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CONFLITOS NO PERÍODO DA GUERRA FRIA: Os conflitos são inevitáveis em um mundo bipolarizado?

Por:   •  17/5/2020  •  Abstract  •  1.693 Palavras (7 Páginas)  •  145 Visualizações

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ESCOLA DE GUERRA NAVAL

CC (FN) MARCOS HENRIQUE FERNANDES DA SILVA

CONFLITOS NO PERÍODO DA GUERRA FRIA:

Os conflitos são inevitáveis em um mundo bipolarizado?

 

Rio de Janeiro

2019

CC (FN) MARCOS HENRIQUE FERNANDES DA SILVA

CONFLITOS NO PERÍODO DA GUERRA FRIA:

Os conflitos são inevitáveis em um mundo bipolarizado?

 

 

Rio de Janeiro

Escola de Guerra Naval

2019

SUMÁRIO

1

INTRODUÇÃO...............................................................................................................

3

2

TEORIA REALISTA..............………………………………………………................

4

3

GUERRA DO VIETNÃ.....................................………………………......................

5

4

CONCLUSÃO.................................................................................................................

7

REFERÊNCIAS..............................................................................................................

8

1 INTRODUÇÃO

        Com o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), dois grandes atores assumem o protagonismo global, os Estados Unidos da América (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que saíram do mais mortal conflito mundial como os grandes vencedores, a despeito de seus gastos e perdas de vidas humanas, essa perda muito maior do lado soviético. O mundo nas quatro décadas que se seguiram viveu num contexto de bipolaridade que guiou os rumos da humanidade.

        A Guerra Fria(1947-1989)[1], período no qual o contexto da bipolaridade marcou o mundo, de um lado os estados Unidos da América (EUA) e do outro a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), buscaram numa disputa político-militar influenciar e impor sua ideologia a outros países.

        Durante esse período as duas grandes potências se rivalizavam em demonstrações de força e buscavam o aumento do poder de influência dentro de suas áreas de interesse. O mundo passava a viver em um contexto de bipolarização, onde capitalistas e socialistas apesar de seus antagonismos, respeitavam o poderio bélico um do outro. Esse cenário de Relações Internacionais permaneceu por cerca de quatro décadas, período da Guerra Fria, e experimentou esse antagonismo em um mundo perplexo ainda com os horrores da Segunda Grande Guerra.

        O propósito deste trabalho é concluir, se em uma era que foi marcada pela bipolaridade e constante interferência dos grandes atores em suas áreas de influência, os conflitos poderiam ter ser evitados.

2 TEORIA REALISTA

        O realismo é fruto de uma antiga tradição histórica e filosófica, ainda que sua aplicação direta às questões de relações internacionais seja mais recente. Em sua teoria o indivíduo é um ser basicamente: egoísta e com sede de poder. Os Estados por sua vez são constituídos pelos indivíduos e agem de acordo com seus próprios interesses, norteados pela busca do poder. (Karen A. Mingst, 2014)

        A teoria realista baseia-se na busca pelo poder e é pensado principalmente em termos de recursos materiais necessários para coagir ou causar danos físicos a outros Estados, ou seja, para travar e vencer guerras. Dentro de um sistema internacional que para os teóricos do realismo, é anárquico, que é caracterizado pela ausência de uma hierarquia com autoridade  sobre os demais Estados. Sendo assim a condição de anarquia, os realistas entendem que os Estados do sistema internacional só podem contar consigo mesmos e daí advém a preocupação com o acúmulo de poder, que pode se dar pela guerra ou através do equilíbrio entre os atores do sistema.

        Thomas Hobbes (1588-1679) em seu tratado, o Leviatã, defendia a tese de que, assim como os indivíduos que hipoteticamente possuem um estado de natureza de preservação, igualmente os Estados têm a responsabilidade e o direito de se preservar, cabe ressaltar que nesse aspecto o uso de violência contra outros é válido. Hobbes alega que a única cura para a guerra perpétua dentro de cada Estado foi o surgimento de um único príncipe poderoso, capaz de intimidar todos os demais: um leviatã. Na ausência de um soberano dentro do sistema internacional, há poucas regras ou normas capazes de refrear os Estados, ou seja, a guerra seria permanente. (Hobbes, Thomas 1651).

3 GUERRA DO VIETNÃ

        Antes da abordagem propriamente dita sobre a guerra do vietnã, iremos nos debruçar a respeito de algumas considerações sobre guerra, Freund (1995) assim apresenta a sua definição para conflito:

O conflito consiste em um enfrentamento por choque intencional entre dois seres ou grupos da mesma espécie que manifestam, uns em relação aos outros, uma intenção hostil, em geral a propósito de um direito, e que para manter, afirmar ou restabelecer o direito, tratam de romper a resistência do outro, eventualmente, com o recurso da violência, que pode, chegar ao caso, tender ao aniquilamento físico do outro (FREUND, 1995, p. 58, tradução nossa).

        Em um primeiro nível de análise as características individuais dos líderes podem influenciar preponderantemente nas hostilidades, por serem agressivas e belicosas, usam dessa posição para atingirem seus objetivos, e algumas guerras podem ser identificadas como indivíduos que tiveram esse papel, no entanto trata-se de uma especulação. Em um nível acima, o Estado e suas controvérsias com outro dentro do sistema internacional, sejam essas controvérsias por ideologias divergentes ou embate entre sistemas econômicos concorrentes, estarão sempre propensos a maiores hostilidades. (Karen A. Mingst , 200X).

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