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Clima Organizacional

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Por:   •  27/2/2015  •  6.210 Palavras (25 Páginas)  •  339 Visualizações

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MONOGRAFIA CLIMA ORGANIZACIONAL

1 - MOTIVAÇÃO

“Segundo “VERGARA, Sylvia Constant: motivação é a uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa, e que ela nos é, absolutamente, intrínseca, isto é, está dentro de nós, nasce de nossas necessidades interiores, também não podemos dizer que motivamos os outros, ninguém motiva ninguém. Nos é que nos motivamos, ou não. Tudo o que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Dito de outra maneira, a diferença entre motivação e estímulo é que a primeira está dentro de nós e o segundo, fora”.

Segundo wwww.rh.com.br:“Uma premissa básica deve ser sempre considerada: Ninguém motiva ninguém. Cada ser humano se motiva por razões diferentes. O que é muito importante para organizações é que estas razões devem ser coerentes com sua cultura interna e atitude perante os funcionários, que vai desde a contratação, passando pela manutenção do colaborador na empresa e no seu desligamento. Há que se considerara que, na verdade, nem é correto dizer que uma pessoa consiga motivar a outra”.

Pois para isso teria que ter a capacidade de instalar um sentimento dentro de outro, e isso não é possível. A motivação é sentimento, é energia, e é uma energia individual, que brota de seu interior e o move a frente, em direção aos seus objetivos. O máximo que outra pessoa pode fazer em relação à motivação alheia e despertá-la, caso esteja adormecida. (www.rh.com.br)

As pessoas quando realizam um trabalho seja ele qual for, colocam nele seu raciocínio, sua emoção, sua capacidade motora, enfim, produto e produtor não se separam, com isto, o trabalho pertence à pessoa que nele colocou seu esforço. (VERGARA)

Nós humanos somos seres de significado. Nossas crenças nos importam mais que tudo. Vivemos do que acreditamos, muito mais que da realidade objetiva. E uma das mais efetivas crenças em termos de motivação é ter um objetivo. O ser humano é essencialmente um lutador. Damos o melhor de nós, quando estamos lutando por um objetivo que nos pareça importante. E ficamos profundamente desmotivados quando nos falta um objetivo que tenha significado em nossa vida. Nesta situação, alguns ficam tão deprimidos que chegam a questionar a própria vida. Por objetivos somos capazes de coisas que nunca faríamos sem eles, como matar nossos semelhantes, em guerras. Objetivos nos movem, o tempo todo. São a base de nossa motivação.

Colocar as pessoas em primeiro lugar não dá a elas um objetivo comum, um significado maior pelo qual lutar. Volta-as para dentro de si mesmas. Coloca-as em busca de seus objetivos, da forma como elas já os definiam. É uma proposta individualista, que dispersa esforços. Nesta proposta a empresa abdica de usar os princípios da liderança para definir os rumos de todos como grupo organizado. Assim a empresa perder-se-á em uma miríade de objetivos pequenos que não apresentam coesão. E as pessoas não se sentirão parte de algo maior que elas, algo que lhes dê um significado maior para seu trabalho. Por incrível que pareça, já que estávamos buscando a satisfação dos objetivos delas, as pessoas sentir-se-ão frustadas, perdidas, sem rumo.

Os funcionários das empresas são pessoas, e gostam de lutar por algo maior. Gostam de sentir-se produtivos. Gostam de saber que seus esforços tiveram resultado. Gostam de saber que estão todos juntos lutando por um objetivo. Dando a eles um objetivo compartilhado, e terá o melhor de todos. E esse objetivo, em uma empresa privada, comercial, pode ser a rentabilidade, o lucro, a liderança de mercado, a produtividade. Buscar um destes objetivos organiza os esforços de todos em uma luta que é possível vencer. Aglutina as pessoas em torno da liderança, dá a elas significado para àquelas horas de trabalho. Faz as pessoas sentirem que são capazes, que são produtivas.

CONSIDERAÇÕES SOBRE ALGUMAS TEORIAS SOBRE A MOTIVAÇÃO:

1. Teoria de Maslow:

Abraham Maslow, na década de 50, desenvolveu uma teoria, tomando como eixo a questão das necessidades humanas. Para ele, tais necessidades estão organizadas hierarquicamente e a busca de satisfaze-las é o que nos motiva a tomar alguma direção. Distingue dois tipos de necessidades: primárias e secundárias. As primeiras formam a base da hierarquia.

Necessidades primárias são as fisiológicas e as de segurança. Necessidades fisiológicas dizem respeito à sobrevivência das pessoas. Exemplo: fome, sede, sono, sexo. São as necessidades mais baixas na hierarquia. As segundas estão relacionadas à necessidade de proteção contra alguma ameaça real ou imaginária. Exemplo: salário, casa própria, seguro-saúde, aposentadoria e até emprego.

Necessidades secundárias são as afetivo-sociais, as de estima e as de auto-realização, estas últimas constituindo o topo da hierarquia. Necessidades afetivo-sociais falam do desejo de amar e de ser amado, de pertencer a um grupo. Necessidades de estima relacionam-se à auto-estima, desejo de ser reconhecido, prestígio, status. Necessidades de auto-realização dizem respeito à realização de nosso próprio potencial. Exemplo: tarefas desafiadoras.

Para Maslow, à medida que as necessidades mais baixas da hierarquia vão sendo satisfeitas, dão lugar às mais altas. Entretanto, isso não é, digamos, engessado. Para ele, as pessoas podem subir e descer na hierarquia. Por exemplo: se estou com muita fome, nem quero saber de ficar realizando meu potencial.

Críticas segundo VERGARA:

A teoria deixa de considerar que as necessidades variam de cultura para cultura e de pessoa para pessoa. Algumas culturas, como a japonesa, por ilustração, colocariam as necessidades afetivo-sociais na base da hierarquia. Também é possível que aí cariocas ponham a necessidade de segurança (física). Por outro lado, é plausível que, por exemplo, algumas pessoas tenham fortes sentimentos de insegurança, a despeito de usufruírem de situação financeira que a outros deixaria muito confortáveis. Também é possível que um artista passe horas a fio sem se alimentar, desafiado a completar sua obra.

2.2 Teoria de Herzberg:

Frederick Herzberg, na década de 60, focalizou a questão da satisfação para formular sua teoria. Segundo ele, existem dosi fatores que explicam o comportamento das pessoas no trabalho: os higiênicos e os motivacionais.

Fatores higiênicos localizam-se no ambiente de trabalho. São extrínsecos às pessoas.

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