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Desafio Familia e Sociedade

Por:   •  23/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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ANHANGUERA UNIDERP - JUNDIAÍ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS NORTEADORAS:FAMÍLIA E SOCIEDADE; SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO; LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS; DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL.

        

Hilma de Jesus Alcântara - RA 7925691594

Patrícia Helena de Medeiros - RA 7376560867

Silvana Sprenger - RA 9978020956

Sueli de Fátima Pereira Savieto - RA 7306550457

Tutora a Distância: Wanda Marques da Cruz

Tutora Acadêmica: Maria Marcela Arvigo Pires de Castro

VIABILIZAR O PEIXE A QUEM LHE É DE DIREITO

JUNDIAÍ/SP 2017

CARTA AO PREFEITO

Mufuruca do Sul, abril de 2017.

Exmo. Sr.

Cremildo Afonso Cremencio

Prefeito da Cidade de Mufuruca do Sul

Excelentíssimo Prefeito

A Assistência Social deste município, consciente de suas atribuições, vem, através desta, muito respeitosamente, expor à vossa excelência a função do assistente social bem como reza o Capítulo 1”Das Relações com os Usuários” em  Artigo 5º-São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários do Código de Ética do Assistente Social, a) contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais; b) garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e conseqüências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e as crenças individuais dos profissionais resguardados os princípios deste Código, frente ao exposto o assistente social em suas funções não pode se negar ao usuário o direito de ser inserido em programas, sendo ele homossexual ou heterossexual.

É sabido que a situação econômica do país está abalada, o que pressupõe cautela no uso de verbas públicas. Mas, não se pode abandonar à própria sorte as pessoas em situação de vulnerabilidade. E nisto, entra o trabalho da assistência social.

A argumentação de que é preciso “ensinar a pescar ao invés de dar o peixe” é válida e devemos empreender neste projeto a fim de colocarmos o maior número possível de munícipes no mercado de trabalho, uma vez que é um dos objetivos desse órgão. Mas, num momento de emergência, em que o cidadão se encontra em situação impeditiva para uma recolocação e sente fome, alimentar-se é primordial. E o assistente social tem como função dar assistência a esta pessoa, uma vez que os programas federais são destinados a este fim.

Cabe salientar, que ao se investigar a situação de vulnerabilidade do cidadão para sua inclusão nos programas de benefícios é vedado ao assistente social qualquer tipo discriminação, não importando o tipo de arranjo familiar, visto ser reconhecido que a família de hoje apresenta diversas formações não ficando de fora os casais homo afetivos. Ao fazê-lo estaria o assistente infringindo a legislação em vigor e o código de ética profissional.

Outrossim, com o objetivo de fazer uma cidade cada vez melhor, nosso trabalho, na medida do possível,  deve ser conjunto para alcançar melhores resultados, o que não implica que um possa impor barreiras ao outro,  pois há que se   respeitar a autonomia de cada um.

Pelo exposto, segue abaixo, textos para maiores esclarecimentos.

 NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

 

Na sociedade moderna, no Brasil inclusive, as novas configurações familiares mudaram, e o modelo convencional, homem x mulher unidos pelo casamento e seus filhos, já não é suficiente para englobar o conceito de família. Hoje, o que define estes novos arranjos familiares são as chamadas “famílias plurais”.

Numa reorganização familiar apresenta-se casais heterossexuais (com ou sem filhos), que nem sempre permanecem unidos a vida inteira. Tem-se a chamada família nuclear (composta por pai, mãe e filhos). Extensa (incluindo três ou quatro gerações), adotadas(multiculturais), monoparental (chefiada só por um dos genitores), reconstituídas (após a separação conjugal), casais homossexuais (com ou sem filhos) e várias pessoas vivendo juntas, sem laços consangüíneos, mas com forte comprometimento mútuo, características estas, que Dias (2007) define como “famílias eu demonistas”. E por fim, há ainda a existência das famílias Ana parentais  e paralelas (extraconjugal).(DIAS 2007).

A IMPORTÂNCIA DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS COM RELAÇÃO À SITUAÇÃO

DE VULNERABILIDADE.

No Brasil, é grande o número de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade como ausência de renda, as discriminações por deficiências, por idade, de gênero, São riscos que decorrem de situações “instaladas no campo relacional da vida humana” associados à (in)sustentabilidade de vínculos sociais e às incertezas sociais. (SPOSATI, 2007, p. 449).

Neste contexto, os benefícios sociais são de extrema importância a estas pessoas, que, muitas vezes, contam apenas com este auxílio para sua subsistência. Portanto, a manutenção de programas e projetos de proteção social devem continuar a ser ofertados (entenda-se a renda) pois, toda pessoa tem o direito de ter sua dignidade humana respeitada.  Além do mais, não são apenas as provisões materiais que são promovidas com este benefício, há também a promoção da autoestima, autonomia e inserção social.  

Conclusão

Diante do mencionado, fica entendido, portanto, que não será por mim atendido o pedido feito pelo Excelentíssimo sr. Prefeito, vez que tenho razões mais que suficientes para dar continuidade a meu trabalho de atendimento social às famílias em situação de vulnerabilidade deste município, não havendo nenhum tipo de empecilho com relação ao arranjo familiar a que se configure e faça parte.

Saliento que continuarei a honrar meus compromissos de forma ética e visando o bem maior da população.

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