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CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE

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Por:   •  16/3/2014  •  Artigo  •  1.326 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE

Cultura é uma preocupação contemporânea, bem viva nos tempos atuais. É uma preocupação em entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos as suas relações presentes e suas perspectivas de futuro.

Uma das características de muitas sociedades contemporâneas, inclusive a nossa, é a grande diversificação interna. A diferenciação básica decorre do fato de que a população se posiciona de nados diferentes no processo de produção. Basicamente há setores que são prioritários das fábricas, fazendas, bancos, empresas no geral e há aqueles que consultem os trabalhadores dessas organizações.

Quando se fala sobre classe social é freqüentemente a respeito dessa diferenciação que li esta fazendo referências. Essas classes sociais têm forma de viver diferente, enfrentam problemas diferentes na sua vida social.

A abordagem de Peter Berger e Thomas Lukmann apreende a sociedade como uma realidade ao mesmo tempo objetiva e subjetiva. A sociedade é uma produção humana e o homem é uma produção social. A sociedade é entendida como um processo dialético de exteriorização, objetivação e interiorização. Os autores explicam a sociedade como realidade subjetiva, considerando que a socialização é o processo pelo qual ocorre a interiorização da realidade.

A socialização é explorada num duplo viés, a dizer a socialização primária e a socialização secundária. Berger e Lukmann (1999, p. 175) dizem que “A socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância, e em virtude da qual torna-se membro da sociedade”. Através da socialização primária o indivíduo toma posse de um “eu” e de um “mundo” objetivo, ou seja, é integrado a uma dada realidade. O indivíduo adquire conhecimento do papel dos outros e neste processo entende o seu papel, em suma, apreende sua personalidade através de uma atitude reflexa. A consolidação dos papéis sociais é entendida como tipificações de condutas socialmente objetivadas. A socialização primária envolve o sentimento de emoção, a secundária não. A socialização primária é definitiva. A linguagem é um dos principais mecanismos de socialização primária.

Para Berger e Lukmann (1999, p. 175) “A socialização secundária é qualquer processo subseqüente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo de sua sociedade”. A socialização secundária é a interiorização de “submundos” institucionais e baseados em instituições. Estes submundos são geralmente realidades parciais, em contraste com o mundo básico adquirido na socialização primária. A socialização secundária não sobrepõe à identidade criada na socialização primária. A socialização secundária admite re-elaboração, pode ser reconstruída. A mudança social ocorre na relação entre a socialização primária e secundária. A socialização primária orienta-se para a formação da identidade social, ela é essencialmente reprodutora do mundo social. É o processo de incorporação da realidade tal qual ela é, ou seja, intenta a integração dos indivíduos nas relações sociais de produção e reprodução existentes. A socialização secundária produz as identidades. Nela ocorre a invenção de novos jogos, de novas regras e de novos modelos relacionais. A partir de um processo de diferenciação da realidade social que ocorre na socialização secundária se instalam novas formas de socialização primária.

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

A pretensão do autor na obra “A Construção social da realidade” é mostrar que a realidade do senso comum pode ser influenciada pelo mercado de idéias. A obra mostra a realidade o que constitui a realidade cotidiana do mundo. Segundo o autor, para entender a realidade da vida cotidiana é necessário ter ciência de que a filosofia é inerente a essa construção.

O mundo da vida cotidiana não é apenas uma garantia dada pelos membros da sociedade, mas também surgem de aspectos particulares como pensamentos e ações. O autor entende que a melhor técnica de para atender a natureza dessa realidade é a fenomenologia, já que essa se constitui como uma técnica descritiva empírica, mas não cientifica do ponto de vista de ciência empírica.

O senso comum tem diversas interpretações sobre a realidade cotidiana, sobre os objetos se apresentam a consciência como sendo de diferentes esferas da realidade. Segundo o autor a realidade se forma a partir da relação com outro. Mas o sentido de realidade nesse livro é de coisas corpóreas ou materiais, ou seja, eu chamo de realidade objetiva as coisas que eu sei que existem porque são corpóreas (corpóreas no sentido de possuir significado). Por exemplo, devemos ter na mente como saber reconhecer seus semelhantes que se deparam na vida diária e ciência sobre os desencarnados que aparecem em meus sonhos.

Não posso dizer que aquele sujeito que morreu e apareceu no meu sonho é real, mas eu

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