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Fichamento de "A utopia" de Thomas More

Por:   •  8/11/2015  •  Resenha  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  3.957 Visualizações

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Fichamento do livro “A Utopia”, Livro Segundo,  de Thomas More

        O segundo livro da obra “A Utopia” é uma descrição de uma sociedade perfeita, de uma república ideal, a qual, simbolicamente, é uma crítica, uma antítese, à ilha da Inglaterra. Essa dita sociedade se auto-regula contra os males e a injustiça. Há um grande debate à respeito da propriedade privada. Tendo em vista que More acredita que a igualdade pode somente ser alcançada graças à inexistência da propriedade privada, ele cria, em sua ilha utópica, uma sociedade que tudo compartilha, como suas casas e a sua produção alimentícia.

Utopia, como é chamada a república perfeita de Thomas More, é uma ilha dividida em 54 cidades, as quais possuem língua, costumes, organização e leis iguais, sendo igual também a distribuição de terras entre os habitantes. As cidades são compostas de famílias agrícolas que são representadas por um filarca, os quais devem obedecer a um protofilarca. São os filarcas que elegem o príncipe. A administração da ilha é responsabilidade, portanto, do príncipe e dos protofilarcas, além de uma espécie de conselho formada por três velhos sábios de cada cidade, que se reunem anualmente para discutir os negócios do país.

Todos os cidadãos de Utopia aprendem a arte da agricultura e todas as famílias são produtoras. A produção é dividida igualmente entre todas as cidades e o excedente é comercializado com outros países. Além da agricultura, os cidadãos podem aprender algum outro ofício a sua escolha. A jornada de trabalho é de seis horas diárias, três durante a manhã e três durante a tarde. Além desses ofícios, todos devem se exercitar à fim de estarem preparados para uma eventual guerra, apesar de os utopianos abominarem a mesma.

Com relação à liberdade. Os indivíduos são livres para circularem no país e fazer viagens, desde que informem às autoridades. É livre também a escolha religiosa, sendo que, apesar de existirem diferentes pensamentos religiosos, eles tendem a unificar-se. Já a liberdade física dos cidadãos é garantida desde que não se cometam crimes, tendo em vista que a escravidão é a penalidade para quase todos os crimes

Por fim, o autor conclui que a Ilha de Utopia é a única república verdadeira, na qual os interesses pessoais são postos de lado visando o bem geral da coletividade. Nesta ilha tudo é dividido, os bens pertencem a todos, sendo inexistente a propriedade privada, e não falta nada a ninguém, até mesmo a fortuna do Estado é dividida igualmente entre todos.

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