DIACONATO OK

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1 – APRESENTAÇÃO

A CEIA, no cumprimento da Palavra e na consecução de seus objetivos estatutários, separa, independente de ser casais ou não, Diáconos e Diáconisas, para as diversas atividades no âmbito espiritual, evangelização, oração, na ordem do culto e ministrações, como também na parte administrativa e social da Igreja.

O Diácono é um servidor da Igreja, deve estar preparado e apto para toda boa obra, tudo no interesse do bom funcionamento da Igreja e no engrandecimento do Reino de Deus.

O Diácono é um Oficial da Igreja, o braço direito da equipe pastoral e a sua postura será observada, as suas orientações podem convencer, mas seu testemunho pode e deve arrastar.

É um posto avançado, deve sempre estar alerta na observação das astutas ciladas do inimigo com a Igreja, evitando sempre a discórdia e buscando incansavelmente a harmonia e a paz.

O Diácono deve ter o caráter de um Soldado de Cristo, deve ser forte na graça do Senhor, de um só propósito, deve ser disciplinado, tudo suportando e contribuindo para a salvação dos eleitos, uma pessoa segura nas promessas de Jesus Cristo e sadio na fé, buscando a santificação, e sendo Servo.

Pr. Hélio Martins

II – ORIGEM E DEFINIÇÕES DO MINISTÉRIO DIACONAL

A – ORIGEM BÍBLICA – (Atos 6:1,6)

“1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.

2  Então, os Doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: “Não é sensato razoável que nós abandonemos a Palavra de Deus, para servir às mesas.

3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós Sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço.

4 e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra.

5 O parecer agradou a toda comunidade; e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.

6 Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.”

Após a leitura do texto bíblico, compreendemos que o diaconato foi um ministério cristão que se originou de uma necessidade, um fato social bíblico: o socorro às viúvas.

Outros fatores, como o crescimento da igreja, o descontentamento social, o comprometimento do ministério apostólico e a organização da igreja, foram algumas das razões que levaram os Apóstolos a instituírem o Diaconato como um ministério necessário ás Igrejas.

A palavra Diácono é originada do vocábulo grego diákonos e significa, etimologicamente, ajudante, servidor.

O Diácono é um servidor, mas pode também ser considerado como um Ministro, uma vês que a principal essência do ministério diaconal cristão é o serviço.

B – NATUREZA DO DIACONATO

O que é diaconato? Um ofício ou um ministério? Os dois:

• Um ofício, porque sua função é claramente limitada: suprir as necessidades da Igreja.
• Podemos afirmar que o ofício básico do diácono é cuidar do bom funcionamento da Igreja e a assistência social.
• Um ministério, pois é uma função eclesiástica exercida por aqueles biblicamente vocacionados, chamados e ordenados.

III – REQUISITOS BÁSICOS PARA O OFÍCIO DO DIACONATO SEGUNDO A IGREJA

A – QUALIDADES PESSOAIS

1. Homem ou mulher com mais de 21 anos, casado ou solteiro;
2. Ter bom testemunho diante da comunidade;
3. Ter personalidade equilibrada;
4. Ter capacidade de liderança;
5. Ter espírito de equipe;
6. Ter sensibilidade especial no tratar com amor as pessoas;
7. Ter a capacidade pessoal de aceitar ser ou não ser um Diácono ou uma Diaconisa;
8. Ter o conhecimento que o Ministério do Diácono é voluntário;
9. Ter a compreensão clara e transparente das prioridades humanas:
10. (1º Deus – 2º Família - 3º Igreja, Obra - 4º Trabalho – 5º Amigos)

B – QUALIDADES FAMILIARES

1. Ter a compreensão que a família é indispensável na vida do homem;
2. Ter estabilidade matrimonial (testemunho);
3. Ter aprovação e apoio da família;
4. Ter uma vida familiar harmônica;
5. Ter o entendimento de que o homem é o sacerdote do seu lar;
6. Ser fiel ao seu Cônjuge
7. Educar seus filhos diante da sociedade, tornando-os cidadãos exemplares.

C – QUALIDADES ESPIRITUAIS

1. Ter confessado Jesus Cristo como seu único salvador;
2. Ser membro da CEIA e de uma célula;
3. Ter conhecimento das doutrinas da Igreja;
4. Ter compromisso com a visão da Igreja;
5. Ter maturidade na fé;
6. Ter espírito de oração;
7. Ter espírito de obediência;
8. Ter espírito de servir;
9. Ser um discípulo de Jesus Cristo;
10. Deve conservar-se firme na revelação graciosa de Deus, com a consciência pura, sem contaminações intelectuais, espirituais e morais (2 Tm 3:9).

“Mas, irmãos, escolhei dentre vós Sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço.” (Atos 6:3)

IV – REQUISITOS BASICOS PARA O OFÍCIO DE DIÁCONO SEGUNDO A BÍBLIA

(Atos 6:3 e 1 Timóteo 3:8-13)

A – TER BOA REPUTAÇÃO

1. Deve ter procedimento sério em todas as suas ações;
2. Deve ser digno de respeito e admiração por parte da igreja;
3. Deve ter uma vida decente e ser cumpridor de suas obrigações legais perante Deus e a sociedade (Atos 6:3);
4. Como todo bom cristão, precisa e necessita ser cheio do Espírito Santo, para desempenhar suas atividades dignamente, demonstrando alegria, paz, amor, longanimidade, mansidão, etc.;
5. Deve buscar sabedoria do alto, concedida pelo Espírito Santos, para ter discernimento de como resolver os problemas que existem no cotidiano da Igreja.
6. Não pode ser uma pessoa que lucra desonestamente;

O lucro em si não é pecaminoso, contudo ele pode se tornar vergonhoso se sua obtenção é duvidosa ou passa a ser o objetivo primário em detrimento da Glória de Deus;

1. Não deve ser um difamador ou mexeriqueiro;
2. Não deve ser alguém que pensa uma coisa e diz outra totalmente diferente;
3. Não deve ser uma pessoa que diz algo a uma pessoa e algo diferente para outra;
4. Deve ser contra o uso de bebida alcóolica (beber socialmente pode ser só o começo de um problema);
5. Deve ter cuidado absoluto com toda e qualquer questão financeira da Igreja, a fim de que nada venha trazer-lhe vergonha diante da Igreja.

“Da mesma sorte os Diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância” (1Tm 3:8)

B – SER PRIMEIRAMENTE EXPERIMENTADO E VOCACIONADO

1. A conduta do Diácono deve ser tão boa que ninguém tenha do que o acusar;
2. O reconhecimento deve ser por parte da igreja e também da sociedade;
3. A experiência refere-se ao período de envolvimento na obra, na visão geral da Igreja:

“Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se (eles) se mostrarem irrepreensíveis, que exerçam o diaconato”. (1Tm 3:10)

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