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Diferenças entre Vygotsky e Piaget

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Por:   •  12/10/2014  •  Tese  •  1.862 Palavras (8 Páginas)  •  457 Visualizações

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1-diferença do que é jogo: para Piaget

Para vigotsky

Diferenças entre Vygotsky e Piaget

Esta idéia de transformação criadora é completamente diferente da idéia de Piaget de assimilação do real ao eu. Tanto em Vygotsky como em Piaget se fala numa transformação do real por exigência das necessidades da criança, mas enquanto que para Piaget a imaginação da criança não é mais do que atividade deformante da realidade, para Vygotsky a criança cria (desenvolve o comportamento combinatório) a partir do que conhece, das oportunidades do meio e em função das suas necessidades e preferências.

Como afirma Palangana (1994) as concepções de Vigostky e Piaget quanto ao papel do jogo no desenvolvimento cognitivo diferem radicalmente. Para Piaget (1975) no jogo prepondera a assimilação, ou seja, a criança assimila no jogo o que percebe da realidade às estruturas que já construiu e neste sentido o jogo não é determinante nas modificações das estruturas. Para Vygotsky o jogo proporciona alteração das estruturas.

De acordo com as concepções de Vygotsky, uma prática pedagógica adequada perpassa não somente por deixar as crianças brincarem, mas, fundamentalmente por ajudar as crianças a brincar, por brincar com as crianças e até mesmo por ensinar as crianças a brincar.

2- na educação infantil as brincadeiras deve ocupar o lugar,

Quais os principais aspectos que priorizam o brincar na educação infantil?

O brincar é ferramenta essencial e necessária ao processo de desenvolvimento

humano. O lúdico abrange o brincar e tem o mesmo sentido de infantil, diz respeito ao

“inútil” do ponto de vista imediato, refere-se à atividade em si mesma que não visa

algum outro fim, mas que tem grande importância no processo de desenvolvimento a

longo prazo (KISHIMOTO). O senso lúdico tem papel fundamental para o ser humano,

tanto no início como durante toda sua vida, devendo fazer parte do dia-a-dia de cada

um, pois favorece a construção prazerosa do viver e da convivência social.

A evolução lúdica, notadamente, nos primeiros anos de vida mostra que ao

brincar a criança desenvolve a inteligência, aprende prazerosa e progressivamente a

representar simbolicamente sua realidade, deixa, em parte, o egocentrismo que a

impede de ver o outro como diferente dela, aprende a conviver. O lúdico “não está nas

coisas, nos brinquedos ou nas técnicas, mas nas crianças, ou melhor dizendo, no

homem que as imagina, organiza e constrói” (Oliveira, 2000, p.10).

Temos notado que criar condições para o brincar está sendo transferido, cada

dia mais, do núcleo familiar para a esfera institucional mais ampla como creches,

escolas, centros de lazer, etc. No entanto, como a criança aprende a brincar muito

cedo, ela precisa de alguém, de um outro significativo, disponível para brincar com ela.

Mas será que o brincar é entendido e valorizado, principalmente pelas pessoas

que cuidam e educam as crianças? Em que medida essas pessoas dão espaço,

oferecendo tempo e oportunidades para o brincar? Procurar entender estas questões, 2

constituiu-se o núcleo central desta pesquisa que teve o objetivo geral de conhecer a

visão de educadores infantis sobre o brincar para crianças de 0 a 6 anos.

3-qual a importância de brincar no espaço educativo?

Temos várias razões para brincar, pois sabemos que é extremamente importante

para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança. É brincando que a

criança expressa vontades e desejos construídos ao longo de sua vida, e quanto mais

oportunidades a criança tiver de brincar mais fácil será o seu desenvolvimento. Segundo

Carneiro e Dodge (2007, pág. 59), “... o movimento é, sobretudo para criança pequena,

uma forma de expressão e mostra a relação existente entre ação, pensamento e

linguagem”. A criança consegue lidar com situações novas e inesperadas, e age de

maneira independente, e consegue enxergar e entender o mundo fora do seu cotidiano.

Atualmente as crianças entendem por brincadeira os jogos eletrônicos, fazendo

com que as mesmas não se movimentem e as deixando estáticas e com isso vão ficando

sedentárias e obesas. Com as brincadeiras tradicionais, como, por exemplo, pular corda,

elástico, pique alto, etc, fazem com que as crianças se movimentem a todo tempo,

gastando energia e dando liberdade para criar proporcionando alegria e prazer.

As razões para brincar são inúmeras, pois sabemos que a brincadeira só faz bem,

e só não entendemos porque em muitos lugares isso incomoda tanto algumas pessoas,

pais, professores..., sabemos que o brincar é um direito da criança, como apresentado na

Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, denominada Estatuto da Criança e do Adolescente,

acrescenta no Capítulo II, Art. 16°, Inciso IV, que toda criança tem o direito de brincar,

praticar esportes e divertir-se.

Então vimos que, a criança tem o direito de brincar pois está amparada por lei, e

esta é mais uma razão para brincar, além das inúmeras

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