Coragem Para Liderar Bené Bronw

Coragem para liderar – Bené Brown

Escolhi o livro coragem para liderar da escritora Bené Brown que retrata o líder não como um ser perfeito, herói e imbatível, mas como um humano vulnerável que apresenta suas vulnerabilidades. Ser um líder é ser vulnerável. É ter empatia, é estender a mão a quem precisa e ajudar aquele que tem dificuldade. A vulnerabilidade não é fraqueza. É a emoção que sentimos em períodos de incerteza, insegurança e exposição emocional. Um exímio líder sabe lidar com a vulnerabilidade na sua vida e não a encara como algo que lhe atribui fraco, mas como lhe define humano e corajoso. A coragem é contagiosa, não se pode alcançar a coragem sem encarar a vulnerabilidade. Um líder de verdade aceita a dificuldade. A coragem pode ser combinada em 4 grupos de habilidades que podem ser ensinadas, observadas e mensuradas tais como: Encarar a vulnerabilidade, viver de acordo com nossos valores, desafiar a confiança e aprender a crescer.

Ao decorrer o livro faz um chamado a coragem e relata sobre o poder e a sabedoria de servir os outros, me fez lembrar das palavras de Jesus em Marcos 10:42-45:

Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos".

O ser humano é um ser sociável, não foi feito para viver sozinho. A solidão aflige e perturba a mente do indivíduo. os líderes precisam dedicar uma quantidade razoável de tempo para lidar com medos e sentimentos, ou vão desperdiçar uma quantidade exorbitante de tempo tentando gerenciar comportamentos ineficientes e improdutivos. Jesus como exímio líder sempre buscava diretamente da fonte direcionamentos de como gerenciar seus próprios sentimentos e desejos. O pai. É ele a fonte inesgotável de toda coragem, animo, destreza e vigor. Jesus estava conectado com o pai constantemente e através dele buscava sabedoria para liderar seus discípulos. Jesus não vivia sozinho. Ele tinha o pai e seus discípulos o que fazia dele um ser altamente sociável, mesmo assim demonstrou ser vulnerável quando chorou pela morte de lazaro, quando se entristeceu ao prever a cidade de Jerusalém ser destruída e quando teve compaixão pelos outros. Esses

são alguns dos atributos que Brown aborda em seu livro a respeito da composição de um líder.

Líderes com armadura ou com ousadia? Alguns líderes vestem armaduras que apenas protegem seus egos inflados. E agem como: ser um sabe-tudo e estar sempre certo; esconder-se atrás do cinismo; usar a crítica como forma de autoproteção; liderar por meio do sofrimento; liderar por meio de obediência e controle. entre outros. Em contrapartida os que agem com ousadia: estabelecem limites e encontram o conforto verdadeiro; são aprendizes e fazer bem-feito; contribuem e correm riscos; sabem seu valor; lideraram usando o coração segundo o coração de Deus; demonstram e apoiam o descanso, a descontração e a recuperação; demonstram e encorajam o empenho saudável, a empatia e a autocompaixão. Já faz algum tempo que não observamos líderes ousados, atualmente notamos em sua maioria a ascensão de líderes com armaduras, têm medo de se se considerarem vulneráveis pois acham que é sinônimo de fraqueza, quando sabemos que não é. Precisamos seguir o exemplo de paulo que foi um líder que não tinha medo e era vulnerável. Apesar de não se considerar forte admitia que quando se sentia fraco era aí que ele era forte. Não temia a morte, todavia se alegrava no senhor no sofrimento. Quem dera fossemos líder assim, ousados, temorosos no senhor e que se desvia do mal.