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Biografia Max Weber

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Por:   •  12/4/2014  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  323 Visualizações

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BIOGRAFIA

Maximilian Karl Emil Weber (1864 - 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, biógrafa do marido, foi uma das alunas pioneiras na universidade alemã e integrava grupos feministas de seu tempo.

É considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração. Personagem influente na política alemã da época foi consultor dos negociadores alemães no Tratado de Versalhes (1919), que foi um tratado de paz assinado pelas potências européias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial, e da Comissão encarregada de redigir a Constituição de Weimar, que oficialmente era o documento que governou a curta república de Weimar (1919-1933) da Alemanha.

Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. Mas seus estudos também deram contribuição importante para a economia. Sua obra mais famosa é o ensaio A ética protestante e o espírito do capitalismo, com o qual começou suas reflexões sobre a sociologia da religião. Weber argumentou que a religião era uma das razões não-exclusivas do porque as culturas do Ocidente e do Oriente se desenvolveram de formas diversas, e salientou a importância de algumas características específicas do protestantismo ascético (filosofia de vida na qual são refreados os prazeres mundanos), que levou ao nascimento do capitalismo, a burocracia e do estado racional e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho importante, A política como vocação, Weber definiu o Estado como "uma entidade que reivindica o monopólio do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou central no estudo da moderna ciência política no Ocidente. Em suas contribuições mais conhecidas são muitas vezes referidas como a “Tese de Weber".

Seus pais, Sr. Max Weber, público e político liberal; a mãe, Helene Fallenstein, uma calvinista moderada. Max foi o primeiro de sete filhos, incluindo seu irmão Alfred Weber, quatro anos mais jovem, também sociólogo, mas, sobretudo, um economista, que também desenvolveu uma importante sociologia da cultura. A família estimulou intelectualmente os jovens Weber desde pequenos.

Graças a uma enorme renda privada derivada de uma herança em 1907, ainda conseguiu se dedicar livremente e em tempo integral aos seus estudos, passando da economia ao direito, da filosofia à história comparativa e à sociologia, sem ser forçado a retornar à docência. Sua pesquisa científica abordou questões teórico-metodológicas cruciais e tratou complexos estudos histórico-sociológicos sobre a origem da civilização ocidental e seu lugar na história universal.

Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu como diretor de hospitais e ao término do conflito, voltou ao ensino da disciplina de economia, primeiro em Viena e em 1919 em Munique, onde dirigiu o primeiro instituto universitário de sociologia na Alemanha. Em 1918 ele estava entre os delegados da Alemanha em Versalhes para a assinatura do tratado de paz e foi conselheiro para os redatores da Constituição da República de Weimar. No ano seguinte faleceu

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