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Comparaçao da “Utopia”, de Thomas More e a socidade da Dinamarca. Comparaçao: Brasil e Inglaterra XVI

Por:   •  26/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.313 Palavras (10 Páginas)  •  398 Visualizações

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Utopia e Dinamarca

    Ao compararmos a sociedade criada por Thomas Morus, no livro Utopia, com a sociedade da Dinamarca, podemos perceber que há muitas semelhanças entre elas. Por exemplo, os utopianos preferem a divisão dos bens entre todos, pois acreditam que isso garantiria a abundância para todos e não a concentração de riquezas nas mãos de um grupo pequeno. Na Dinamarca, não há essa divisão de bens, porem eles acreditam assim como os utopianos que as riquezas não devem ficar nas mãos de um grupo pequeno, por exemplo, não há muita diferença de salários entre os dinamarqueses. Isso também faz com que eles não precisam sacrificar a realização profissional pela força da grana. A igualdade esta muito presente nas duas sociedades. Os dinamarqueses e os utopianos prezam muito pela eficiência no trabalho, na Dinamarca, por exemplo, ficar horas trabalhando não é bem visto, pelo contrario, isso prova que você não é eficiente. Na Dinamarca, se alguém gosta de bancar a vitima, ficando até tarde trabalhando, é mais provável que receba um folheto sobre eficiência ou gerenciamento do tempo do que solidariedade. Para essas duas sociedades, trabalhar exageradamente é algo que não fara bem ao espírito e ao corpo. Para os Dinamarques e Utopianos, o trabalho e o lazer devem estar em harmonia.

    No âmbito religioso, na Utopia, não se pode prejudicar ninguém em nome da religião. A intolerância e o fanatismo são punidos com o exilio e a servidão. No entanto, aqueles que não tinham crença alguma eram vistos com desconfiança. Na Dinamarca, essa tolerância religiosa esta muito presente também, mais que na Utopia. Na questão da liberdade sexual, há uma grande diferença entre essas duas sociedades. Sexo no primeiro encontro e sexo casual são vistos como algo normal, na Dinamarca, coisa que não acontece em Utopia.  Sexo antes do casamento é punido com a desonra da família, no caso dos utopianos.

     Manter-se autêntico, independentemente do que seja moda e principalmente sem temer a opinião alheia é uma característica marcante dos dinamarqueses e fator importante para a satisfação pessoal. Os dinamarqueses tem um bom equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho no geral. Assim como os utopianos eles reconhecem que o modo como você decide passar a maior parte do seu tempo é importante.

    Para os utopianos a felicidade é alcançada através de prazeres bons e honestos, assim como para a maioria dos dinamarqueses. Sobriedade, praticidade, conforto sem luxo desnecessário, honestidade, esta muito presente nessas duas sociedades.

    Outro ponto que podemos analisar sobre Utopia e Dinamarca, é a politica nessas duas sociedades. Na Dinamarca, quanto menos regalias para os políticos melhor. Isso acontece também em Utopia, para os utopianos um governante que vive solitariamente no luxo e nos prazeres, enquanto a sua volta todos vivem em meio ao sofrimento e lamentações, estará atuando antes como carcereiro do que um rei. A Dinamarca, esta no topo dos países menos corruptos do mundo, a sociedade dinamarquesa controla bem os políticos. Há sim corrupção na nela, mas não é nem um pouco comum, isso vem da educação, da família e do fato que as pessoas ganham suficiente para viver com dignidade. Como já foi dito, há uma boa distribuição de renda na Dinamarca, ela gera menos conflito social e consequentemente menos violência. Os dinamarqueses pagam altos impostos, mas eles têm o retorno. O comportamento dos político, na Dinamarca, é muito observado pelos dinamarqueses, eles devem ser exemplo de tudo, exemplo de não gastar dinheiro demais, não esbanjar, sempre ser o mais educado, e outras coisas mais.

    A Dinamarca é um  democracia representativa e uma monarquia constitucional, desde a adopção da constituição de 1849. O monarca é formalmente o chefe de estado, com um papel essencialmente cerimonial. Entre as sua competências, está a capacidade de indigitar o primeiro-ministro, sendo este a personalidade com maior apoio parlamentar. O governo, formado pelo referido candidato a primeiro-ministro, pode necessitar de um voto de confiança do parlamento (tillidsvotum). O poder executivo é exercido pelo governo dinamarquês, através dos ministros, sendo o primeiro-ministro um "primeiro entre iguais" (primus inter pares).

O poder legislativo está investido no parlamento, conhecido como Folketing, que consiste de (não mais de) 179 membros. As eleições para o parlamento têm geralmente lugar a cada quatro anos, mas o primeiro-ministro pode convocar eleições antecipadas.

    Em Utopia, trinta famílias fazem, todos os anos, a eleição de um magistrado, chamado sifogrante na antiga linguagem do país e filarca na moderna. Dez sifograntes e suas trezentas famílias obedecem a um protofilarca, antigamente denominado traníbora. Finalmente os sifograntes, em número de mil e duzentos, após o juramento de dar os seus votos ao cidadão mais virtuoso e mais capaz, escolhem por escrutínio secreto e proclamam príncipe um dos quatro cidadãos propostos pelo povo; porque a cidade sendo dividida em quatro seções, cada quarteirão apresenta seu candidato ao senado. O principado é vitalício, a menos que recaia sobre o príncipe a suspeita de aspirar à tirania. Os traníboras são nomeados todos os anos, mas só por graves motivos são eles mudados. Os outros magistrados são renovados anualmente.

     A politica em Utopia e na Dinamarca, é levada muito a serio. Eles procuram colocar pessoas excepcionas para representa-los.

Brasil e Inglaterra XVI

   

     A Inglaterra do século XVI encontrava como palco um país capitalista, que passava por uma revolução comercial. Nesse período, a economia inglesa era baseada na circulação de mercadorias e as relações feudais ainda existiam. O absolutismo inglês desse período já mostrava um certo enfraquecimento da monarquia, pois o rei tinha seu poder limitado pela atuação do parlamento, o que tornava a centralização política da figura do rei equilibrada com a descentralização do poder.

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