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Diferença Entre Midia E Exposição

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Por:   •  24/3/2015  •  424 Palavras (2 Páginas)  •  124 Visualizações

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Não se trata de uma teoria e sim de um conjunto de premissas que partiram da oposição às perspectivas sociológicas clássicas que diferenciavam os conceitos de indivíduo e sociedade.Tratar indivíduo e sociedade separadamente é uma bifurcação enganada.O objetivo da perspectiva do Interacionismo Simbólico é pensar na junção e na construção mútua de indivíduo e sociedade. A linguagem, os símbolos e os sentidos ocupam lugar central nessa proposta. Segundo Mead, “mente”, “eu” e “sociedade” são aspectos do mesmo fenômeno: a ação social.A ação social, ou seja, a intervenção das pessoas no mundo, é o eixo de análise da vida social.Um outro ponto central na estruturação desse pensamento é a concepção de indivíduo enquanto sujeito, ator social, responsável por ações e representações.

Para Mead, sociedade é um aglomerado de ações reciprocamente referenciadas por parte de seus membros.Na associação humana, o ator deve perceber a intenção do outro e construir uma resposta baseada nessa suposta intenção.Essa, porém, não é uma simples resposta, e sim uma interpretação do comportamento e do ajustamento de sua própria intervenção.Isso é possível apenas quando os gestos e a externalização do outro possui significados.Gestos simbólicos são aqueles que traduzem intenções, e que têm significado.Dessa forma, Mead afirma que o comportamento cooperativo humano é possível através do uso de símbolos e da linguagem que são aprendidos em conjunto.O conceito de “eu” (ou self) diz respeito à construção e presença do sujeito no mundo e à sua singularidade.A individualidade é resultado da construção e da mistura de componentes internos e externos.

O outro generalizado é um processo no qual o self é formado por meio da internalização da expectativa dos outros sobre os indivíduos, ou seja, as pessoas se vêm com o olhar dos outros.Esse processo envolve duas fases diferentes: “eu-mesmo”, que corresponde à parte desorganizada, impulsiva, espontânea, criativa de cada indivíduo; e o “mim”, que é relacionado à internalização do outro generalizado.

“Mente”, para Mead, é o diálogo consigo mesmo, ou seja, a capacidade de fazer indicações a si próprio através da linguagem.

Além de ser um lugar que processa os impulsos internos ou os estímulos de fora recebidos pelos indivíduos, a mente é o processo que faz interagir essas tendências.

O modelo triádico de Mead rompe com a bifurcação de indivíduo e sociedade e marca a centralidade conceitual de interação.

Por fim, com base na revisão empreendida, que permitiu identificar diferentes pontos de vista acerca da abordagem interacionista simbólica, conclui-se que sua evolução e fortalecimento ao longo do tempo contribuíram para que pudesse se sustentar como uma perspectiva teórica com amplas possibilidades de aplicação nos estudos da vida social.

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