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CRACK UMA REALIDADE

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Por:   •  25/11/2014  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  196 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

4 REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Atualmente o aumento do consumo do crack e as consequências trágicas do seu uso são abordados como uma questão de saúde pública. A intensa disseminação desta droga se deve não somente ao seu baixo custo, mas também ao fato de ter efeito rápido e intenso, o crack rapidamente ganhou popularidade entre os seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres. Assim como todas as drogas, o crack assola especialmente a nossa juventude que, se antes realizava um consumo de forma velada, hoje se manifesta através dos terríveis efeitos dessa droga que alimenta uma indústria perversa, presente no nosso cotidiano, à luz do dia e nos ambientes mais comuns.

Esta prática que ameaça a nossa juventude e devasta muitas famílias deve ser combatida não apenas pelo Estado, que tem por objetivo fundamental promover o bem de todos sem qualquer forma de discriminação, mas pelo conjunto da sociedade que sofre os malefícios causados pelo uso dessa droga. Para combater o seu uso é necessário inicialmente compreendê-lo de forma abrangente quanto aos aspectos psicológico, social e cultural, procurando, dessa forma, entendê-lo como uma doença que prolifera de forma vertiginosa e sem controle. É fundamental enxergar o fato de que, além de ações emergenciais, são imprescindíveis políticas públicas cuja transversalidade permita o enfrentamento e superação deste problema de saúde pública.

Dessa forma, a formação permanente e a qualificação da intervenção dos profissionais para o atendimento aos usuários e suas famílias, é um passo fundamental para enfraquecer a influência das drogas. Nesse sentido, é plausível a iniciativa da Presidenta Dilma Rousseff que propõe a implantação, em todo o País, de Centros Regionais de Referência em Crack e Outras Drogas em universidades federais. Trata-se de uma ação corajosa, oportuna e extremamente necessária. Sendo assim, percebe-se que essa ação tem como objetivo contemplar uma das finalidades públicas, que é a do dever-poder. Com isso, o estabelecimento de Ações do Estado no combate sistemático, tanto de caráter nacional e regional, torna-se fundamental, a fim de nortear a prevenção e a recuperação dos jovens brasileiros atingidos por essa doença.

2 DESENVOLVIMENTO

O homem ao longo de sua existência por motivos diversos seja para fugir de inúmeros problemas que lhe acarretam que lhe causam conflitos internos, ansiedade, medo, angústia, depressão, doenças físicas ou psíquicas, seja para interagir em algum grupo ou por insatisfação familiar, falta de informação, ingenuidade, por ter personalidade vulnerável, má qualidade de vida, por estar inserida em meio que lhe dá fácil acesso ou mesmo por mera curiosidade tem buscado de diversas formas livrar-se do embaraço ou obstáculo e concomitantemente valer-se de uma alegria ainda que momentânea e artificial, assim, quando não encontra a libertação natural, por meio dos diversos prazeres saudáveis que a vida gratuitamente oferece, busca por outras vias, muitas vezes e cada vez mais nas drogas, seja lícita ou ilícita e assim tenta encontrar a fuga de si mesmo, o alívio que de outra forma não conseguiu ou sequer tentou. (GRAEFF, 1984, p. 11)

Contudo, como tudo tem seu preço, o cobrado pelas drogas não é barato, pelo contrário, torna-se muito caro, visto que não atinge apenas o usuário, na sua saúde, finanças, segurança, equilíbrio moral etc., mas também à sua família, à sociedade, ao Estado, enfim a todos, até mesmo àqueles que não têm no seio de suas famílias indivíduos diretamente envolvidos com drogas, pois se tornam vítimas diretas da insegurança causada pela violência que envolve o narcotráfico, usuários e o cidadão comum.

GRAEFF também trata do assunto:

[...] a ansiedade é vivenciada como um estado de profundo desprazer. Por isso o homem vem procurando aliviar a ansiedade das mais variadas formas, ao longo de sua história. Recorre assim às distrações e aos entretenimentos. Busca o apoio de um amigo ou conselheiro. Volta-se para atividades alimentares ou sexuais compensatórias. Participa de reuniões sociais, ritos e cerimônias reasseguradoras. Concebe crenças e mitos que lhe transmitem confiança. Aprende práticas de meditação e autocontrole. Submete-se a diferentes formas de psicoterapia[...]. Vem produzindo e ingerindo, desde a pré-história, substâncias químicas que, alterando o funcionamento do cérebro, atenuam as manifestações comportamentais, neurovegetativas e subjetivas da ansiedade (1984, p. 57).

O autor esclarece que o uso de drogas não é recente, remete-se ao longo da história da humanidade, pois é própria do ser humano a busca de algo que lhe dê segurança, prazer, alívio e com isso desde a pré-história vem fazendo uso de substâncias que alteram o funcionamento do cérebro e minoram seus conflitos internos.

O crack chegou ao Brasil no final da década de 80, em São Paulo-SP, e por muitos anos o seu consumo esteve vinculado a grandes metrópoles. No entanto, esta tendência não é mais vigente em tempos atuais, pois o uso do crack ultrapassou os limites das fronteiras metropolitanas e estendeu-se por todo o país.1

Nesta perspectiva, "o crescimento do consumo do crack no Brasil tornou-se um fenômeno de saúde pública, sendo hoje chamado de epidemia do crack".2:337Assim, uma atenção especial e particular deve direcionar-se aos sujeitos dependentes do crack, visto presumível correlação do seu consumo

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