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Biografia De Max Weber E Sua Contribuição Para A Administração

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Por:   •  24/10/2013  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  2.040 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Elaboramos uma reflexão acerca da vida de Max Weber e sua principal contribuição para a Administração: a burocracia.

A burocracia é um conceito administrativo amplamente usado, caracterizado principalmente por um sistema de diversos níveis hierárquicos, com alta divisão de responsabilidade, onde seus membros executam invariavelmente regras e procedimentos padrões, como engrenagens de uma máquina. É também usado com sentido pejorativo, significando uma administração com muitas divisões, regras e procedimentos redundantes, desnecessárias ao funcionamento do sistema.

Criador de vasta, complexa e poliforme produção, Max Weber, foi um intelectual pujante e pluridisciplinar, teve como meta acadêmica pensar a modernidade e suas múltiplas consequências. Seus trabalhos destacam-se por sua diversidade empírica e pela sua consistência teórica. Suas obras principais são “Economia e Sociedade” e “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”.

Certamente, o pensador foi um dos principais estudiosos da burocracia, tendo como palco privilegiado a Alemanha na época da Primeira Grande Guerra (1914-1918). É dentro desse arcabouço teórico que pretendemos fazer algumas incursões sobre a burocracia, tendo com respaldo epistemológico o alemão, Max Weber.

BIOGRAFIA DE MAX WEBER

Max Weber nasceu na Alemanha, em 21 de Abril de 1864 e pertenceu a uma família com bastante influência política e econômica. Em casa conheceu importantes pensadores do século XIX que frequentavam as suas reuniões.

Até os dezessete estudou de forma relapsa, mas era reconhecido como possuidor de um talento excepcional. Entrou para a universidade de Direito e estudou matérias culturais como História, Economia e Filosofia. Ao concluir o curso, foi trabalhar nos tribunais de Berlim, depois reingressou na universidade para os cursos de Direito Comercial, Alemão e Romano, onde defendeu sua tese de doutorado.

Casou-se em 1893 e passou a lecionar em Berlim. Nos anos seguintes foi aceito à cátedra de Economia na universidade de Friburgo, depois em Heidelberg.

A partir de 1887, Max Weber começou a apresentar um quadro patológico de doença mental, passando por diversas internações em centros de reabilitação e a realizar viagens em busca de repouso e tratamento. Em uma de suas viagens, publica parte de sua obra sobre A ética protestante e o espírito do Capitalismo. Nos Estados Unidos passou a se interessar sobre a questão do trabalho, da imigração e de administração pública.

Ao retornar para seus trabalhos na Alemanha, concluiu a segunda parte de “A ética protestante e o espírito do Capitalismo” e em seguida, publicou diversos ensaios sobre a Revolução Russa, tinha o conhecimento autodidata da língua.

Em 1903 funda a revista Archiv für Sozialwissenschaft und Sozislpolitik e em 1908 ajuda a organizar a Associação Alemã de Sociologia, onde estimulou pesquisas coletivas sobre associações voluntárias, ligas atléticas, seitas religiosas e partidos políticos. Propôs estudos sobre a imprensa e sobre psicologia industrial.

Com a Primeira Guerra Mundial, aos cinquenta anos, tornou-se oficial da reserva comissionado como administrador de nove hospitais em Heidelberg, onde vivenciou um conceito central em sua Sociologia: a burocracia.

Em 1918 Max Weber deixa suas convicções monarquistas e torna-se um republicano, por acreditar que esse regime seja mais racional. Recebeu convite de várias universidades nacionais e estrangeiras, aceitando ficar, em 1919 em Munique. Nesse mesmo ano adoeceu, sendo diagnosticado com uma pneumonia aguda levando-o à morte em Junho de 1920.

A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER PARA A ADMINISTRAÇÃO

A burocracia, segundo Weber é uma máquina racional, que atua com precisão, velocidade e direção, conhecimento de arquivos, pendências, unidade, subordinação total, redução de desperdícios, de custos e recursos humanos (1948). É uma forma de desenho ou projeto organizacional, com características peculiares, incluindo um quadro de carreira racional com um conjunto de relações formais entre as posições ocupadas, bem dispostas em uma hierarquia de autoridade ascendente, com direitos, responsabilidades e atribuições inerentes.

O modelo burocrático enfatiza aspectos formais, controlando processos de decisão, estabelecendo uma hierarquia funcional rígida, baseada em princípios de profissionalização e formalismo. Os procedimentos formais são feitos por funcionários especializados, com competências fixas, sob controle hierárquico. No caso de cargos públicos passa a ser uma profissão, com remuneração reconhecida pela sociedade. Inclusive, houve, nesse período, década de 1930, no Brasil, a criação das primeiras carreiras para funcionários públicos e a realização dos primeiros concursos públicos, efetuados no Governo Vargas.

Weber defendia a formalização e o registro de todas as atividades de uma organização, suas definições por escrito (rotinas e procedimentos), devendo a organização operar de acordo com um conjunto de leis ou regras (estatuto, regimento interno, normas, regulamentos,

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