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CRESCIMENTO DA AIDS EM IDOSOS: UM ESTUDO BIBLIOGRAFICO

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Por:   •  27/10/2014  •  2.777 Palavras (12 Páginas)  •  359 Visualizações

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CRESCIMENTO DA AIDS EM IDOSOS: UM ESTUDO BIBLIOGRAFICO

FRANCO Caroline Sampaio. - Estudante da F.S.A, Rua Coelho de Resende, 3525 B.Aeroporto Teresina-PI, e-mail: xcarolsampaio@hotmail.com

SAMPAIO Maria do Rozário de Fátima Borges – Mestra. Prof. curso de Enfermagem da F.S.A, Teresina-PI

SANTOS Maria José Sena dos – Estudante da F.S.A, Teresina-PI

CAMPELO Cleber – Estudante da F.S.A, Teresina-PI

RESUMO: A sexualidade na velhice é um tema comumente negligenciado pela medicina, pouco conhecido e menos entendido pela sociedade, pelos próprios idosos e pelos profissionais de saúde. A crença de que o avançar da idade e o declinar da atividade sexual estejam intimamente ligados, tem sido responsável para que não se prestasse atenção suficiente a um grave problema associada a sexualidade dos idosos: a AIDS. Ressaltam-se também algumas questões culturais que ainda permanecem como a infidelidade e as multiplicidades de parceiras acertam socialmente na trajetória da vida dos homens que hoje têm mais de 60 anos, e que não praticam sexo seguro porque isso nunca fez parte da vida deles e que expõem suas esposas, resultantes da construção social de gênero. propõe-se este levantamento para que seja evidenciado a falta de informações e campanhas voltada para pessoas idosas. Os objetivos foram identificar a produção científica acerca dos periódicos e anos mais publicados, estados que mais publicam sobre o tema e faixa etária mais atingida. A pesquisa abarcou o período de 2005 a 2008, sendo executado no mês de junho de 2009. Constatamos um aumento da população de idosos com o vírus HIV e que não é dada a devida importância por parte das autoridades, da sociedade e dos pesquisadores, tendo em vista a pequena quantidade de trabalhos publicados sobre a temática. Esperamos que este estudo possa vir a mostrar a necessidade de se atentar para o aumento da AIDS em idosos, no sentido que se promoveram mais ações de prevenção e esclarecimentos.

Descritores: AIDS; idoso; sexualidade.

INTRODUÇÃO

Envelhecer é sofrer uma série de modificações morfológicas e funcionais corporais, caracterizadas essencialmente por uma redução da eficácia de todos os órgãos e sistemas. Ao contrário das crenças de que os idosos são assexuados, muitos pesquisadores documentaram o interesse contínuo na atividade sexual através de toda a vida adulta. O grau de expressão sexual documentado é bastante amplo, com a menor ênfase no intercurso sexual e um maior interesse em toques e outras formas de intimidade1.

A sexualidade na velhice é um tema comumente negligenciado pela medicina, pouco conhecido e menos entendido pela sociedade, pelos próprios idosos e pelos profissionais de saúde. A atividade sexual humana depende das características físicas, psicológicas e biográficas do indivíduo, da existência de uma companheira e de suas características, depende do contexto sociocultural onde insere o idoso.

Em linhas gerais, a relação sexual tem sido considerada uma atividade própria das pessoas jovens, das pessoas com boa saúde e fisicamente atraentes. A idéia de que as pessoas de idade avançada também possam manter relações sexuais não é culturalmente muito aceita, preferindo-se ignorar e fazer desaparecer do imaginário coletivo a sexualidade da pessoa idosa. A velhice conserva a necessidade psicológica de uma atividade sexual continuada, não havendo, idade na qual a atividade sexual, os pensamentos sobre o sexo ou o desejo acabem2.

A expectativa de vida em países desenvolvidos tem aumentado espetacularmente, fato que se associa a um importante incremento na população de idosos. Mesmo assim esse tema não tem recebido a devida importância da sociedade, a qual insiste em acreditar, comodamente, que a atividade sexual desapareça com a idade. Muitas pessoas na oitava década de vida continuam sendo sexualmente ativas, e mais da metade dos homens maiores de 90 anos, referem manter interesse sexual. Mas apenas menos de 15% deles podem ser considerados sexualmente ativos1. A crença de que o avançar da idade e o declinar da atividade sexual estejam intimamente ligados, tem sido responsável para que não se prestasse atenção suficiente a um grave problema associada a sexualidade: a AIDS.

A AIDS não é apenas uma doença, mas um fenômeno social de grandes proporções que causam impacto nos princípios morais, religiosos e éticos, procedimentos de saúde pública e de comportamento privado, nas questões relativas à sexualidade, ao uso de drogas e a moralidade conjugal. A possibilidade de uma pessoa idosa ser infectada pelo o HIV parece ser invisível aos olhos da sociedade e dos próprios idosos, visto que a sexualidade nesta faixa etária ainda é tratada como tabu, tanto pelos idosos como pela sociedade geral, o aumento da expectativa de vida, das oportunidades sociais e da disponibilização de medicamentos para disfunção erétil, tem impulsionado a vida sexual do idoso 3 .

Ressaltam-se também algumas questões culturais que ainda permanecem como a infidelidade e as multiplicidades de parceiras acertam socialmente na trajetória da vida dos homens que hoje têm mais de 60 anos, e que não praticam sexo seguro porque isso nunca fez parte da vida deles e que expõem suas esposas, resultantes da construção social de gênero. Com os surgimentos dos medicamentos antiretrovirais, a partir de 1996, a AIDS passa o para grupo das doenças crônicas, contribuindo para o envelhecimento das pessoas soropositivas que contraíram o vírus na fase adulta, e passam, dessa forma, a fazer parte do quadro epidemiológico da AIDS na velhice, a falta de campanhas direcionadas a AIDS na velhice faz com que esta população esteja geralmente menos informada sobre o HIV e menos consciente da vulnerabilidade 3.

O quadro da soropositividade na velhice é bastante polêmico, onde os preceitos da ética, moralidade, religiosidade e dos padrões de bons costumes deveriam vir à tona para serem discutidos. Fato que provoca o afastamento do idoso do meio social e até mesmo familiar, postura que muitas vezes é adotada e escolhida pelo próprio paciente, que busca se resguardar frente a estas adversidades. O Viagra e o incentivo à maior integração dos idosos estão levando as pessoas com mais de 50 anos a uma atividade sexual mais intensa e, como muitos idosos não sabem usar ou até mesmo desconhecem a camisinha, está aumentando a contaminação de pessoas nesta faixa etária. O ministério da saúde informa que os idosos e as mulheres casadas foram

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