TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Características Agrônomicas do Milho

Por:   •  19/9/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.406 Palavras (10 Páginas)  •  539 Visualizações

Página 1 de 10

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

Campus São Gabriel da Cachoeira

PEDRO JÚNIOR DA SILVA GARCIA

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DO MILHO AG 1051 SOB DIFERENTES ADUBAÇÕES

São Gabriel da Cachoeira – AM

2014

PEDRO JÚNIOR DA SILVA GARCIA

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DO MILHO AG 1051 SOB DIFERENTES ADUBAÇÕES

Projeto de Pesquisa a ser apresentado no Instituto Federal do Amazonas – Campus São Gabriel da Cachoeira, com vistas de complementar o processo ensinoaprendizagem, habilitar legalmente como técnico e obtenção do Diploma de Nível Médio.

Orientador: Rondon Tatsuta Yamane Baptista de Souza

São Gabriel da Cachoeira – AM

2014

RESUMO

O objetivo deste trabalho é apresentar de uma forma técnica o desenvolvimento agronômico do milho AG 1051, sob diferentes adubações. O trabalho foi realizado no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas, campus São Gabriel da Cachoeira. Foram feitos quatro tipos de tratamentos, cada um contendo três repetições, com espaçamento de 20 cm entre plantas e de 90 cm entre linhas. Os tratamentos foram os seguintes: T1 – adubação com N (nitrogênio) e K (potássio), num total de 500 g aos 28 dias após o plantio; T2 – adubação com NPK, 500 g aos 28 dias após o plantio; T3 – adubação com N (nitrogênio) e K (potássio), num total de 250 g aos 20 dias e mais 250 g aos 40 dias após o plantio; e T4 – somente adubação de cobertura no plantio. As avaliações foram realizadas semanalmente, sendo avaliados os seguintes parâmetros: altura da planta, número de plantas por metro e número de folhas da planta. Os dados obtidos foram comparados, sendo observado o melhor tipo de adubação a ser utilizada. (Qual foi o melhor tratamento??) Para as condições em que a pesquisa foi realizada pode-se afirmar que a variedade AG 1051, tem boa adaptabilidade em nossa região.


1 INTRODUÇÃO

A Amazônia é uma enorme floresta equatorial localizada na América do Sul e ocupa uma área de 7 milhões de km2. A região que abriga a Amazônia é caracterizada pela temperatura elevada, grande umidade atmosférica e enorme quantidade de rios; fatos que garantem que essa seja a maior floresta equatorial do mundo. Apesar da exuberância apresentada pela floresta, os solos nos quais está fixada não possuem grande riqueza em nutrientes. Porém, nas margens dos rios podemos encontrar solos mais férteis, conhecidos como várzea. Nelas são acumuladas grandes quantidades de nutrientes trazidos pelas águas em períodos de cheias, especialmente vindos de áreas próximas à Cordilheira dos Andes. Ainda são encontrados solos férteis em restritas áreas da região da Amazônia, com destaque para os Estados de Rondônia e Acre.

O município de São Gabriel da Cachoeira é município no extremo norte do Brasil com fronteiras com a Colômbia e a Venezuela. Muitos de seus 23.140 habitantes são índios apesar de alguns já terem se esquecido até o nome de suas tribos. Porém, outros guardam velhos hábitos como a culinária e plantio da mandioca para fazer o tucupi. O município fica a 1.601 km de Manaus, pelo rio. O acesso pode ser por avião via Manaus ou barco pelo rio Negro. As principais atrações são: floresta, rio Negro, montanhas e pico da Neblina. A povoação foi criada em 1668, tornou-se freguesia em 1833 e município em 1938. O município vive da agricultura de subsistência, plantando mandioca, banana, abacaxi, abacate, batata-doce e limão.

O milho (Zea mays L.) é uma planta da família Poaceae, originária da América Central, sendo cultivada em praticamente todas as regiões do mundo, nos hemisférios norte e sul, em climas úmidos e regiões secas. Trata-se de um alimento rico em carboidratos, considerado como energético; é também fonte de óleo, fibras, vitaminas E, B1, B2 e ácido pantotênico, além de alguns minerais, como o fósforo e o potássio (MATOS e outros, 2006).

De acordo com a classificação botânica, o milho é uma monocotiledônea, pertencente à família Poaceae, Subfamília Panicoidae, gênero Zea e espécie Zea mays L. Entre os cereais, o milho e o trigo são considerados dos mais importantes, sendo o primeiro utilizado, principalmente, na alimentação animal e o segundo, na alimentação humana. O milho é largamente cultivado no Brasil porque se adapta a uma ampla variedade de condições edafoclimáticas, enquanto as áreas próprias ao cultivo do trigo são mais restritas. Este fato situa o milho como o cereal de maior produção de grãos (em torno de vinte milhões de toneladas anuais), tornando o País autossuficiente em anos normais. O milho por apresentar boas características nutricionais tem sido utilizado com grande sucesso, como alimento, para as aves e também para suínos (PEIXOTO, 2002).

O milho é uma cultura sensível a fatores bióticos e abióticos. O seu cultivo exige um rigoroso planejamento e execução correta do manejo, visando maximizar a produção e a capacidade produtiva. A produtividade do milho está diretamente ligada a fatores ambientais como: temperatura, luz, ventos e disponibilidade hídrica, o que determina a adaptabilidade dos diferentes genótipos, em diversas regiões do país (ANDRADE, 1995).

Os programas de melhoramento genético de milho já produziram híbridos e cultivares de excelente potencial produtivo e com caracteres agronômicos adequados a nossas condições ambientais. O híbrido AG 1051 é um híbrido que se adaptou bem em nossas condições climáticas, embora o solo do município seja relativamente podre devido as chuvas que carregam consigo os nutrientes encontrados no solo, isso faz com que necessite de adubações regulares. Segundo Andrade (1995) a adaptabilidade de uma determinada cultivar depende de fatores edafoclimáticos favoráveis para que a mesma desempenhe o seu máximo potencial produtivo. O híbrido AG 1051 é um híbrido que se adaptou bem em nossas condições climáticas, embora o solo de nossa região não seja rico em nutrientes.

É conhecida a importância do nitrogênio (N) quanto às suas funções no metabolismo das plantas, participando como constituinte de moléculas de proteínas, coenzimas, ácido nucléicos, citocromos, clorofila etc., além de ser um dos nutrientes mais relevantes para o aumento da produção. As doses baixas e o manejo incorreto do nitrogênio (N) são fatores responsáveis por baixas produtividades nessa cultura (Amado et al., 2002). A adubação nitrogenada influencia não só a produtividade, mas também a qualidade do produto em consequência do teor de proteína nos grãos de milho (Sabata & Mason, 1992; Landry & Delhaye, 1993; Zhang et al., 1994). O teor de N nas folhas é muito influenciado pela adubação nitrogenada e, segundo Killorn & Zourarakis (1992), a concentração foliar de nitrogênio reflete sua disponibilidade no solo, sendo que a sua análise pode ser útil na detecção de deficiência de N e, consequentemente, na predição de produção. Considera-se que a fertilidade do solo e o uso inadequado de adubações sejam um dos principais fatores responsáveis pela baixa produtividade das áreas destinadas para a produção de milho.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (17.7 Kb)   pdf (237.5 Kb)   docx (26.7 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com