou de ter um significado universal.

Os sintomas mais comuns descritos na literatura médica como resultantes da hiperventilação são: 1) cardiovasculares: palpitações, taquicardia, dor precordial, fenômeno de Raynaud; 2) neurológicos: tonteira, alteração da consciência, visão borrada, par estesias, dormência ao redor da boca, pés e mãos frios; 3) respiratórios: falta de ar, dor torácica, respiração curta; 4) gastrointestinais: disfagia, dor epigástrica, distensão abdominal; 5) musculoesque1éticos: dores musculares, tremores, tetania (enrijecimento das extremidades); 6) psíquicos: ansiedade e medo; 7) gerais: fadiga, fraqueza, exaustão, sonolência.

Não é por acaso que todos são sintomas que aparecem de forma crônica nas diversas formas de somatização. Na realidade, eles não são provocados pela hiperventilação, mas apenas ativados por ela. Todos aqueles sintomas são reações a processos latentes pré-existentes no organismo, os quais são intensificados ou desbloqueados pela hiperventilação. Tanto é assim que nenhum deles é encontrado sempre como reação à hiperventilação, nem mesmo a tetania e as par estesias, considerados por alguns autores como os únicos que seriam específicos. Além disso, todos eles desaparecem se o processo de hiperventilação continua por um período de tempo adequado, como nas técnicas mencionadas. E, mais ainda, depois de realizadas as técnicas e resolvidas as questões psicodinâmicas (tendo se restaurado o equilíbrio emocional), a hiperventilação não mais provoca reação alguma.

O aparecimento de sintomas durante a hiperventilação voluntária é geralmente usado como base para o diagnóstico da síndrome, com base na demonstração de que sintomas similares também são relatados mesmo quando a PC02 é artificialmente

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