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Centro de Psicologia Aplicada

Por:   •  1/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  47 Visualizações

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Centro de Psicologia Aplicada

               Campus: Assis          

   

NOME: Mariane Cavalari Gregio

RA: N5842G0

DATA: 14/02/2023

RELATÓRIO N: 01

RELATÓRIO DE SUPERVISÃO

  1. INTRODUÇÃO

No dia 14 de fevereiro de 2023 foi realizada no CPA (Centro de Psicologia Aplicada) nossa primeira aula de Estágio Supervisionado de Psicodiagnóstico com a professora Cláudia. Houve uma apresentação dos docentes e dos discentes, suas expectativas com o estágio e suas dúvidas. Também houve uma apresentação do plano de ensino, os objetivos estratégias de trabalho e a formação das duplas para a Elaboração do Relatório Parcial e Planejamento do Atendimento Clínico em Psicodiagnóstico com grupos de pais ou responsáveis e de crianças e pré-adolescentes na faixa etária de 3 a 13 anos para investigação da demanda.

    O primeiro relatório vai falar sobre os fundamentos, caminho que foi percorrido, desde sua origem, os processos, os embasamentos teóricos, os objetivos e formas de utilização do Psicodiagnóstico Tradicional e do Psicodiagnóstico interventivo. Para esse tema temos os autores Jurema Alcides Cunha para retratar o

Psicodiagnóstico Tradicional e Silvia Ancona Lopez com o Psicodiagnóstico Interventivo.

  1. FUNDAMENTOS DO PSICODIAGNÓSTICO

Inicialmente no primeiro capítulo está a diferença entre os psicólogos e os psicólogos clínicos em termos de avaliação, sendo a dos clínicos o psicodiagnóstico, é um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com a existência ou não de psicopatologia. O psicodiagnóstico já tinha sido colocado em prática muito antes por Lighter Witmer em 1896 juntamente a tradição médica. Logo após, foram marcantes os trabalhos de Galton (o estudo das diferenças individuais), Cattel (primeiras provas, testes mentais) e Binet (utilização do exame psicológico por meio de medidas intelectuais).

Um alicerce muito importante do psicodiagnóstico é a psicometria, onde há de validar e conferir os testes para torná-los confiáveis, para que quando necessário serem utilizados como complemento no Psicodiagnóstico. A psicometria utiliza testes para obter dados onde o produto final é uma série de traços ou descrições de capacidades, vale lembrar que essas descrições não estão relacionadas com o contexto total da pessoa e nem se voltam para os problemas singulares que ela possa estar enfrentando.

A comunidade científica foi muito marcada pelas descobertas da biologia, levava psiquiatras a buscarem as causas da doença mental no organismo, e em especial, no sistema nervoso central. Em consequência, os pacientes psiquiátricos deixaram de ser considerados lunáticos e passaram ser ‘nervosos’ ou ‘neuróticos’. Freud e Kraepelin, caracterizaram a diferença entre os estados neuróticos e psicóticos semelhantes aos 5 aspectos da psicopatologia: 1. Sintomas descritivos 2. Causação presumida 3. Psicodinâmica 4. Justificação para hospitalização 5. Recomendação sobre tratamento.

Em 1921 Rorschach, juntamente com o TAT, eram os instrumentos mais conhecidos na época, porém, começaram a se multiplicar rapidamente as técnicas projetivas, como teste da figura humana. Ainda não sabiam qual teste usar em determinado caso, então as técnicas projetivas começaram a apresentar um certo declínio, por problemas metodológicos.

Psicólogos acabam fornecendo informações inúteis para o encaminhamento, por uma falta de compreensão das verdadeiras razões e desconhecimento das decisões com base nos resultados. Cunha afirma que o psicólogo deve “entender o vocabulário, o modelo conceitual, e as expectativas da fonte de encaminhamento”. É necessário conhecer as necessidades de mercado para desenvolver estratégias de conquista.

Outra definição utilizada pela autora para o psicodiagnóstico é que além de ser um processo cientifico, também é limitado no tempo e contém técnicas além dos meios teóricos, chamado input, nível individual ou não, comunicando os resultados, sendo isso chamado de Output.  Os levantamentos de hipóteses serão confirmados através de passos determinados e com objetivos precisos. O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas iniciais, é importante que o psicólogo saiba quais instrumentos são eficazes, obtendo-se dados relacionados a história clinica ou pessoal.

  1. PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO

Psicodiagnóstico interventivo aparece como uma prática voltada para atender pacientes das clínicas-escolas, segue o mesmo objetivo do psicodiagnóstico tradicional, compreender o que ocorre, o comportamento interpretado como problemático, e a modificação por meio de intervenção do psicólogo, indicando o encaminhamento necessário. Por outro lado, o psicodiagnóstico interventivo rompe a ideia de diagnóstico enquanto coleta dados para que o psicólogo formule uma compreensão sobre o cliente, implicando os clientes no processo de uma compreensão sobre si mesmo.

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