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DOCUMENTÁRIO JORNALÍSTICO EM VÍDEO NOVAS PESQUISAS DE ROBÓTICA EM SÃO PAULO

Por:   •  16/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.086 Palavras (13 Páginas)  •  322 Visualizações

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 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

BRUNO MOURA

CARLA REIS

GIULIA BATISTON

JESSICA RODRIGUES

VERYDIANA SOUZA

DOCUMENTÁRIO JORNALÍSTICO EM VÍDEO

NOVAS PESQUISAS DE ROBÓTICA EM SÃO PAULO

São Paulo

2016

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. A origem da robótica no mundo

O termo Robótica foi acidentalmente criado por Isaac Asimov, em 1941 no livro “O Mentiroso”. Autor e cientista apaixonado pela ideia da coexistência entre máquinas e homens, foi autor de diversos títulos sobre o assunto, entre eles, “O Homem Bicentenário” e talvez, o mais conhecido de todos, “Eu, Robô”.

Entretanto, a ideia de uma máquina automata já habitava o imaginário humano bem antes da chegada de Asimov. Podemos dividir a história da robótica em uma linha evolutiva de quatro partes: Robótica na antiguidade, Idade Média, Renascença e Revolução Industrial e Robótica no século XX.

Existem diversos relatos sobre autômatos na Antiguidade. O engenheiro Heron, de Alexandria, já havia proposto a existência de seres mecânicos em seus livros Pneumatia e Automata na Grécia Antiga. De fato, o mesmo chegou a criar uma máquina de engrenagens movida a trigo que rodava por um palco apresentando um teatro de fantoches.

Acredita-se que a primeira máquina automata seja a Máquina de Antícera. Encontrada em 1901 por um grupo de mergulhadores na região da ilha grega de Antícera e datado de 87 a.C., a máquina não recebeu muita atenção até 1958, quando Derek J. de Solla Price, professor de história da Universidade de Yale, analisou a máquina e percebeu que a mesma possuía ponteiros e engrenagens. A máquina logo revelou-se um relógio/calendário que, além de marcar as horas, calculava a órbita lunar, solar e de mais cinco planetas próximo à Terra. Acredita-se que a máquina encontrada em Antícera não seja a única a ter sido criada. Por ser feita de bronze, um material extremamente útil e de fácil reciclagem, é provável que as outras máquinas tenham sido desfeitas e transformadas em outras peças. A Máquina de Antícera só teria sobrevivido por ter se perdido no mar, longe do alcance de sucateiros.

Mas não é só na Grécia que se encontram citações à autômatos. Uma estátua de Memnon, rei da Etiópia soltava um som melodioso quando atingida por raios de sol. Shu, rei da China, teve um pombo de madeira e bambu que voava. A Carroça Que Aponta Para o Sul, um dispositivo chinês que não importava a direção que estava indo, sempre apontava para o sul. Remontando para 2600 a.C., foi considerado um pioneiro da navegação, auxiliando os chineses na travessia do deserto de Gobi. E muitos outros dispositivos que foram criados eram inspirados em animais e figuras humanoides com sistemas simples de movimentos.

Durante a Idade Média, grande parte das invenções vieram do Oriente Médio, mais especificamente de Bagdá. No século VIII, Jãbir ibn Hayyãn, um alquimista muçulmano escreveu um livro chamado Livro das Pedras, no qual descrevia fórmulas e instruções para a criação de animas que seriam inteiramente controlados por seus criadores.

Em 827, o califa (líder de uma determinada comunidade islâmica) Al-Ma’mun, possuía em seu palácio em Bagda duas árvores, uma de prata e outra de ouro. Nos galhos haviam pássaros de metal que cantavam automaticamente. O califa Abássido Al-Muqtadir também possuía uma árvore de ouro em seu palácio, mas os seus pássaros não apenas cantavam como também batiam as assas.

Al-Jazari, inventor islâmico, descreveu em seu “Livro do Conhecimento de Dispositivos Mecânicos Engenhosos”, máquinas e autômatos humanoides construídas por ele. Entre esses autômatos havia um de figura feminina que permanecia próximo de uma pia com água e auxiliava na lavagem de mãos. Quando a pessoa puxava uma alavanca, a agua que estava na pia era drenada, e o autômato enchia a pia novamente. Al-Jazari também criou outro dispositivo similar “a fonte pavão”. Um sistema um pouco mais complexo que, além de trocar a água, também oferecia sabão e toalhas.

Durante a Renascença o interesse entre autômatos cresceu exponencialmente, especialmente após a tradução dos textos de Heron para o latim e o italiano.

Por volta de 1495, Leonardo da Vinci descreveu autômatos mais complexos dos que haviam sido criados até então. Em 1515 ele criou um autômato para celebrar uma união entre a França e a cidade italiana de Florença. O leão – símbolo de Florença – andava sozinho, e quando o rei açoitava o animal com um pequeno chicote, seu peito abria revelando uma flor de lis – símbolo da monarquia francesa.

O leão desapareceu e Da Vinci não deixou nenhum esboço ou descrição de como funcionava. Entretanto, em 2010 Renato Boaretto recriou o leão para uma exposição voltada para Leonardo da Vinci no Château du Clos Luce.

Já a Revolução Industrial foi um passo muito importante para história da robótica. Foi quando as fábricas começaram a incorporar máquinas para sua produção. Grandes fábricas têxtis começam a utilizar maquinas de tear, por sua rapidez e precisão, não necessitando mais utilizar o serviço braçal e aumentando em larga escala a capacidade de produção. Com isso, o interesse em buscar novas tecnologias que permitissem produção em larga escala aumentou.

Mas este avanço só veio a acontecer no século XX, quando surgiram as primeiras criações de máquinas capazes de realizar funções com maior agilidade unindo-se a outras máquinas então criadas durante a Revolução Industrial.

 Braços mecânicos que auxiliavam nas produções das fábricas, foram, por exemplo, um dos avanços que se tornou mais preciso. Surgem também os robôs conhecidos como humanoides, aqueles que retratam o homem fisicamente e são automotivos, ou seja, não precisam de uma pessoa guiando ou controlando seus movimentos. São altamente criados para conseguir distinguir e realizar escolhas.

Foi apenas nos últimos cem anos que houve verdadeiras mudanças na tecnologia capazes de levar a criação de robôs.

2.2 A Robótica no Brasil

Ainda que em outros países existam grandes avanços acontecendo – basicamente desde o século passado – o Brasil ainda engatinha quando o assunto é robótica. Introduzido em meados do século XXII, até os dias atuais falta investimento e recursos para o estudo da robótica.

O CROB – Centro de Robótica de São Carlos, foi o primeiro centro de robótica no país. Inaugurado em 2013, o CROB reúne profissionais e pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos e do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC). As pesquisas são recentes, ainda que promissoras. (PRIMEIRO...,2013)

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