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Conhecendo Um Pouco Sobre Libras

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Por:   •  5/6/2013  •  1.899 Palavras (8 Páginas)  •  871 Visualizações

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SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO.

2. SURDEZ – ASPECTOS MÉDICOS.

3. HISTÓRICO.

4. LIBRAS E BILINGUISMO.

5. ASPECTO CULTURAL E IDENTIDADE SURDA.

6. SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA ALUNOS SURDOS.

6.1. Exemplos práticos de atividades.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

8. BIBLIOGRAFIA:

1. Introdução:

Este trabalho tem a pretensão de apresentar a surdez em suas perspectivas médica, educacional e cultural, abrangendo a Língua brasileira de Sinais e a cultura surda a fim de uma melhor compreensão linguística. Aceitar e aprender a LIBRAS significa aceitar e respeitar a pessoa portadora da surdez na sua original forma de comunicação aceitando e introduzindo-a em todos os segmentos sociais, facilitando a inclusão social para as pessoas surdas por consequente quebrando as barreiras da comunicação.

2. SURDEZ – ASPECTOS MÉDICOS:

Em termos médicos é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. Também classificada de deficiência auditiva. Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva: Perda auditiva leve, não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida, sem necessidade do aparelho auditivo.

Preda auditiva moderada: pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega ao impedimento da fala.

Perda auditiva severa: interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem.

Perda auditiva profunda, sem intervenção a fala dificilmente irá se ocorrer.

As causas da deficiência são: condutiva, mista e neurosensorial.

3. HISTÓRICO:

Desde a antiguidade até os dias atuais a história dos surdos sofreu várias mudanças. Antigamente no Egito os surdos eram adorados, pois eram considerados como interlocutores entre os deuses e faraós, já na China eram lançados no mar e na Grécia eram vistos como seres incompetentes, sendo assim marginalizados, sabemos que também na antiguidade pessoas nascidas com alguma deficiência poderiam até serem sacrificadas, as Leis Régia do século IV d.C., que era uma espécie de codificações de todos os costumes políticos e sociais entre outras coisas regia que o pai era obrigado a sacrificar seu filho caso nascesse com alguma deformação e de acordo com a igreja acatólica os surdos não tinham alma sendo privados então de vários direitos por não poder participar dos sacramentos. Com o passar do tempo à humanidade foi evoluindo dando uns passos para frente e outros para trás.

A primeira citação sobre instruir o surdo, data do século XIV, feita pelo escritor e advogado Bartolo dela Marca d’Ancona, que acreditava que os surdos poderiam ser instruídos por meio de língua de sinais e ou língua oral, porém o primeiro a deixar claro que os surdos podiam e deveriam ser educados foi o médico Girolamo Cardano, que assim como outros educadores contribuíram para construção da história dos surdos e da língua de sinais: Juan Pablo Bonet, Adde Charles Michel de L’Epée, Rodolfo Agrícola, entre outros. Com o surgimento desses educadores tornou-se válida á ideia de que os surdos poderiam ser educados através da língua de sinais.

Por volta de 1760, foi fundada por Michel de L’Epée a primeira escola pública para surdos, o “Instituto de Surdos e Mudos de Paris”, onde os mesmos poderiam ser vistos como sujeitos racionais, porém apesar das boas evidências da língua de sinais depois do Congresso de Milão a língua oralista tornou-se um por um tempo o melhor método de ensino para os surdos. Em 1880 na realização do II Congresso Internacional em Milão onde a linguagem gestual foi praticamente banida das escolas.

Tempos mais tarde com o fim do oralismo e novos métodos de ensino gestual houve a valorização do surdo como ser histórico-cultural sendo vistos desse modo pelos ouvintes.

Muitos foram aos acontecimentos que marcaram a história dos surdos pontuaremos aqui dois que foram fundamentais nesta trajetória: O surgimento de órgãos e entidades que auxiliam no fortalecimento da comunidade surda, o segundo aspecto é a legislação que vem garantir os direitos adquiridos pelos surdos no decorrer dos tempos.

4. LIBRAS E BILINGUISMO:

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) teve inicio no Brasil por voltas de 1980 no Rio de Janeiro e São Paulo e não é falada em nenhum outro país. A partir da lei 10.436, o governo brasileiro reconhece libras, como a língua, e os surdos tem o direito nas instituições educacionais que às aulas sejam ministradas em libras, pelo menos com a presença de um interprete. Pois a surdez não interfere no desenvolvimento cognitivo é no artigo 1º reconhecida como meio legal de comunicação e expressão, sendo a mesma de suma importância para sua comunicação com os ouvintes e entre si. Neste contexto surgi então o bilinguismo, modalidade educacional adaptada à instrução dos surdos, e que propicia acessibilidade a Língua de Sinais no contexto escolar de alunos surdos atendendo suas necessidades linguísticas, e possibilitando-lhe o entendimento da língua majoritária, no caso do Brasil, a Língua Portuguesa.

O bilinguismo propicia a reflexão acerca das práticas pedagógicas sob o ponto de vista do compartilhamento de uma língua peculiar, a Língua de Sinais, que depende do contato entre os pares surdos e da identificação com a comunidade de surdos, além do ensino da Língua Portuguesa durante o processo da escolarização.

A implementação do bilinguismo nas escolas é um processo que engloba professores, alunos e as famílias, pois é requerido a de experiências desconstrução de mitos sobre a pessoa surda, contato com os artefatos.

A libra possui como base dois parâmetros principais e secundários classificados

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