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CAUSAS E IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO

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Por:   •  7/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.611 Palavras (11 Páginas)  •  257 Visualizações

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CAUSAS E IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO

Ana Lúcia, Jonata Vieira, Laíse Daiane, Patrícia Borges, Teodoro João.

RESUMO

O presente texto abordará a globalização, em suas causas, impactos e desafios a serem enfrentados e seus reflexos nos países denominados periféricos como é o caso do Brasil, mostrando o seu conceito e surgimento, suas tecnologias mais avançadas, suas vantagens e desvantagens no mundo global. A globalização moderna vem permitindo de forma transitória, fazer com que o mundo se encurtasse em longa distância, tendo em um todo um caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países e diferentes povos. A questão da globalização tem se tornado um dos pontos centrais dos debates contemporâneos acerca das tendências da economia mundial.

INTRODUÇÃO

A globalização é um processo mundial que afeta todos os países. Entretanto nas últimas décadas a tendência para a globalização especialmente entre os meios de transportes e telecomunicações eram bastante ruins, mas hoje em dia o mesmo facilita a vida de algumas pessoas, o acesso a essas facilidades não esta ao alcance de todos, por isso que é criado um abismo cada vez mais profundo nas sociedades nesse mundo tão moderno e globalizado.

Quando se fala em globalização não podemos deixar de citar alguns autores como, por exemplo, Castells (2000), ele fala sobre vários acontecimentos históricos os quais obteve varias transformações. Ele fala da nova ordem econômica e social, cujo centro das transformações esta na revolução tecnológica das informações e comunicações. Afirma que, “a tecnologia não determina a sociedade: ela incorpora-a”. Mas a sociedade também não determina a inovação tecnológica: ela utiliza-a. O sociólogo classifica o dilema do determinismo tecnológico como infundado, dado que a tecnologia é a sociedade e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem as suas ferramentas tecnológicas.

Segundo o sociólogo inglês Giddens (2000) define globalização como “a intensificação de relações sociais em escala mundial que ligam localidades distantes de tal maneira, que acontecimentos locais são modelados por eventos ocorrendo a muitas milhas de distância e vice-versa” (GIDDENS, 1990).

O professor Português Santos, (2000) por sua vez, faz uma distinção entre localismo globalizado e globalismo localizado. O primeiro se refere à globalização bem sucedida de um fenômeno local, como, por exemplo, a atividade mundial de empresas multinacionais, a transformação da língua inglesa em língua franca, a globalização da música popular ou do fast food americano, a adoção mundial das leis americanas de direito autoral sobre programas de computador. Já o globalismo localizado diz respeito ao impacto específico de práticas transnacionais sobre condições locais que se desestruturam ou se reestruturam para atender aos imperativos transnacionais. (Fragmento retirado do livro Cidadania e Globalização, VIEIRA, 2000).

Vieira (2000) afirmou que o termo globalização se presta a várias interpretações. É visto como processo fatal e inescapável, ou como mera ideologia, propagandeada pelo Banco Mundial e pelos países dominantes, para servir aos interesses das empresas transnacionais.

Para outros, entretanto, trata-se de um fenômeno real que merece ser levado a sério e analisado com mais profundidade. A globalização é em geral vista como um fenômeno econômico que deve ser combatido, pelas suas consequências nocivas para os países pobres em vias de desenvolvimento.

“A globalização redimensionou as noções de espaço e tempo”. Em segundos, notícias dão volta ao mundo, capitais entram e saem de um país por transferências eletrônicas, novos produtos são fabricados ao mesmo tempo em muitos países e em nenhum deles isoladamente. Fenômenos globais influenciam fatos locais e vice-versa”. (Fragmento retirado do livro Cidadania e Globalização, VIEIRA 2000).

O conceito de globalização é cada vez mais utilizado na literatura atual para tentar caracterizar, e ate explicar, as novas tendências que aparecem no seio de nossa sociedade neste fim de século, segundo SANTOS (1997), as mudanças ocorridas nas ultimas décadas se apresentam de modo radical diante dos olhos de um observador. Por sua vez a velocidade com quem surgem pode ate deixa-lo sem respostas. Assim o caráter e a velocidade dessas mudanças exigem a construções de expressões, noções, conceitos que consigam dar conta às novas realidades.

A “globalização” está na ordem do dia; uma palavra da moda que se transforma rapidamente em um lema, uma encantação mágica, uma senha capaz de abrir as portas de todos os mistérios presentes e futuros. Para alguns, “globalização” é o que devemos fazer se quisermos ser felizes; para outros, é a causa da nossa infelicidade. Para todos, porém, “globalização” é o destino irremediável do mundo, um processo irreversível; é também um processo que nos afeta a todos na mesma medida e da mesma maneira. Estamos todos sendo “globalizados” — eisso significa basicamente o mesmo para todos. Todos nós estamos, a contragosto, por desígnio ou à revelia, em movimento. Estamos em movimento mesmo que fisicamente estejamos imóveis: a imobilidade não é uma opção realista num mundo em permanente mudança. E no entanto os efeitos dessa nova condição são radicalmente desiguais. Alguns de nós tornam-se plena e verdadeiramente “globais”; alguns se fixam na sua “localidade” — transe que não é nem agradável nem suportável num mundo em que os “globais” dão o tom e fazem as regras do jogo da vida. Ser local num mundo globalizado é sinal de privação e degradação social. Os desconfortos da existência localizada compõem-se do fato de que, com os espaços públicos removidos para além do alcance da vida localizada, as localidades estão perdendo a capacidade de gerar e negociar sentidos e se tornam cada vez mais dependentes de ações que dão e interpretam sentidos, ações que elas não controlam — chega dos sonhos e consolos comentaristas dos intelectuais globalizados. Palavras do Sociólogo BAUMAN (1998).

Ser local num mundo globalizado é sinal de privação e degradação social. Os desconfortos da existência localizada compõem-se do fato de que, com os espaços públicos removidos para além do alcance da vida localizada, as localidades estão perdendo a capacidade de gerar e negociar sentidos e se tornam cada vez mais dependentes de ações que dão e interpretam sentidos, ações que elas não controlam — chega dos sonhos e consolos comunitaristas dos intelectuais globalizados.

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